Primeiro foi a cantora Maraisa, que faz tratamento contra a alopecia desde 2021. Agora, a irmã gêmea Maiara conta que recebeu o diagnóstico dessa condição que prejudica não apenas a saúde dos cabelos, como também mexe com a autoestima. A cantora compartilhou a revelação recentemente em suas redes sociais:

“Não adianta só ter um cabelo bonito por fora, ele tem que estar saudável por dentro também”, comentou Maiara. Ela também ressaltou a importância da vitamina e da aplicação correta, com os exames em dia, acrescentando: “Cuidar do cabelo é cuidar da autoestima.” 

Assim como a dupla sertaneja, de acordo com o Ministério da Saúde, a alopecia areata, uma das formas mais comuns da condição, acomete de 1% a 2% da população brasileira, ou seja, mais de 4 milhões de pessoas de ambos os sexos, todas as etnias e pode surgir em qualquer idade, embora em 60% dos casos, os portadores tenham menos de 20 anos.

Em níveis mundiais, dados de um estudo feito pelo IHME, Institute for Health Metrics and Evaluation, da Universidade de Washington, apontam que mais de 160 milhões de pessoas em todo o mundo, espalhadas em 204 países, têm alopecia.

Principais causas e sintomas da alopecia

Patrícia Marques, médica tricologista especialista na saúde dos cabelos, explica que além da areata, outras formas comuns da alopecia são a calvície masculina e feminina, o eflúvio telógeno e a alopecia frontal fibrosante, doença autoimune que tem aumentado muito nos últimos anos.

“As causas da alopecia, em todas as suas formas, são muito variadas, algumas até desconhecidas, e passam por alterações hormonais, carências nutricionais, reações autoimunes, uso de medicamentos, fatores genéticos, cirurgias e outras doenças, podendo ser até a tração excessiva do cabelo provocada por penteados ou megahair”, diz.

Os sintomas também são diversos como o afinamento dos fios e a diminuição da densidade no caso da calvície, quedas localizadas na alopecia areata e na alopecia de tração, perda de cabelo na região da testa na alopecia frontal fibrosante e queda total tanto do cabelo quanto dos pelos corporais na alopecia areata universal.

Diagnóstico de alopecia não é simples

Patrícia, que também é cirurgiã plástica, tem cursos internacionais e um livro publicado, conta que a doença se manifesta de diferentes formas, por isso, o diagnóstico costuma ser bem complicado.

“O diagnóstico correto e precoce é um grande aliado no tratamento da alopecia, mas é bom lembrar que nem toda queda de cabelo é grave e permanente. O eflúvio telógeno agudo, por exemplo, é temporário e apresenta melhora espontânea, portanto, ao perceber qualquer alteração capilar, seja de volume, falha ou qualidade, um médico tricologista deve ser consultado”, alerta.

Segundo a especialista, além da avaliação visual, exames com uma lupa especial ou até de laboratório e biópsia podem ajudar, por isso a importância de consultar um médico o quanto antes para um diagnóstico preciso.

“O direcionamento para um tratamento eficaz é muito importante e ele pode ser conduzido por medicação oral, suplementos nutricionais, injeções locais, laser, led e microagulhamento, dependendo de cada caso”, finaliza.

7 principais sinais de alerta da calvície feminina:

1. Redução do Volume Total de Cabelo
Você já notou que seu rabo de cavalo está menor com o tempo? Isso pode ser um sinal de calvície feminina. O volume capilar diminui gradualmente, mas sem uma queda acentuada dos fios.

2. Fios Menores Caindo Prematuramente
Encontrar fios menores, como penugens, caindo antes de atingirem o comprimento normal da fase de crescimento (fase Anágena) é um indício de que algo pode estar errado.

3. Rarefação nas Entradas e Topo da Cabeça
Embora nos estágios iniciais possa não ser muito visível, muitas mulheres experimentam uma diminuição na densidade capilar nas regiões das entradas e do topo da cabeça.

4. Fios Mais Finos e Frágeis
Uma característica marcante da calvície feminina é o afinamento dos fios, especialmente na parte frontal e no topo da cabeça.

5. Cortes Químicos Inesperados
Caso tenha notado que procedimentos químicos que antes eram seguros agora causam cortes químicos, isso pode ser resultado do afinamento dos fios.

6. Pontas e Comprimento que Não Crescem
Os cabelos afetados pela calvície tendem a não preencher as pontas como antes, e o comprimento pode não atingir o mesmo potencial de crescimento.

7. Sensibilidade e Oleosidade Aumentadas
A sensibilidade do couro cabeludo pode aumentar, assim como a oleosidade, o que pode contribuir para o enfraquecimento dos fios.

Com Assessorias

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