De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 50 milhões de pessoas no mundo têm epilepsia, porém, a doença é rodeada de mitos e preconceitos. A Associação Brasileira de Epilepsia, em parceira com associações em todo mundo, soma esforços para divulgar a campanha internacional “50 million steps for epilepsy”, que incentiva pessoas a realizarem doações e a compartilharem em redes sociais, informações sobre a doença.
Criada pelo International Bureau for Epilepsy (IBE), organização que objetiva melhorar a condição social e a qualidade de vida das pessoas com epilepsia, a campanha deseja juntar 50 milhões de passos pela doença até o Dia Internacional da Epilepsia, 8 de fevereiro. Os passos também podem ser acompanhados por doações para associações que apoiam a causa.
“Qualquer um pode contribuir com o apoio de um smartphone para rastrear os próprios passos e enviar os dados pelo site. Para inspirar mais pessoas é importante compartilhar o progresso individual nas redes sociais, usando a hashtag #50MillionSteps. Ainda é possível fazer doações em dinheiro, que ajudam a fazer a diferença”, explica a Presidente da ABE, Maria Alice Susemihl.
A campanha que teve início no dia 4 de janeiro, já conseguiu mais de 45 milhões de passos e para incentivar mais as pessoas a participarem, conta com uma competição. Os melhores vídeos compartilhados nas redes sociais com a hashtag “#50MillionSteps” ganharão uma quantia em dinheiro, de acordo com cada categoria.
“A repercussão da campanha nas redes sociais contribui para que as pessoas comecem a entender o que é a epilepsia. Com mais visibilidade, há mais compreensão social. É importante destacar que haverá um grande esforço nas redes sociais, por parte dos apoiadores da causa, principalmente, no Dia Internacional da Epilepsia. Quanto mais pessoas usarem a hashtag #EpilepsyDay, melhor”, finaliza a Presidente da ABE.
Para saber mais sobre a campanha e participar, acesse: https://50millionsteps.org/
Epilepsia em tempos de pandemia
A epilepsia é uma doença neurológica crônica, que tem total relação com a saúde da mente, já que ansiedade e estresse, são exemplos de gatilhos que elevam o risco de pessoas terem crises epilépticas. É por isso que em apoio ao Janeiro Branco, que traz a necessidade de estar sempre de olho no bem-estar psicológico, a Associação Brasileira de Epilepsia cria a campanha “O reflexo da saúde mental na Epilepsia”, que engloba lives e um episódio de podcast sobre o tema, além da divulgação de informações nas redes sociais.
“A campanha da ABE tem a missão de justamente, trazer a importância de cuidar dos sentimentos constantemente e aproveita o Janeiro Branco para alertar tanto quem já tem a doença, como qualquer outra pessoa”, afirma a presidente da associação, Maria Alice Susemihl. Segundo ela, ler livros, desenhar, dançar, meditar e fazer outras atividades prazerosas podem ajudar a aliviar ou até eliminar sensações como solidão, ansiedade, tristeza, medo, entre outras. Procurar profissionais de saúde também é uma medida importante, caso o psicológico esteja sendo muito afetado”, explica ela.
No dia 28 deste mês, será divulgado no Instagram e Facebook da ABE, o episódio do ABEcast, podcast da associação “Saúde mental e epilepsia: #janeirobranco”. A live “ Saúde emocional em períodos difíceis e como ela interfere no dia a dia das pessoas com epilepsia”, com Julia Almeida-Bailey, acontece dia 29, encerrando a programação de janeiro. Para ter acesso a todos os conteúdos, acesse AQUI.
A pandemia do novo coronavírus gerou uma crise mundial na saúde e na economia e também alterou a rotina das pessoas diante da necessidade de distanciamento e isolamento social. Os efeitos das turbulências emocionais durante esse período chamam ainda mais atenção para a saúde mental da população.
