O roteiro de Boas Ações deste feriadão do Trabalho no Rio de Janeiro destaca o Dia do Bem, que leva várias atividades gratuitas de saúde a São Gonçalo e a Feira Cultural com alunos dep rojeto social da Maré. No Brasil, iniciativas sustentáveis importantes merecem destaque, como a campanha para reduzir desperdício em 50%; o uso de copos compostáveis reaproveitados em padarias e cafeterias e as embalagens de sabão em pó feitas a partir de plástico recolhido em mutirões nas praias.

Dia do Bem em São Gonçalo

Atividades gratuitas de saúde, como verificação de pressão arterial, atendimento oftalmológico, aplicação de flúor, teste de glicose e tipagem sanguínea, estão entre as atividades oferecidas em uma grande ação social no bairro de Vila Lage, em São Gonçalo, neste sábado, dia 28. A segunda edição do Dia do Bem é organizada pel;a construtora MRV Engenharia, em parceria com o Seconci-Rio (Serviço Social da Indústria da Construção do Rio de Janeiro), e apoio do Ministério do Trabalho, Detran e Defensoria Pública.

O objetivo  é promover um dia de cidadania, lazer e saúde para a população de Vila Lage e adjacências. A ação acontecerá das 10h às 15h, e faz parte do projeto “Solare Vizinho do Bem”, programa de relacionamento da MRV.

Na ocasião serão oferecidos serviços de documentação (emissão de carteira de identidade, agendamento para emissão de carteira de trabalho, segunda via de documentos como certidão de casamento, atestado de óbito, certidão de nascimento), recreação (cama elástica e tobogã), além de cortes de cabelo, inscrições em cursos diversos, distribuição de bolsas de estudo de 60%, laboratórios de informática e muito mais. Para participar dos cursos é necessário levar carteira de identidade, CPF, comprovante de residência, certidão de nascimento e uma foto 3X4 (tudo original e cópia).

 

Alunos da maré apresentam trabalhos em Feira Cultural

O Instituto Vida Real realiza nesta sexta-feira e no sábado, dias 27 e 28 de abril no Museu do Maré, a Feira Cultural – “Os Caminhos da Música”. O local receberá exposições de grafites e trabalhos desenvolvidos por alunos do projeto social que, durante 10 meses, participaram de oficinas de canto, música, cinema e informática, tendo como tema principal o Samba.

Ao longo do curso, conheceram a história do Samba, do início até os dias de hoje, de uma maneira participativa.  O projeto conta com o patrocínio da Lamsa, da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, da Secretaria Municipal de Cultura e apoio do Instituto Invepar.

Reduzir o desperdício em 50% é o lema de campanha mundial

e acordo com dados da FAO Brasil – Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, 28% dos alimentos se perdem no processo de produção agrícola e mais 28% são jogados no lixo após chegarem às casas dos consumidores. No mundo, cerca de 1,3 bilhão de toneladas de comida são descartadas por ano, enquanto quase 800 milhões de pessoas passam fome. No 10º lugar no ranking dos países que mais desperdiçam alimentos, o Brasil não poderia ficar de fora da Campanha Stop Food Waste Day – Salve o Alimento!.

Com o dia D marcado para 27 de abril, mais de 10 países, entre eles Estados Unidos, Inglaterra, Canadá, França, Alemanha, Espanha, Turquia, Japão e Austrália, criaram ações que visam diminuir o desperdício de alimentos e mostrar a importância do aproveitamento completo em receitas saudáveis e sustentáveis. A campanha visa causar impacto social e ambiental para ajudar a melhorar a posição do Brasil no ranking. A meta global é reduzir 50% do desperdício até 2030.

A embaixadora da campanha no Brasil é a nutricionista Valéria Paschoal, diretora da VP – Centro de Nutrição Funcional, que também é coordenadora e professora de diversos cursos de nutrição funcional em várias cidades, e autora de livros sobre o assunto. No site www.stopfoodwasteday.com.br  ela preparou receitas de alimentos funcionais que ensinam como usar o alimento em sua totalidade, além de dicas para o aproveitamento de cascas e talos.

1,4 milhão de copos compostáveis são reaproveitados

Em 2017 foram vendidos 1 milhão e 400 mil copos compostáveis para cafeterias e padarias do Brasil. Este número foi responsável por evitar que cerca de 3,7 toneladas de plástico fossem produzidas, impedindo que após descarte errado, fossem jogados na natureza. O levantamento foi feito pela Fulpel Group, detentora da marca BioCopo®,, que abrange copos, potes, baldes e copobox biodegradáveis e compostáveis.

