Nos últimos anos, a obesidade tem se tornado um problema de saúde pública, afetando tanto adultos quanto crianças. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a doença é considerada crônica, progressiva e já é denominada de epidemia global. Com mais 500 milhões de adultos obesos em todo o mundo, ainda de acordo com dados da ONU, eles podem ser um dos fatores de influência no alto índice de obesidade infantil, isso porque, além da predisposição genética, a rotina e os cuidados com a saúde dos pais impacta diretamente nos hábitos dos seus filhos.
Segundo a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), a chance de filhos de pais obesos sofrerem do mesmo problema pode chegar a 80%. Já em caso de pais com o peso normal, as chances caem para 10%. Para André Guanabara, médico e especialista em nutrologia, a influência dos pais é fundamental tanto para combater como para intensificar o problema da obesidade na infância.
“Os adultos tanto podem ajudar no combate como na proliferação da obesidade, tudo vai depender do comportamento deles. Se uma pessoa tiver convivência constante com adultos com alimentação rica em calorias, que não praticam atividades físicas e que estão sempre acima do peso, é muito improvável que aquele outro indivíduo busque um caminho diferente. Além disso, caso seja um descendente, há ainda a predisposição genética”, explica.
André Guanabara alerta que a influência pelos maus hábitos dos adultos pode ocasionar ainda outras doenças em seus descendentes, como colesterol alto e hipertensão. “A obesidade por si só já é um problema bastante acentuado na saúde de um ser humano, mas ela ainda carrega consigo uma grande probabilidade de gerar outras doenças crônicas, como diabetes, problemas cardíacos, hipertensão e colesterol alto, por exemplo. Portanto, um adulto que possui uma rotina extremamente maléfica à saúde, ele pode não só incentivar a obesidade infantil, no caso de seu filho, mas também pode está corroborando para o aparecimento de outras enfermidades”, pontua.
Obesidade pode ser a causa de doenças psicológica
60% dos pacientes com obesidade desenvolvem enfermidades emocionais, segundo estudo
Há alguns anos, a obesidade começou a ser considerada um problema de saúde pública. Atualmente, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1,04 bilhão de pessoas sofrem com a doença no mundo, que além de ser a causadora de outras enfermidades crônicas, como diabetes e hipertensão, pode também ocasionar doenças psicológicas.
De acordo com um estudo divulgado pela Associação Brasileira para o Estudo de Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO), 60% dos pacientes acometidos pela obesidade sofrem algum tipo de distúrbio psiquiátrico, sendo depressão e compulsão alimentar os mais frequentes.
Para o médico André Guanabara, a saúde do corpo está interligada com a saúde mental, e esse é um dos motivos que explicam o alto percentual de obesos com doenças psicológicas.
“A saúde do corpo e a saúde mental estão intimamente ligadas. Pacientes com obesidade frequentemente desenvolvem transtornos como depressão e ansiedade devido ao estigma social, baixa autoestima e isolamento. Além disso, a compulsão alimentar é comum, pois muitos utilizam a comida como uma válvula de escape para lidar com o estresse, a frustração e a ansiedade. Esse ciclo pode tornar o tratamento mais complexo, exigindo uma abordagem integrada que cuide tanto do corpo quanto da mente.”
Alternativas saudáveis para o combate à obesidade e doenças psicológicas
Dentre as principais metas colocadas no início de cada ano, está a de emagrecer. De acordo com uma pesquisa do Instituto Datafolha, 59% dos brasileiros estão acima do peso, mas apenas 11% possuem diagnóstico. O primeiro passo para emagrecer e alcançar suas metas pessoais é procurar um acompanhamento médico.
Uma das alternativas para quem busca emagrecer de maneira saudável é através do medicamento Mounjaro, aliando eficácia e saúde ao processo de emagrecimento. O medicamento apresenta potenciais benefícios no tratamento de condições como sobrepeso, obesidade e síndrome metabólica, com a perspectiva de alcançar uma redução em torno de 20% do peso corporal total.
Hoje existem métodos eficazes para emagrecimento, mas para que isso seja de fato saudável, é necessário que se procure um médico e garanta o acompanhamento durante o processo. O Mounjaro é um fármaco que tem ajudado muitas pessoas a perder peso em pouco tempo de forma segura, superando seus desafios”.
Aprovado pela Anvisa neste ano, o Mounjaro surge como opção que alia eficácia e saúde ao processo de emagrecimento. O medicamento apresenta potenciais benefícios no tratamento de condições como sobrepeso, obesidade e síndrome metabólica, com a perspectiva de alcançar uma redução em torno de 20% do peso corporal total.
No entanto, o médico alerta que, junto ao uso do Mounjaro, com acompanhamento médico, o paciente também necessita ter outros hábitos para alcançar o resultado esperado. Segundo ele, o uso do fármaco só se torna eficaz no combate à obesidade se for aliado ao acompanhamento médico e multidisciplinar, tratando não apenas a saúde do corpo, mas também a saúde mental.
“É importante destacar que o uso de qualquer medicamento só deve ser feito sob a recomendação médica. No caso do Mounjaro, se faz ainda mais necessária uma abordagem completa, integrada a um acompanhamento multidisciplinar, com psicólogo, nutricionista, educador físico, para proporcionar não apenas resultados rápidos, mas também sustentáveis, assegurando um emagrecimento saudável e duradouro. O tratamento não é só da obesidade, mas também o restabelecimento da saúde mental do paciente”, explica.