hipnose

O produtor editorial André Cabral, de 46 anos, conta que começou a fumar já um pouco tarde, logo depois de ser diagnosticado com transtorno bipolar, por volta dos 32 anos. Fumava em média um maço de cigarros por dia, mas houve períodos em que fumou mais de dois. “A dependência desse tipo de droga é violenta, um dia você pede um cigarro a um colega ou compra no botequim, e fatalmente você volta a ser um fumante”, afirma. Aos 4 2 anos André conseguiu deixar o cigarro graças a um tratamento com hipnose, depois de várias tentativas fracassadas de parar de fumar.

A psicóloga e hipnóloga Miriam Farias explica que durante o tratamento é possível investigar as questões emocionais que levaram o paciente a criar a dependência, e qual é a representação do cigarro para ele. “Quando tentei a hipnose, tive a confiança de parar de fumar, e ficou mais fácil dizer não ao cigarro na quarta sessão”  conta o ex-fumante André Cabral.  Através das sugestões da psicóloga nas sessões de hipnose, é possível criar enjoo, aversão e nojo do cigarro; assim, a pessoa vai se afastando do vício, sentindo e percebendo que os cigarros não tem mais nenhuma função em sua vida.

“Há, porém, muitas pessoas que precisam  livrar-se do cigarro, mas que não demonstram nenhum empenho na busca desse objetivo. Por essa razão, sempre que tentam, sentem-se mais ansiosas e nervosas. Nessas pessoas, o tratamento através da hipnose pode surtir ótimos resultados. A Hipnose promove o equilíbrio e a qualidade de vida no indivíduo. É possível entrar em contato com a mente  inconsciente e, assim, buscar uma  solução para o tabagismo sem que o paciente sofra ou volte a ter recaídas”, garante Miriam.

A hipnose é uma pratica reconhecida pelos conselhos Federal de psicologia, medicina, odontologia e fisioterapia. No Brasil a hipnose é uma técnica aprovada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina), em 20/08/99, através do Parecer nº 42/99. Os resultados positivos do tratamento, que se mostram definitivos na maioria dos casos de tabagismo, são obtidos através do equilíbrio entre o desejo de parar de fumar, e o tratamento dos sentimentos e emoções, que levam o paciente a encontrar no cigarro uma válvula de escape para suas questões emocionais.

Fonte: Miriam Farias, psicóloga e hipnóloga

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