Policiais investigam local do acidente com carro alegórico da escola de samba Paraíso do Tuiuti, no carnaval passado (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Policiais investigam local do acidente com carro alegórico da escola de samba Paraíso do Tuiuti, no carnaval passado (Fernando Frazão/Agência Brasil)

Em 2017, um grave acidente na Marques de Sapucaí assustou muita gente. Desgovernado, o quadro da escola de samba Paraíso do Tuiuti acabou atropelando 20 pessoas que estavam na concentração do Sambódromo, imprensando-as contra a grade de proteção. Uma pessoa morreu. No segundo dia de desfiles, 12 pessoas se feriram quando parte de um carro da Unidos da Tijuca desabou. Para prevenir novos acidentes, guardas municipais vão fazer testes com bafômetro para garantir que nenhum motorista de carro alegórico esteja alcoolizado nos desfiles.

“Vamos colocar a nossa Guarda Municipal para verificar se não temos motoristas de carros alegóricos, que são carros difíceis de serem controlados, com qualquer teor alcoólico”, disse o prefeito. “Se beber, não vai poder dirigir”, disse o prefeito Marcelo Crivella. Ao contrário do último Carnaval, em que foi duramente criticado por não ter sequer entregue as chaves da cidade ao Rei Momo – uma tradição no Carnaval carioca – ele afirmou que estará na Marquês de Sapucaí para os desfiles, mas disse que não vai para sambar: “Vou lá, não para sambar, vou para verificar”.

Para este ano, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) preparou esquema especial de atendimento médico e de fiscalização sanitária para os dias de desfiles das Escolas de Samba da Série A, do Grupo especial, das Escolas Mirins, Apuração e Campeãs. Os postos médicos funcionarão com um total de 33 leitos, sendo oito de suporte avançado para os casos de maior gravidade. Os postos estarão localizados nos setores 1 (concentração), 2, 7, 8, 10 (Rua Salvador de Sá), 11 e Apoteose (dispersão).

Cerca de 200 profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além de apoio administrativo, estarão de plantão nos postos de atendimento. Os médicos serão de diversas especialidades (clínicos, cirurgiões gerais, ortopedistas, pediatras, neurocirurgiões, etc), que se alternarão nos plantões durante todos os dias de evento. Para os casos que precisarem de remoção, estarão disponíveis 15 ambulâncias UTIs, com equipes de saúde distintas das equipes dos postos. A Central Municipal de Regulação dará suporte aos casos de necessidade de transferência de pacientes.

Os hospitais da rede municipal de saúde estarão de prontidão, preparados para receber os casos mais graves. Os postos funcionarão das 16h até o término dos desfiles. Em 2017, foram realizados 2.378 atendimentos nos nove postos de saúde instalados no Sambódromo e Terreirão do Samba durante os seis dias de desfiles. As principais causas foram pequenos ferimentos, crise hipertensiva (pressão alta), mal estar e cefaléia (dor de cabeça), entorces e intoxicação alcoólica. Desse total, 101 pacientes foram transferidos para hospitais da rede municipal.

Fonte: SMS-RJ e EBC, com Redação

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