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“Tinha uma vida restrita. Não podia andar cinco minutos que ficava ofegante. Só conseguia dormir sentado, pois ao deitar sentia falta de ar. Tomar banho, somente sentado na cadeira, porque não conseguia ficar de pé devido ao cansaço extremo. Outra limitação era a ingestão de apenas 800 ml de líquido por dia. Depois da cirurgia, ganhei qualidade de vida e estou ótimo. Tenho sono regular, bebo dois litros de água por dia e consigo fazer caminhadas de até sete quilômetros”, conta José Victor, que fez o transplante de coração em fevereiro de 2019.
O fim da febre e das dores crônicas
“Tive um período de adaptação de dois meses no procedimento pós-operatório, e depois não apresentei mais nenhum dos sintomas anteriores. Hoje, tenho vida normal, trabalho e tenho como propósito terminar o curso de Engenharia Civil”, diz a assistente executiva.
Objetivo é aumentar a captação de órgãos no RJ
“O PET vem crescendo de maneira substancial nos últimos anos, e isso é resultado do excelente trabalho das equipes. Para manter esses bons resultados, atualmente estamos investindo na criação de mais 16 comissões. São profissionais capacitados para acolher as famílias com um atendimento humanizado, tornando o processo da doação de órgãos mais confiável e transparente. A missão primordial do PET é obter o “sim” das famílias para salvar vidas por meio da doação de órgãos”, reforça Sidney.
PET é referência na captação de órgãos no Brasil
Criado em 2010, o Programa Estadual de Transplantes (PET) realiza a captação de coração, fígado, rim, pâncreas, pulmão, pele, córnea, etc. Em 11 anos, o programa foi responsável pela renovação da vida de mais de 6.900 pessoas por meio de transplantes de órgãos sólidos (categoria que engloba os transplantes de fígado, pulmão, intestino, rim, pâncreas e coração) e recuperou a saúde de inúmeros pacientes com transplantes de ossos, ligamentos e pele.
Em 2020, foi registrado o melhor primeiro trimestre da história do programa, com 254 transplantes de órgãos sólidos. A marca supera em quase 54% o mesmo período do ano passado. Em 2019, o programa recebia, em média, 5,1 doações de órgãos por milhão de habitantes. No primeiro trimestre de 2020, a média subiu para 22 por milhão
Em 2020, foram efetuados 1074 transplantes, sendo 376 córneas e 698 de órgãos sólidos, sendo 22 de coração; 270 de fígado; 384 de rins; além de um transplante simultâneo de coração e rim; 10 de rim e fígado; e 12 de rim e pâncreas. O Estado do Rio ocupa o 3º lugar em número absoluto de doadores no ranking do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
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De janeiro a julho de 2021, foram realizados 748 transplantes de órgãos, sendo 346 córneas transplantadas, 14 corações transplantados, 157 fígados, 220 rins; além de 9 cirurgias simultâneas de rins e pâncreas, 1 simultânea rim e coração, 2 simultâneas rim e fígado, 1 transplante triplo de rim, fígado e coração e uma multivisceral (fígado, pâncreas e intestino transplantados simultaneamente) e um transplante paratireóide.
Depois de 15 anos o Estado do Rio de Janeiro voltou a realizar transplante de pulmão. A Secretaria de Estado de Saúde habilitou a equipe do Instituto Nacional de Cardiologia para a cirurgia, possibilitando que o Rio de Janeiro passasse a ser o terceiro estado do país a realizar esse tipo de transplante.
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