O movimento Unidos pela Vacina já reúne, em todo o país, mais de 3.000 pessoas conectadas por um único propósito: tornar viável vacinar todos os brasileiros até setembro de 2021. Criado em fevereiro, o movimento acelera a atual fase de descentralização regional e de identificação e resolução dos entraves à vacinação em 5.570 cidades. A partir das informações que chegaram ao Movimento já foi possível solucionar dificuldades em algumas regiões.
Entre as necessidades resolvidas estão desde serviço de locomoção para enfermeiros aplicarem a vacina em domicílio a doações de seringas, aventais, aparelhos de ar-condicionado para manter refrigerados locais onde estão as vacinas, geladeiras com termômetro para armazenamento do imunizante e computadores e rede wifi para permitir o registro e transmissão de dados da vacinação local, entre outros.
A iniciativa reúne empresários, artistas, atletas, cientistas, representantes de entidades setoriais, instituições, associações, comunidade e ONGs. Apartidário, o movimento contribuiu em diversas frentes de trabalho junto ao Governo Federal, com os Estados, secretarias de saúde, municípios e meios de comunicação.
Nessa corrida pela vida, contra essa pandemia sem precedentes, cada minuto importa. Não estamos medindo esforços para que possamos concretizar nosso objetivo de tornar viável a vacinação para cada brasileiro deste país até setembro e colocar fim à essa situação tão dolorosa para nós e para o mundo”, afirma a empresária Luiza Helena Trajano, presidente do Grupo Mulheres do Brasil,
Três cidades foram selecionadas para projeto-piloto
Nas três cidades escolhidas como projeto-piloto – Maranguape (CE), Nova Lima (MG) e Rio de Janeiro (RJ) – as ações já estão em andamento. A ideia é testar soluções inovadoras que possam ser replicadas para outros estados e municípios, como a adoção de cidades. Empresas parceiras do Movimento patrocinam as necessidades locais de cidades ou regiões de maneira a garantir o processo de vacinação seguro e efetivo da população.
Em Maranguape, uma das iniciativas facilita a locomoção da população mais vulnerável aos postos de vacinação através de um programa do aplicativo de transporte Uber para arrecadar créditos para o deslocamento. Na capital carioca, o movimento se uniu à Secretaria Municipal de Saúde para contribuir na montagem de 8 polos de vacinação drive-thru espalhados em diferentes pontos. No estado, já são 16 cidades apoiadas.
Em Minas Gerais, das mais de 800 cidades, 320 delas já contam com patrocinadores fixos. Nova Lima é uma delas. Está em fase final de montagem infraestrutura completa para a realização de 03 sistemas de drive-thru. Também já foram adotadas 139 cidades no Tocantins e 26 em Pernambuco.
Para participar do movimento e fazer doações por meio de parcerias basta acessar o site Unidos Pela Vacina e enviar um e-mail para o endereço do estado onde fica a cidade que pretende ajudar.
Nova etapa: aceleração regional e resolução de obstáculos à vacinação
Praticamente todas as vacinas ofertadas para o país para aplicação fora dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro estão sendo transportadas pelas quatro principais companhias aéreas brasileiras (Azul, Gol, Latam e VoePass) para todo o Brasil gratuitamente. A logística é apoiada pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) e em parceria com o Governo Federal. Essa estrutura logística atua de forma integrada ao Grupo de Coordenação do Unidos Pela Vacina desde o início do Movimento.
O Movimento entra em nova etapa, com a aceleração das frentes estaduais e municipais para articulação de medidas urgentes junto a prefeituras, empresas e sociedade civil. Cada frente é liderada por integrantes do grupo Mulheres do Brasil e empresários,. Todo esse trabalho está sendo realizado em apoio e em conjunto com os governos estaduais e locais.
Para identificar as principais e mais urgentes necessidades e facilitar o processo de vacinação, o movimento realiza um grande levantamento, junto aos municípios. A pesquisa é feita por meio de um aplicativo, criado pelo Instituto Locomotiva, parceiro do Unidos Pela Vacina. O questionário, desenvolvido com apoio de um grupo de especialistas da área médica, já foi respondido por mais de 90% das mais de 5 mil cidades e está mapeando os entraves e as condições de infraestrutura para a vacinação.
Já obtivemos muitas respostas. Mas precisamos que as cidades enviem essas informações através do aplicativo. Quanto mais rápido identificarmos os entraves que impedem ou atrasam a vacinação, mais rápido podemos contribuir com a solução”, estimula Marcelo Silva, presidente do Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV).
O incentivo é reforçado pelo vice-presidente do Conselho do Grupo Boticário, Artur Grynbaum, que coordena as ações no Paraná. Segundo ele, a resposta dos paranaenses para essa pesquisa foi imediata. Em poucos dias, o movimento já tinha em mãos as maiores necessidades de todos os 399 municípios do estado.
Com esses dados seremos mais assertivos no diálogo com as prefeituras e secretarias municipais de saúde, empresas e instituições envolvidas no Movimento, e também para novas conexões com aquelas que ainda não estão conosco. A pandemia produziu um cenário de extrema complexidade, convidando toda a sociedade para uma atuação cooperativa e responsável. Só assim conseguiremos salvar vidas e destravar a economia”, afirma.
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Organização em cadeia
Todo o trabalho desempenhado pelo Movimento segue um modelo para decidir e agir rapidamente. Uma central define as diretrizes e apoia as frentes para atuação descentralizada e próxima às necessidades locais. Um dos grupos é responsável pelas soluções para a cadeia produtiva da vacinação e conta com a participação de diversos empresários.
A nossa luta diária é para somar esforços e garantir que mais brasileiros possam ser vacinados e imunizados no país. Temos dimensões continentais e a solidariedade está caminhando na mesma proporção. Juntos somos mais fortes e vamos vencer essa batalha”, afirma Pedro Wongtschowski, presidente do conselho do Grupo Ultra.
Distrito Federal e os estados Amapá, Maranhão, Pará e Roraima estão finalizando as adesões por parte das empresas parceiras. Além da ABEAR e do IDV, outras entidades setoriais e instituições da sociedade civil integram o movimento, tais como a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a CUFA.
Outras frentes de apoio e fomento da rede
Governo Federal: Diálogo e apoio alinhados às prioridades do Sistema Único de Saúde (SUS) e ao Plano Nacional de Imunização (PNI).
Técnico-científico: Grupo de profissionais expoentes da área relacionada à pandemia apoia o Movimento por meio de sua consultoria técnica.
Parcerias e conexões: Instituições, entidades, empresas e ONGs disponibilizam produtos e serviços para atuação em todas as frentes do Movimento.
Comunicação: Atuam para ampliar o conhecimento, a conscientização e o engajamento da sociedade civil, tanto para a importância e adesão ao PNI, como para angariar mais apoio à atuação das frentes de ação.
Legal, Compliance, Auditoria, Segurança da Informação, PMO: Todo o Movimento está baseado em rigorosas diretrizes legais e metodológicas.
Mais informações no site: http://www.unidospelavacina.org
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