Flor de limão para o tratamento holístico das pessoas que enxergam a vida de maneira amarga e precisam de uma forcinha extra para trazer a doçura de volta às suas vidas. A receita é de Rachel Lopes, jornalista, pesquisadora e escritora nas áreas de gastronomia floral, nutrição e empreendedorismo sustentável e colaborativo.
Quando criança, ela brincava de panelinhas preparando pratos de flores que colhia no jardim de sua casa. Hoje formada como chef natural formada pela NOS Escola e professora da instituição, promove um estilo de vida saudável, por meio de cursos, palestras, workshops e personal cooking. Neste sábado, 15 de julho, a partir das 10h, Rachel estará no Jardim do Pão, em Botafogo, Zona Sul do Rio, ministrando mais uma oficina.
A personal cooking resolveu trazer para a alta gastronomia todo o poder feminino das flores e florais e parar com essa história de que “flor só enfeita prato”! “Tem gente que nem sequer sabe que podemos comer flores. Acredito que as flores são atualmente subaproveitadas na gastronomia, apenas para decoração de pratos, enquanto elas podem dar cores, sabores e texturas aos alimentos, além das propriedades de cura que cada uma possui. Incremento com as essências para potencializar o efeito”, conta a jovem empreendedora.
Propriedades médicas e terapêuticas
Segundo ela, a gastronomia floral, que utiliza as flores comestíveis na preparação dos alimentos, também carrega a essência da cura, já que as flores têm propriedades médicas e terapêuticas. “Durante muito tempo, observei que na gastronomia existia um subaproveitamento das flores apenas na decoração de pratos. Os cozinheiros pareciam até ter esquecido que as flores podem ser ingeridas e podem estar dentro das receitas de tortas, bolos, pães, massas… Que as flores podem dar sabor, cor, vitaminas às preparações, e não somente enfeitar”.
E tudo isso sem falar no quesito emocional, no campo holístico, já que existe uma riqueza muito grande nas propriedades terapêuticas florais. Ela explica que na Ayurveda, nas essências florais (do sistema Gotas do Infinictho, de Bach, mineiras…) sempre vemos essa aplicação. “Importante apenas ter em mente que algumas espécimes são proibidas na alimentação, podendo levar inclusive ao óbito! Portanto, antes de sair por aí colocando tudo quanto é flor no prato, preste atenção nesse detalhe – estude, estude, estude! Pesquise, pesquise, pesquise!”, ressalta.
Rachel começou a pesquisar sobre o assunto e descobriu que foram encontrados fósseis de rosas com mais de 25 milhões de anos e que as rosas podem ser mais antigas que a espécie humana. Na Idade Média, algumas flores como a calêndula eram utilizadas como corantes em caldos, em manteigas e em bolos. A tulipa, por exemplo, símbolo dos holandeses, foi usada como alimento durante a II Guerra Mundial. E seu instinto aflorou: foi quando resolveu unir as forças das flores aos alimentos e complementar com essências florais.
“Quanto mais eu entrava nesse mundo da gastronomia floral (nome que foi dado por uma amiga querida e fotógrafa brilhante, Livia Gameiro, diante da minha grande empolgação) mais eu chegava à conclusão de que era cada vez mais preciso me conectar com nossa ancestralidade, em tudo que ela tem de bom – resgatar o feminino por meio da natureza, resgatar nosso lado yin por meio das flores. Para dar mais poder ainda, potencializar a presença da flor na comida, acrescentei também as essências florais – tão queridas por mim”, conta a terapeuta floral do sistema Gotas do Infinictho.
Confira alguns efeitos de cura das flores
– Flor de manjericão – pode curar depressão,
– Gervão roxo – pode curar traumas emocionais de infância (geralmente relacionados à prisão de ventre)
– Flor de limão – é indicada para pessoas amargas, azedas, que enxergam dificuldades em tudo e precisam tornar a vida mais doce.
Serviço:
Feito pela Rachel
Instagram: @cozinhadojardim.oficial
21-99186-5954