Cuidar da saúde psicológica é tão importante quanto ter atenção ao físico, principalmente, quando situações atípicas estão envolvidas, como é o caso da pandemia de Covid-19. O isolamento social e as mudanças na rotina de forma geral, estão trazendo sentimentos negativos para diversas pessoas e estes, precisam ser cuidados para não resultarem em problemas maiores.
Saúde mental em tempos de pandemia
Para fechar o mês da campanha Janeiro Branco e alertar a população sobre os perigos e cuidados com a saúde psicológica em busca de mais qualidade de vida e bem-estar, a Fundação São Francisco Xavier em parceria com sua instituidora, a Usiminas, realiza, no dia 27 de janeiro, a live “Saúde Mental em Tempos de Pandemia”.
No conteúdo programático serão abordados temas como: Depressão e outras Doenças Mentais – O que são e como tratar, A Saúde Mental do Brasileiro, Distanciamento e Saúde Mental, Comportamento Infantil na Pandemia, Medo e Doenças Psicológicas, Profissionais da Linha de Frente, entre outros.
O evento acontece a partir das 19h nas redes sociais da Fundação e no canal do YouTube. Participam da Live especialistas da FSFX, como o psiquiatra Thiago Rodrigo Fernandes da Silva; o psicólogo Sérgio Santos Siqueira; a psicóloga Alessandra Barcelos Menezes e o psiquiatra da infância e adolescência André Luiz Brandão Toledo.
Para participar basta acessar uma das redes sociais da Fundação São Francisco Xavier: Instagram (@fsfxoficial); Facebook (@fundacaosaofranciscoxavier) e YouTube (@FundaçãoSãoFranciscoXavier).
Academias de Medicina discutem pandemias ontem e hoje
Nesta quarta-feira, dia 27 de janeiro, às 19h30, a Academia Nacional de Medicina (ANM) e a Federação Brasileira de Academias de Medicina (FBAM) promovem o I Encontro das Academias de Medicina do Brasil. O evento ocorre de forma on-line (Zoom), com organização da Associação Paulista de Medicina e da Academia de Medicina de São Paulo.
O tema central será “Pandemias: passado e presente”, com o intuito de trazer reflexões sobre outras pandemias que o mundo já vivenciou e a que vive no momento atual. Para mais informações e inscrições, entre em contato com a AMSP: contato@academiamedicinasaopaulo.org.br / (11) 3105-4402 (Telefone e WhatsApp).
Importância da humanização na saúde
Na terça-feira (26), às 19h, a Associação Viva e Deixe Viver (Viva), organização da sociedade civil (OSC) que congrega 1,3 mil voluntários responsáveis por contar histórias em 86 hospitais do País, realiza a terceira live do Fórum de Humanização. A sessão abordará o tema Humanizar: Novos tempos, Novos Desafios, com participação do médico cirurgião e nutrólogo, Jorge Carlos Machado Curi, diretor de Responsabilidade Social da Associação Paulista de Medicina (APM).
Na conversa com o fundador da Viva, Valdir Cimino, Dr Curi apontará caminhos para sensibilizar os estudantes de medicina sobre o tema humanização. Promovidos desde 2001, os Fóruns de Humanização da Saúde visam contribuir para a humanização da sociedade, fortalecendo valores e princípios éticos essenciais entre os sujeitos que produzem saúde. O evento acontece com transmissão ao vivo no canal do YouTube da Associação Viva e Deixe Viver.
Palestra sobre terapias de família e casal
Nesta quarta-feira, dia 27 de janeiro, às 19h, a Casa de Saúde Saint Roman, no Rio de Janeiro, realizará um palestra online sobre o tema “Terapia de Família e Casal na visão sistêmica”. O objetivo é debater sobre como entender e tratar os sintomas emocionais que aprisionam as famílias.”
O evento contará com a participação da psicóloga Fernanda Rodrigues, coordenadora de psicologia da clínica e será coordenado pelo psiquiatra Estevão Scotti, vice-diretor clínico da CSSR. A palestra será realizada pela plataforma Streamyard, com transmissão pela página do Facebook da Casa de Saúde Saint Roman. O evento é aberto ao público.
