Kelly Key, cantora pop que fez sucesso nos anos 80 e 90, abriu o coração e desabafou como controla a psoríase. Ela aceitou sua condição de conviver com essa doença autoimune crônica, após compreender que não existe cura, e também destacou a importância de cuidar da saúde mental durante o processo de enfrentamento.
A psoríase é uma doença crônica e inflamatória da pele que produz lesões em placas ou pápulas, que descamam ou geram prurido, principalmente nos cotovelos, joelhos e couro cabeludo. Mais do que uma doença física, essa situação de saúde é um sinalizador de conflitos internos e externos, tendo a pele como um símbolo que define esse limite
Assim como Kelly Key, muitas outras mulheres e homens engrossam as estatísticas de milhares de pessoas que sofrem com doenças psicodermatológicas. A psoríase é uma doença que mostra que a nossa mente reflete velhos padrões emocionais que, em desequilíbrio, passam a gerar algum tipo de sofrimento.
Todas as doenças são originadas pelas emoções e sentimentos em desequilíbrio. Situações mal resolvidas, emoções em deficiência ou excesso, resistência às mudanças ou padrões limitantes de comportamento, precisam do autoconhecimento e da busca por reversão dos danos.
Mas quais as manifestações emocionais podem provocar ou mesmo agravar essa doença?
As emoções estão no corpo!
Um dos principais motivos que podem desencadear doenças físicas é o quanto o indivíduo está vulnerável e desprotegido. As emoções estão no corpo! É uma energia de movimento que está em seus órgãos e vísceras. Então, se a pele é o maior órgão do corpo humano, uma doença dermatológica como a psoríase pode ser gerada por um conflito emocional.
Ou seja, estresse ou tristeza afetam o seu sistema imunológico e, consequentemente, a pele responde. Psiquicamente, a psoríase pode surgir após algum trauma motivado por perdas. Esta perda ou carência afetiva é sentida inconscientemente como rejeição ou abandono e surgem sentimentos de humilhação e vergonha.
O sentimento de abandono relacionado à pele que agora está com vasodilatação e infiltração inflamatória dá ao indivíduo a sensação de ferida em “carne viva”, “esfolado” pela rejeição. E as constantes “trocas de pele” simbolizam a intenção de troca de identidade, tendo a fantasia do surgimento de outra melhor, cheia de afeto e cuidado.
Pele ferida é a expressão do desejo da eterna procura por mudanças
E o que dizer do aspecto da pele ferida? No emocional do paciente, ela é a expressão do desejo da eterna procura por mudanças. Porém, sem sucesso, a pele está sempre a descamar, aumentando o sentimento de rejeição e a necessidade de se isolar para se proteger do contato traumático e dos olhares de repúdio e julgamento do outro. O paciente vive numa tentativa de cobrir aparências, por pura proteção.
Um verdadeiro conflito psíquico que pode desencadear depressão, ansiedade ou outras condições psiquiátricas, piorando ainda mais o quadro dermatológico, que só atenua com a associação de um acompanhamento psicoterápico que vai além das questões psicológicas inerentes à doença. Na vivência terapêutica é preciso provocar cuidados emocionais que melhorem o quadro e auxilie na busca por um prognóstico mais promissor.
Fica o alerta: se você está alimentando sentimentos negativos em relação à sua vida, talvez seja a hora de fazer uma revisão antes que o corpo se manifeste por meio de doenças. A negatividade não pode dominar o ritmo de vida do indivíduo. Por isso, aprenda a compreender seu vazio, seus medos e suas faltas. Desta maneira fica mais fácil controlar os sentimentos.
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Mais sobre Kelly Key e a psoríase
A cantora KellyKey, de 42 anos, revelou que desenvolveu uma psoríase agressiva depois de ser infectada pelo vírus da covid-19. Ela conta que já enfrentou crises severas, com lesões tomando mais de 50% da pele.
Ela também mencionou que o tratamento com um imunossupressor a ajudou a controlar a doença, mas que precisou mudar de medicação devido a reações adversas no fígado. Recentemente, ela detalhou seu tratamento com um imunossupressor. Devido ao tratamento, Kelly Key pôde se vacinar contra a Covid-19 como parte do grupo prioritário de pessoas imunossuprimidas.
A cantora tem falado abertamente sobre essa doença dermatológica crônica e autoimune em suas redes sociais e participado de campanhas de conscientização sobre ao psoríase, buscando desmistificar a doença e mostrar que ela tem tratamento. Ela tem usado suas redes sociais para falar sobre como a psoríase afetou sua autoestima e como ela aprendeu a lidar com a doença, buscando se conhecer melhor e valorizar cada vitória.
Kelly Key decidiu compartilhar sua experiência para informar e incentivar outras pessoas a buscarem ajuda, além de encorajar outras pessoas que convivem com a psoríase, enfatizando que a doença tem tratamento e que é possível viver bem com ela.
Várias outras celebridades também revelaram publicamente conviver com psoríase. Entre elas, destacam-se Kim Kardashian, Cameron Diaz, Cara Delevingne e Beyoncé. A psoríase também afetou o cantor Xand Avião e o golfista Phil Mickelson, que revelaram suas experiências com a doença
