Os postos de saúde de várias partes do país – em especial no Rio de Janeiro – estão lotados novamente de pessoas em busca de testes para diagnóstico da Covid-19. A autora desse post positivou pela primeira vez, após as três doses da vacina, na última quinta-feira (2/6). Diariamente, recebemos inúmeras notícias de pessoas próximas a nós contaminadas pelo coronavírus. Por mais que as manifestações clínicas estejam mais brandas –

Os casos de Covid em consultas por telemedicina aumentaram 136% em maio, em comparação a abril de 2022: foram cerca de 21.500 casos contra pouco mais de 9 mil no mês passado. É o que aponta levantamento realizado pela  Conexa, maior player de saúde digital da América Latina até ontem, dia 26. Os dados acompanham o crescimento de diagnósticos em todo o Brasil, já que relatório do Ministério da Saúde do último dia 17 indica uma alta de 33,6% em um mês.

Pacientes que estão com sintomas de tosse, coriza, febre, dores no corpo, na garganta, na cabeça e outros sintomas característicos, tanto da gripe como da Covid19, podem se beneficiar de uma consulta online, por meio da telemedicina. “Para que os pacientes se sintam mais seguros e evitem circular e transmitir o vírus, a saúde digital conta com profissionais especializados que podem fazer um diagnóstico rápido e assertivo”, destaca Gabriel Garcez, diretor médico de Conexa.

O diagnóstico de uma síndrome gripal pode facilmente ser feito por telemedicina, guiando toda a conduta médica. Na consulta online, o paciente pode receber prescrição de remédios, solicitação de exames e até os atestados para o necessário isolamento durante o período de contágio da doença. “Durante a consulta, o médico busca pelos sinais de alerta, como falta de ar e dor no peito e avalia se há a necessidade de indicação para uma avaliação presencial. A taxa desse tipo de encaminhamento é de cerca de 5%.”

Durante as últimas semanas de maio, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) alertou para a tendência de aumento de casos de Covid 19 em todas as regiões do Brasil. Segundo informações do Infogripe, publicado em 26 de maio, a doença foi responsável por cerca de 48% dos registros de Síndrome Respiratório Aguda Grave (SRAG) durante esse período. Com relação ao número de mortes causadas pela SRAG, 84% são referentes ao novo coronavírus.   

Para Luiz Werber-Bandeira, imunologista/alergista e docente do Idomed (Instituto de Educação Médica), as máscaras já estão indicadas em São Paulo e deverão ser usadas em locais fechados, porém ele aponta que a vacina diminuiu a gravidade da doença e reforça que muitos brasileiros ainda precisam tomar a terceira dose. Os idosos acima de 60 anos também precisam ir aos postos para a quarta dose. No Rio de Janeiro, o prefeito também recomenda a volta do uso das máscaras.

Ainda de acordo com o especialista, as crianças também devem usar máscaras em locais fechados e os pais e ou responsáveis devem imunizar aquelas que já podem ser vacinadas. Com a chegada do inverno, os idosos também deveriam se proteger da Influenza, cuja doença pode trazer diversas complicações nas pessoas que já contam com uma certa idade.

Aqui no Rio de Janeiro – segundo os dados do Panorama Covid 19, da Secretaria de Estado de Saúde, divulgado em 27 de maio – o cenário é de estabilidade com discretas variações nas taxas de positividade para doença. Nos meses de baixa temperatura e, consequentemente aumento de circulação de vírus respiratório, a taxa de positividade da Covid-19 deve girar em torno de 15% a 20%.

Com Assessorias

Shares:

Posts Relacionados

1 Comment

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *