Nos últimos dias tem sido frequente os casos de ataques em instituições de ensino, não só no Brasil como ao redor do mundo. Esses ataques totalmente inesperados estão sendo executados por alunos e, até mesmo, pessoas desconhecidas que conseguem entrar na escola sem qualquer identificação. Situações como essas trazem para todos uma forte insegurança acompanhada pelo medo.

Para cuidar dessa preocupação manifestada por toda sociedade, principalmente por pais de crianças pequenas, existem empresas e funcionários capacitados e treinados especificamente para atuar na área de segurança patrimonial com foco em educação. Esses profissionais trabalham para prevenir e proteger a todos desde quando o local para a instalação da instituição de ensino é definido, se mantendo na inauguração e durante todo o período de funcionamento. Além disso, a atenção e o cuidado ultrapassam os muros da escola ou universidade e se estendem por todo entorno do local.

Existe a necessidade de um trabalho prévio de inteligência, prevenção e soluções. E quando uma situação de adversidade acontece, é preciso conhecer e seguir alguns protocolos para garantir a própria segurança e dos demais. Cesar Leonel, COO na Verzani & Sandrini, comenta que o ideal é que todo corpo docente e funcionários atuantes na escola sejam treinados previamente para seguir um protocolo em três fases:

A primeira é chamada de fuga – os funcionários entendem quais são as alternativas de fuga particular ou em grupo para estarem preparados para qualquer vulnerabilidade;

A segunda fase está relacionada a quais alternativas o grupo tem além da fuga, ou seja, ao que a pessoa pode recorrer para sair daquela situação;

Por fim, a terceira fase está diretamente ligada à qual o melhor caminho para enfrentar diretamente o problema sem se colocar em risco e sem colocar o grupo em risco.

“Em situações como vimos sendo noticiadas recentemente, é muito importante que os envolvidos mantenham a calma para que, assim, possam seguir as fases do protocolo de segurança, além, claro, de acionarem as autoridades responsáveis para conter a situação”, comenta o executivo.

A empresa de segurança contratada funciona como ferramenta essencial para expressar em ações cotidianas o desejo em comum de um grupo. “Esse grupo é formado por alunos e seus responsáveis, órgãos públicos, como secretaria de ensino e conselho tutelar, os responsáveis pelo colégio e o time de professores”, explica Leonel.

Para que o trabalho seja efetivo e ativo, além da contratação de mão de obra, é necessária a instalação de equipamentos de segurança. A empresa identifica as vulnerabilidades de elementos reais e sugere correções e adaptações para aumentar a eficácia na segurança de curto, médio ou longo prazo. Essas mudanças podem ser, por exemplo, instalação de sistema de alarme para intruso, implementação de portal de detecção de metais, lockers e controle de acesso e botões de pânico que são interligados com os órgãos públicos de segurança. Importante mencionar sobre os protocolos e processos de segurança que devem ser implementadas para o desenvolvimento de um plano de segurança.

“Para somar a essas ferramentas também é possível contar com o suporte local e remoto, que acompanha não só in loco a rotina escolar, mas também à distância por meio de câmeras analisando qualquer disparidade de situação. Além disso, existe também ferramentas com apoio da inteligência artificial, que analisa vídeos em tempo real com parâmetros de comportamento, sendo possível detectar atitudes agressivas, aglomerações e desinteligências”, finaliza o especialista.

Leia mais em nosso Especial Escola Segura

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