Janeiro é o mês dedicado à saúde mental. O movimento Janeiro Branco foi criado no Brasil em 2014 e tem o objetivo de chamar a atenção para as questões relacionadas à saúde mental e emocional das pessoas. Diante desse desafio, duas tendências ficaram em evidência durante a pandemia de Covid-19. A primeira delas é que é preciso cuidar muito da saúde mental, mesmo depois que a essa fase passar. A segunda é que muitas das coisas que eram feitas presencialmente deixaram de exigir a presença física, inclusive consultas médicas. A união desses dois fatores tornou a telemedicina uma ferramenta poderosa para que durante os tempos mais difíceis as pessoas tenham o apoio necessário.
Muitas plataformas de agendamento de consultas estão registrando aumento na procura por atendimento psicológico online. A Doctoralia, por exemplo, registrou, entre março e dezembro de 2020, cerca de 600 mil consultas por vídeo agendadas. Dessas, 120 mil foram com psicólogos e psiquiatras. “No início da pandemia o número de atendimentos diminuiu, mas em seguida começou a aumentar muito. Até tive meses em que não consegui dar conta de tanta demanda e tive que encaminhar”, conta a psicóloga Luísa Negrão de Moura.
Atualmente, todos os atendimentos da especialista são online e, segundo ela, a única diferença entre o atendimento presencial e online é o fato de ter uma tela entre paciente e terapeuta. “Mas em termos de qualidade e dinâmica de atendimento, é exatamente a mesma. Até com algumas vantagens de, por exemplo, o paciente estar no conforto da sua casa, não necessitar de deslocamento e liberdade para escolher profissionais de qualquer região”, diz Luísa.
Esse aumento na procura por atendimento, segundo a psicóloga, teve causa direta no isolamento social imposto pela Covid-19. Além da preocupação da saúde como um todo, houve uma valorização, ou conscientização, sobre a saúde mental. “Ativou também nossos instintos de sobrevivência, então o autocuidado também se tornou algo mais presente na vida das pessoas”.
Durante a pandemia, as demandas comuns predominaram nos atendimentos, como as dificuldades de relacionamento, conflitos familiares, tristeza e ansiedade. “Um ponto importante também a se ressaltar é que a pandemia trouxe mais fortemente o que a gente chama de ansiedade de doença, que nada mais é o medo de adoecer ou morrer”, revela a psicóloga.
Sobre a perspectiva pós-pandemia, Luísa já começa a notar uma mudança de comportamento em seus pacientes. “Agora eu vejo as pessoas mais adaptadas à nova realidade, tentando trazer planos pro futuro, falando mais sobre isso. Vejo um futuro com muito mais valorização à saúde mental. E a minha percepção é que a procura por psicoterapia só tende a aumentar”.
Ginástica mental também ajuda
O ano de 2021 começa com novos significados, novas perspectivas e uma certeza: precisamos olhar com mais atenção para a nossa saúde física e mental. A campanha ‘Janeiro branco’, foi criada ainda em 2014 por psicólogos de Minas Gerais e tem como principal objetivo mobilizar a sociedade para a conscientização para o bem estar e a saúde mental no início do ano, um período propício para bons propósitos e mudanças. Neste ano a campanha tem como tema ‘Pacto pela Saúde Mental 2021: como você cuida da sua saúde mental?”.
Por também considerar em seu propósito a qualidade de vida e desenvolvimento do ser humano como um todo, respeitando suas individualidades, o Supera– rede pioneira em Ginástica para o cérebro, apoia essa iniciativa. Durante todo o mês de janeiro, todas as unidades do Supera estarão funcionando para esclarecer dúvidas sobre o cérebro e a importância de manter a saúde da mente em dia, a partir das atividades de ginástica cerebral. São mais de 400 unidades espalhadas em todos os estados do Brasil.
Saúde mental na pandemia
Ao longo de 2020, o assunto virou rotina em redes sociais, portais e reportagens de TV, afinal, de uma hora para outra, boa parte da população se viu isolada ou impedida de exercer atividades básicas, fundamentais para o seu bem estar e desenvolvimento pessoal. Em um contexto como o que vivemos, entender o conceito de saúde mental é urgente para que a sociedade viva mais feliz e equilibrada, mesmo em meio a situações adversas.
Cuidar da saúde mental, no entanto, é bem mais complexo e envolve questões relacionadas ao ambiente social, equilíbrio emocional, manejo do estresse, mas, também, os estímulos cerebrais certos ao longo da vida. Em outras palavras, cuidar da saúde mental ajuda a prevenir ansiedade, lapsos de memória, fobias, pânicos e depressão; problemas que assolam milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Há evidências crescentes que sugerem que o que fazemos, a variedade e a complexidade crescente do que fazemos em cada etapa da vida tem um impacto sobre o funcionamento do cérebro mais tarde. A forma como você trata seu cérebro hoje pode afetar seus anos de saúde mental e capacidade para o agora”, explica Solange Jacob, Diretora Pedagógica Nacional do Método Supera.
Outro ponto importante quando falamos de saúde mental é atrelar este cuidado apenas para pessoas que possuem algum diagnóstico de transtornos psíquicos e não olhar para a prevenção destas patologias, o que aumenta a possibilidade de desenvolver estes transtornos ao longo da vida.
A ginástica cerebral – método de estimulação cognitiva idealizado pelo Supera há 14 anos, utiliza diversas ferramentas e dinâmicas para melhorar o desempenho do cérebro e, ao mesmo tempo, desenvolver habilidades socioemocionais essenciais para a saúde mental, como autoestima, autoconfiança; além de lidar de maneira positiva com resoluções de problemas “Nossa missão compreende um país com mais performance e mais capacidade para lidar com adversidades, e uma mente sadia é um caminho seguro para alcançar este objetivo”, concluiu Bárbara Perpétuo, Diretora de Gestão de Franquias do Supera.
Com Assessorias