O Hospital Estadual Carlos Chagas (HECC), em Marechal Hermes, realizou, neste sábado (13/12), um mutirão de consultas urológicas e exames para a avaliação de pacientes aptos à cirurgia de postectomia (fimose).
Gerenciado pela Fundação Saúde, sob a administração da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), o HECC propôs essa iniciativa, beneficiando 150 homens acima de 18 anos, todos regulados pelo Sistema Estadual de Regulação (SER).

Isso aponta uma redução da fila de postectomia, que, de acordo com o Complexo Estadual de Regulação (CER), está em 256 pacientes adultos com hipertrofia de prepúcio. Há outros casos de cirurgia urológica em fila.

Os pacientes fizeram os seguintes exames pré-operatórios: sangue (hemograma, coagulograma, glicemia, ureia, creatinina, eletrólitos), eletrocardiograma (ECG) e radiografia de tórax.

Após esses exames, os pacientes considerados aptos farão a cirurgia em até um mês.. Após a cirurgia desses 72 pacientes, o HECC realizará um segundo mutirão em 2026.

É somente após a análise clínica, com a realização de exames, que efetivamente temos os pacientes elegíveis ao procedimento cirúrgico. Dos 150 agendados para o mutirão deste sábado, 95 compareceram e 72 estão aptos, sendo agora encaminhados à cirurgia”, explicou o chefe do serviço de Urologia, José Charamba. 

Foi o caso de Ernane Alves Teixeira, de 56 anos. Morador de Seropédica e pai de dois filhos, ele aguardava a consulta desde setembro deste ano.
Esse problema tem efeitos na minha vida pessoal, então quero resolver logo. Fico feliz com o resultado do exame, que mostrou que posso ser encaminhado ao procedimento. Estou ansioso e, claro, tenho um pouco de medo, mas sei que vai dar tudo certo e essa questão vai ficar pra trás”, disse o paciente, que trabalha como autônomo.
Outro apto à cirurgia é Cauãn da Silva Santana, de 22 anos, que atua como estagiário de Direito da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro (DPGE-RJ). Morador de Bom Jardim, o jovem relatou que aguardou cerca de três meses pela consulta, mas o problema o incomodava há dois anos.
Eu demorei a procurar atendimento devido à rotina corrida, adiando esse cuidado com a saúde. Acho que a cirurgia vai melhorar a minha vida e, a partir disso, vou dar mais atenção ao acompanhamento periódico, fazendo exames regularmente. Gostei muito também do atendimento do Dr. Charamba”, contou.
Além do urologista José Charamba, os médicos Victor Antonucci, Felipe Costa e Alain Marcel também fizeram as consultas deste sábado. Durante o atendimento, os pacientes realizaram o exame de sangue (hemograma, coagulograma, glicemia, ureia, creatinina e eletrólitos).

Entenda como é feita a cirurgia de fimose

A causa mais comum da fimose é genética, embora infecções recorrentes também possam provocar o problema. Por isso, especialistas reforçam a necessidade de acompanhamento urológico para avaliação adequada de cada caso.
Para o diretor-geral do Hospital Carlos Chagas, Paulo Reis, o procedimento é considerado simples, com uso de anestesia local e duração de 40 minutos e geralmente não exige internação. O procedimento, traz várias vantagens, como a prevenção de possíveis infecções e mais conforto no dia a dia.
A fimose é caracterizada pela falta de elasticidade da pele que recobre a cabeça do pênis, impossibilitando a exposição completa do órgão. A operação consiste na remoção desse material. Com isso, o paciente ganha qualidade de vida, preserva a saúde e evita o desconforto ao urinar”, explicou o gestor.

A fimose é caracterizada pela falta de elasticidade da pele que recobre a cabeça do pênis, impossibilitando a exposição completa do órgão. A operação consiste na remoção desse material. Com isso, o paciente ganha qualidade de vida, preserva a saúde e evita o desconforto ao urinar”, aponta.

Fonte: SES-RJ

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