Para celebrar o Dia Mundial do Diabetes (14 de novembro) e o #NovembroDiabetesAzul, o Rio de Janeiro recebe no sábado (10) o Divabética Fashion Show. O evento acontece das 9 às 12h, no Teatro Henriqueta Brieba, no Tijuca Tênis Clube, com palestras sobre autoestima e saúde emocional, painel com blogueiros sobre o papel da família no tratamento e desfile inédito de pessoas com diabetes.

Esta ė a segunda edição do projeto que começou em São Paulo no ano passado e faz parte do movimento criado para apoiar, educar e inspirar jovens meninas e mulheres com diabetes. O evento é idealizado pela paulista e diabética tipo 1 há mais de 25 anos Fabiana Couto. Coach e futura psicanalista, ela explica que o objetivo do evento é estimular a aceitação da própria jovem para com o  autocuidado, reforçando a autoestima e ampliando a sua autoconfiança e de familiares.

A  questão emocional influencia bastante a aderência ao tratamento por isso pensei em criar um momento descontraído, inovador e empoderador para que o diabetes venha para o palco de forma leve e natural, fortalecendo essas jovens para uma melhor convivência com a condição“, diz Fabiana. Ela vai abrir o evento com uma palestra sobre o lado emocional do diabetes e como cuidar desse aspecto para melhorar a adesão ao tratamento e evitar complicações.

Diabetes e transtornos alimentares

A endocrinologista Claudia Pieper, responsável pela Educação em Diabetes do IEDE (Instituto de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione), vai participar do Divabetica, falando de forma humanizada sobre como a questão dos transtornos alimentares pode estar relacionada à condição. Segundo ela, a população com diabetes, especialmente mulheres, tem de duas a três chances mais de desenvolver algum tipo de transtorno alimentar do que a população de forma geral. A especialista vai mostrar o que fazer para identificar, tratar e principalmente evitar o problema.

Em seguida, será a vez da jornalista Sheila Vasconcellos, vice-presidente da Associação dos Diabéticos da Lagoa (Adila), conduzir uma roda de conversa com os blogueiros e influenciadores em diabetes. Estarão presentes o bem humorado Pablo Silva do blog Eu e a Bete e Insulina do Amor; Eric Boury, jovem líder da ADJ e marido de uma pessoa com diabetes; o descolado Mário Marcio, da Academia dos Novos Diabéticos, e Bia Scher, a famosa Biabética, que faz sucesso com as meninas portadoras de diabetes nas redes sociais.

Os participantes ainda receberão brindes, participarão de sorteios de maquiagem, produtos de beleza e cuidados com a saúde e o diabetes, além de certificados de participação. O Tijuca Tênis Clube fica na Rua Conde de Bonfim 451. As inscrições podem ser feitas pelo Sympla, por R$ 35 para adultos e meia entrada para crianças até 12 anos. Parte da renda arrecadada será revertida para os projetos educativos da Adila.

Vacinação contra a febre amarela tem nova campanha no Rio

A partir desta segunda-feira (5), a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro inicia nova campanha de vacinação contra a febre amarela, como já antecipamos aqui. A ação visa imunizar cerca de 4 milhões de pessoas e tem como objetivo alcançar a cobertura vacinal de 95% do público-alvo antes da chegada do verão, período em que pode ocorrer uma maior incidência da doença. Até o momento já foram imunizadas cerca de 11 milhões de pessoas, o que corresponde a 73% da meta.

A vacina estará disponível em todos os postos de saúde e também durante três finais de semana de novembro (dias 10, 11, 17, 18, 24 e 25) nos jardins da Quinta da Boa Vista, sempre aos sábados e domingos. Na iniciativa, a SES montará uma tenda com profissionais que atenderão das 8h às 17h.

Com o fim do fracionamento, que ocorreu em outubro, a vacina aplicada na campanha será a dose padrão. A SES alerta que todos os que não tomaram a vacina devem procurar os postos. Aqueles que já foram imunizados com a dose fracionada, não precisam se vacinar nesta etapa porque já estão protegidos.

A vacina não é indicada a bebês menores de 9 meses, pessoas com contraindicações especiais (pacientes imunodeprimidos, com doenças hematológicas graves, entre outras) e grávidas. Para mais informações sobre a doença acesse www.febreamarelarj.com.br.

Saúde da população negra em debate no Museu do Amanhã

O Dia Nacional de Mobilização para Implementação da Política Integral de Saúde da População Negra foi 27 de outubro, mas no Rio de Janeiro, a preocupação continua. Este será o tema da nova edição do Ciência às Seis e Meia, atividade realizada pelo Museu do Amanhã para discutir os desafios enfrentados pela população negra na saúde.

