O Brasil vem sendo atingido por ondas de calor, com temperaturas altíssimas e, segundo os meteorologistas, 2023 pode terminar como o ano mais quente da história. No mês da chegada do verão, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) realiza a campanha Dezembro Laranja, para conscientizar a população e promover ações de prevenção contra o câncer de pele. No Brasil, esse é o tipo mais comum de tumor, atingindo cerca de 33% dos casos da doença – segundo dados da SBD.

O cenário é alarmante e chama a atenção não só para a população em geral, mas também das empresas. Uma pesquisa realizada pela Funcional Health Tech, empresa de saúde líder em programas de acesso e adesão e em data driven care no Brasil há mais de 24 anos, apontou que, até novembro deste ano, empresas brasileiras já investiram mais de R$ 1 milhão no subsídio de protetor solar para seus funcionários.

O levantamento foi realizado a partir da base de dados de mais de 350 empresas parceiras, e aponta, ainda, que o número cresceu em 2023: no ano anterior, foram investidos cerca de R$ 997 mil, apurando um aumento de 10% no subsídio antes mesmo de finalizar o ano.

Dentre as empresas que mais investiram na proteção solar de seus funcionários estão nas da indústria metalúrgica, setor de materiais de construção, operadoras de saúde e distribuidoras de energia elétrica. Norte e Nordeste são as regiões onde mais cresceram em compras de protetor solar.

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Cuidado como item obrigatório

No Brasil, dentre os itens obrigatórios que compõem os equipamentos de proteção individual (EPIs), o protetor solar é necessário nas posições em que os trabalhadores estão expostos diretamente ao sol, junto a itens como chapéu e roupas com mangas compridas.

Alexandre Vieira, diretor de Analytics da Funcional Health Tech, aponta que, ao oferecer o subsídio, a empresa atua não apenas na segurança do trabalhador, mas também na prevenção do câncer de pele.

“Observamos que, nas empresas que oferecem maiores subsídios para protetores solares, o crescimento do uso foi de 3%; já nas que os valores são menores, houve queda de 6% do número de usuários no último ano”, avalia.

 

 

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