Abertas inscrições para mentoria gratuita a jovens cientistas
O Yale-Proxima Mentorship Program, iniciativa de mentoria gratuita para desenvolvimento de skills em jovens cientistas, está com inscrições abertas até o dia 1º de fevereiro para sua primeira edição. O programa, que começa em março e vai até dezembro de 2021, selecionará 25 estudantes brasileiros de graduação ou mestrado que busquem conhecimento e excelência em ciências biológicas e biomédicas.
Eles participarão de uma série de workshops virtuais e discussões sobre as práticas, estratégias e habilidades necessárias para se tornarem líderes na sua área de pesquisa – e assim contribuírem para fortalecer a cultura científica no país. Serão abordados assuntos como comunicação efetiva, estratégias de persistência e planejamento de carreira.
Além desses treinamentos, os participantes também serão divididos em grupos menores, de até cinco pessoas, para discutir temas específicos e relevantes para suas carreiras, com o apoio de um mentor selecionado entre os bolsistas do Programa Capes-Yale de doutorado em Ciências Biomédicas. A proposta é que os mentorados não apenas recebam orientações práticas, mas possam também explorar diferentes possibilidades de carreira e ingressem na comunidade científica, com oportunidades de networking e acesso a outras experiências profissionais.
Em dezembro, ao final do programa, está previsto o encontro presencial no Seminars in Biomedical Sciences, no Brasil, simpósio internacional realizado com sucesso há vários anos e que tem como objetivo conectar jovens talentos brasileiros a líderes científicos do mundo inteiro.
O Yale-Proxima Mentorship Program é coordenado pela doutora Mariana Nigro e faz parte do Iniciativa Proxima, que busca transformar a pesquisa científica no Brasil por meio de projetos que promovam um ambiente inclusivo de discussão científica e, ao mesmo tempo, inspirar e qualificar jovens para atuarem no mais alto nível das pesquisas. A iniciativa é liderada e dirigida pelo professor-associado da Yale School of Medicine (YSM), Marcelo Dietrich, em parceria com o Yale Combined Program in Biological and Biomedical Sciences (BBS), Yale Office of International Affairs (OIA), Capes-Yale Graduate Scholars Program e Yale Poorvu Center for Teaching and Learning.
INSCRIÇÕES:
Para se inscrever, o candidato deve preencher os seguintes requisitos: demonstrar interesse em ciências biológicas ou biomédicas; ser um estudante de curso de graduação ou mestrado, ou ter recentemente conquistado o mestrado; e não estar inscrito em nenhum programa de PhD nem ter doutorado. Além disso, deve residir no Brasil e planejar continuar no País durante o programa. Ter experiência em pesquisa, mesmo que em áreas diferentes, é um ponto favorável para a admissão.
As inscrições são gratuitas, e poderão ser efetuadas até o dia 1º de fevereiro a partir do link https://www.iniciativa-proxima.org/mentorshipprogram. Os documentos necessários são:
- Uma curta biografia em vídeo, com no máximo dois minutos de duração, na qual o candidato poderá falar um pouco sobre si e suas expectativas (o link deve ser copiado e colado a partir de um upload no YouTube);
- Um texto em português, com no máximo 250 palavras, trazendo um exemplo de alguma iniciativa em que o candidato tenha tomado parte e que possa ser considerada única, com impacto em sua vida ou em sua comunidade;
- Um breve texto em inglês, com no máximo 300 palavras, com a descrição de sua experiência anterior em ciências e educação, e como a participação no programa poderá impactar em sua carreira;
- Uma descrição em inglês, com no máximo 50 palavras, de seus interesses atuais e futuros;
- Currículo; e
- Histórico acadêmico oficial.
Mais informações sobre o Yale-Proxima Mentorship Program.
O Iniciativa Próxima também possui contas no Twitter (https://twitter.com/iniproxima) e no Instagram.
Com Assessorias (atualizado em 26/01/21)