Em meio ao caos na busca por testes e do aumento de pessoas internadas por Covid-19 na cidade do Rio de Janeiro, um dado chama atenção. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, cerca de 740 mil pessoas aptas a receber a dose de reforço (DR) contra a Covid-19 ainda não voltaram aos postos e pontos de vacinação para tomar o imunizante. A capital tem 28,3% de sua população já vacinada com a DR, segundo o Painel Covid da Prefeitura. Já em relação à segunda dose ou dose única, são 81,3% de imunizados.

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, afirmou nesta quarta-feira (12/01) que pessoas infectadas pela variante Ômicron do coronavírus que não se vacinaram contra a Covid-19 podem ter um agravamento da doença em função da não imunização. Segundo ele, isso acontece devido à facilidade de propagação da referida cepa.

”A Ômicron se dissemina muito rápido. Tem um comportamento diferente das vacinadas para as não vacinadas. As não vacinadas têm um aumento de internações e casos graves. Na população vacinada, estamos vendo a Ômicron se comportar um pouco diferente das demais. Uma dorzinha de garganta, congestão nasal, dor de cabeça. Mas, nas vacinadas, dificilmente ela provoca situações mais graves”, explicou o secretário em entrevista ao programa ”Bom Dia Rio”, da ”TV Globo”.

Onde tomar a vacina no Rio

A SMS informa os locais e horários de funcionamento dos postos de vacinação contra a Covid-19 e dos centros de atendimento a pacientes com sintomas gripais nesta quarta-feira (12/01).

 

A vacinação é destinada à dose de reforço para pessoas com 18 anos ou mais que tomaram a segunda dose há 4 meses ou mais. Pacientes com alto grau de imunossupressão com 12 anos ou mais também podem receber a dose de reforço. A vacinação é destinada ainda às pessoas com 12 anos ou mais que não foram vacinadas contra a Covid-19 até o momento.

As unidades seguem aplicando a segunda dose para pessoas com 12 anos ou mais, respeitando o intervalo de cada fabricante: 12 semanas para AstraZeneca, 28 dias para CoronaVac e 21 dias para Pfizer.

Devem procurar os postos para testagem pessoas com sintomas como febre, calafrio, tosse, coriza, dor de garganta, dor de cabeça e alterações no olfato e/ou paladar.

É possível antecipar a dose de reforço até o intervalo mínimo de três meses em casos de viagem, problemas de saúde e outras questões pessoais. Para orientação, procure uma unidade de Atenção Primária.

Quem vai receber a vacina deve apresentar identificação original com foto, número do CPF e, se possível, a caderneta de vacinação. Para a segunda dose e a dose de reforço, é importante levar também o comprovante de vacinação.

Encontre a unidade mais próxima: prefeitura.rio/ondeseratendido

Para mais informações, acesse: coronavirus.rio/vacina

Com agências e SMS-Rio

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