O evento acontece nesta quarta-feira (7), às 18h30, no Observatório do Amanhã. No encontro, a psicóloga Luciene Lacerda, coordenadora do Laboratório de Ética nas Relações de Trabalho e Educação (Laberte),  abordará a importância da colaboração da sociedade para garantir atendimentos e procedimentos em clínicas e hospitais a esta parcela da população, que representa 54% dos brasileiros. A redução das desigualdades étnico-raciais, o combate ao racismo e à discriminação são outros temas.

O Ciência às Seis e Meia é um ciclo de palestras com cientistas renomados, realizado toda primeira quarta-feira do mês, em parceria com a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no site do Museu do Amanhã.

EVENTOS TÉCNICOS

Tratamento da asma grave em discussão no Rio

De acordo com o Ministério da Saúde, em 2018, o Rio de Janeiro já registrou mais de 1.000 casos de internação por asma. Nesta terça-feira (6), pneumologistas renomados discutirão o tema asma grave. O evento vai discutir o diagnóstico preciso e a necessidade de adesão contínua do paciente ao tratamento, no sentido de evitar possíveis quadros de exacerbação que podem levar à morte.

A doença causa falta de ar, inúmeras idas ao hospital, perda da qualidade de vida e crises, as chamadas exacerbações que ocorrem mesmo com o tratamento adequado,  oque inclui altas doses de corticoide inalatório e oral diariamente.

A asma grave é uma doença crônica que depende essencialmente do controle, por meio dos tratamentos corretos que contribuam para uma melhor qualidade de vida do paciente”, explica Bernardo Maranhão, médico pneumologista da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).

Segundo ele, o diagnóstico preciso é essencial para distinguir uma asma mal tratada de outra em sua forma grave. “É importante ressaltar que temos terapias modernas e eficazes que diminuem em 50% o uso de corticoide oral e em até 60% o número de internações hospitalares e visitas à emergência causadas pelos episódios de exacerbações”, afirma.

Um dos destaques da agenda do encontro é a chegada de uma nova terapia que pretende suprir uma necessidade não atendida atualmente – o mepolizumabe, um anticorpo monoclonal humanizado da GSK – que pode impactar positivamente na qualidade de vida do paciente. Estudos clínicos apontam que o medicamento diminui em 50% o uso de corticoides oral e reduz em 60% as internações hospitalares e as visitas à emergência causadas pelos episódios de exacerbações.

PELO PAÍS

ONG oferece cirurgias plásticas com valores mais acessíveis

O sonho de muitos brasileiros é fazer uma cirurgia plástica. Esta foi a constatação de pesquisa realizada em 2015 pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal Meu Bolso em Feliz. Entre viagens internacionais e nacionais (15% e 25%) e comprar um carro (9%), os procedimentos estéticos e reconstrutores apareciam com 7% dos desejos. Mas apenas três em cada 10 sonhos conseguem ser realizados. Este cenário, pelo menos com relação às cirurgias plásticas, está mudando.

A Social Care conseguiu reunir diversos parceiros confiáveis e devidamente creditados para propiciar o acesso de cirurgias plásticas aos menos favorecidos, minimizando os custos do paciente. Atualmente a ONG oferece gratuitamente consultas de avaliação e de pós-operatório (independentemente da quantidade necessária), os curativos do pós-operatório, os honorários do médico cirurgião, os honorários do assistente e da instrumentação cirúrgica.

O cliente que for aprovado pela ONG deverá arcar ainda com os custos de exames laboratoriais, cinta pós-operatória, meia elástica compressiva, internação hospitalar e o honorário do anestesista.Já foram realizadas cerca de 3 mil cirurgias em São Paulo e no Paraná. O valor do investimento vai depender da cirurgia. Somente após a consulta médica é que se define  o procedimento, informou a Social Care.

“Infelizmente ainda não conseguimos cobrir todas as despesas, mas já diminuímos bastante os custos e estamos buscando melhorar ainda mais estas condições”, afirma Sonia Inglat Acioli, presidente da ONG.

Os pacientes podem procurar a ONG para dar início ao seu cadastro e requerimento para participar da seleção e, após 20 dias da sua primeira consulta, deve retornar para começar os procedimentos com os exames laboratoriais e a assinatura de um contrato. Com os resultados dos exames, é feita uma nova avaliação e, por fim, será agendada a cirurgia, onde o paciente deve ficar 8h antes em jejum.

Os materiais do pós-operatório que sejam necessários, como a cinta e a meia elástica, a ONG acredita ser melhor que o paciente as adquira no próprio local, para que tenham a certeza de que estão levando o que foi recomendado pelo médico-cirurgião. A ONG garante que trabalha com hospitais referenciados e médicos especialistas e credenciados. Para conhecer mais a respeito, acesse o site da Social Care no www.socialcare.com.br.

Da Redação, com Assessorias
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