Mulheres, é hora de colocar em dia o calendário de vacinação

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No Rio de Janeiro, elas são mais de 8 milhões e chegam a 103,5 milhões de mulheres no Brasil, o equivalente a 51,4% da população no país, segundo a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, divulgada pelo IBGE em 2013. A expectativa de vida também aumentou – enquanto, em 1980, a mulher vivia, em média, até 65 anos, em 2010, a estimativa de vida subiu para 77 anos, apesar de todas terem algo em comum: uma predisposição maior para algumas doenças e problemas de saúde que afetam, em sua grande maioria, o sexo feminino.

Neste Dia Internacional da Mulher (8 de março),  trazemos o calendário de vacinação para todas as mulheres em diferentes fases da vida. De acordo com Alberto Chebabo, infectologista que integra o corpo clínico do laboratório Lâmina, a vacina é a maneira mais eficaz de prevenir doenças: “No caso da mulher, além dos anticorpos criados pelo próprio organismo, ela pode evitar problemas futuros durante a gestação, como a transmissão de doenças para o filho.” Conheça as quatro vacinas mais indicadas para o público feminino:

HPV – Papiloma vírus

O HPV é uma doença sexualmente transmissível pelo papiloma vírus humano, que causa uma variedade grande de manifestações, desde verrugas genitais até câncer de colo de útero. “O câncer de colo de útero está 100% relacionado com o HPV. Isso porque todos os casos de câncer de colo de útero estão ligados ao HPV, ou seja, eliminando essa doença, conseguimos acabar com esse tipo de câncer”, explica o médico.

Tipo de vacina: a vacina mais recomendada é a quadrivalente, pois protege contra os quatro tipos mais comuns da doença, dois tipos são causadores de câncer, conhecidos como tipos oncogênicos, e dois são ligados às verrugas.

Recomendações: a vacina está recomendada para mulheres entre 9 e 45 anos. Porém, a faixa etária ideal seria entre 11 e 12 anos, antes do início da atividade sexual.

Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)

As mães, antes mesmo de engravidar, devem fazer uma avaliação para saber quais vírus já tiveram. Assim, sabem quais anticorpos criaram e quais doenças não terão novamente. “Se a mulher ainda não tem anticorpos contra sarampo, caxumba ou rubéola, está passível de ter essas doenças durante a gravidez, que podem levar a manifestações e alterações congênitas como surdez, problema de visão e microcefalia no feto. Por isso, o melhor a fazer é imunizar-se preventivamente, até porque a vacina não pode ser realizada durante a gestação”, reforça o Dr. Alberto Chebabo.

Recomendações: a vacina é indicada a partir dos 12 meses de vida. Recomenda-se a aplicação aos 15 meses. Mulheres que não possuem anticorpos contra rubéola deverão se vacinar e aguardar três meses para engravidar.

Tríplice bacteriana (difteria, tétano e coqueluche)

No caso dessas bactérias, a recomendação é que a mãe e até as pessoas que terão contato constante com a criança nos primeiros meses de vida estejam imunizadas. “Durante a gestação, recomendamos a vacina contra o tétano, pois os anticorpos passarão para a criança e ela estará protegida do tétano neonatal, que ocorre no recém-nascido quando a mãe não tem anticorpos contra essa doença. Já a coqueluche, que apresenta muita tosse, pode afetar o bebê durante os dois primeiros meses de vida, quando ele ainda não foi vacinado, e pode levar a complicações mais graves. Por isso é indicado que a mãe, os avós e até a babá sejam imunizados para diminuir esse risco, uma vez que adultos podem ser portadores da bactéria sem estarem doentes, transmitindo a doença para a criança”, conclui o médico.

Recomendações: três doses com intervalo de dois meses entre elas. A partir daí, reforço a cada 10 anos.

Fonte: Lâmina 

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