Esta é a linha de produtos sustentáveis da Fulpel, que trabalha com soluções voltadas para produtos que visam colaborar com a preservação do meio ambiente. Há 24 anos no mercado, com sede em Taboão da Serra, Grande São Paulo, a Fulpel possui mais de 5 mil pontos de vendas atendidos, tendo em sua lista clientes como: Shell Select; Johnny Rockets, KFC; Pernod, Itaú Cultural; AMPM; entre outros grandes nomes.

CEBDS lança e-book sobre Economia de Baixo Carbono 

O Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) acaba de lançar o livro “4 passos para entender a economia de baixo carbono” exclusivamente no formato digital e disponível para download gratuito no site da instituição. Escrito em parceria com o Instituto Clima e Sociedade (ICS),e-book elucida os principais conceitos da Economia Verde, resume as tendências do mercado para a redução de emissões de gases do efeito estufa e oferece informações relevantes para que o leitor possa conhecer os diferenciais associados a esse modelo de negócios.

O e-book é derivado da publicação Estratégia de desenvolvimento de baixo carbono para o longo prazo, também desenvolvida em parceria com o ICS e disponível no site do CEBDS, que trata de maneira mais profunda o tema, e é voltado para público já iniciado nas questões que envolvem o mercado de carbono.

“Precisamos alavancar a economia de baixo carbono no Brasil e, para isso, é necessário que o setor empresarial compreenda que a partir da adoção de métodos mais eficientes na linha de produção e do investimento em tecnologias disruptivas é possível colaborar com o meio ambiente e ao mesmo tempo diminuir custos”, diz a presidente CEBDS, Marina Grossi.

O e-book explica, por meio de uma linguagem objetiva e acessível, os acordos mundiais que incentivam a economia de baixo carbono e apresenta exemplos práticos de como o empresariado pode colaborar para uma transição para a Economia Verde. Para baixar gratuitamente o e-book, basta acessar aqui.

Sabão em pó usará plástico retirado de praias em embalagens

plástico recolhido em mutirão

Lixo mais presente nos oceanos e praias e com tempo de decomposição que pode alcançar até 450 anos, o plástico é o principal material que será reaproveitado na fabricação de uma embalagem especial usada pela marca de sabão em pó Omo. A ação faz parte de uma estratégia da Unilever que retoma temas importantes já abordados em campanhas passadas como ‘Um Enxágue Basta’, que reforçava a questão da economia de água na hora de lavar as roupas.

Em linha com seu Plano de Sustentabilidade a companhia anunciou o compromisso de ter 100% de suas embalagens de plástico reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis até 2025. No Brasil, os esforços estão direcionados para as marcas de cuidados com a casa. As primeiras ações são os mutirões de limpeza em praias para recolher material plástico, que será reutilizado na produção de embalagens recicladas.

O projeto Oceano sem Plástico, realizado pelo WWF-Brasil, com o apoio da campanha Mares Limpos (ONU Meio Ambiente) e o patrocínio de OMO (Unilever),  já retirou mais de uma tonelada de resíduos das praias brasileiras. Quarta e última ação do projeto neste semestre, o evento em Niterói reuniu 150 voluntários, que recolheram 116 kg só de plástico das areias da Praia de Charitas, no último domingo (22). Foram recolhidos também 92 kg de vidro, 72 kg de papelão/papel, 16 kg de sucata, 2 kg de alumínio, 42,96 kg de garrafas pet e 44,98 kg de rejeitos, ou seja, materiais que não podem ser reciclados.

O material seguiu para a triagem de uma cooperativa local e depois vai se transformar em embalagens especiais de OMO, por meio do compromisso da Unilever, em seu Plano de Sustentabilidade, de ter 100% de suas embalagens de plástico reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis até 2025. A ação de Niterói concretiza o resultado de uma tonelada e meia de resíduos recolhidos nas praias do Rio de Janeiro e Pernambuco.

Poluição das praias: um problema de saúde pública

Área de bem comum do povo, de acordo com a Constituição Federal, a praia é a principal opção de lazer dos cariocas e fluminenses. E o turismo é uma das cadeias econômicas mais relevantes do território fluminense que apresenta um extenso e lindo litoral que abrange diversos municípios. A prática de esportes náuticos (como vela, canoagem, stand up, canoa, surf) tem sido prejudicada pela crescente poluição ambiental.

Para alertar autoridades para o grave problema ambiental, ecologistas, praticantes de esportes náuticos, pesquisadores e moradores estão promovendo uma série de atos públicos nas praias para mobilizar a sociedade na defesa desta opção de lazer que tem forte influência na economia carioca e fluminense. Em 21 de abril, o primeiro ato foi na Praia da Bica e neste sábado (dia 28) será na Praia das Pitangueiras.

Dados do mês de março do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) comprovam que a grande maioria das praias das baías urbanas  do Rio – Guanabara e Sepetiba – encontram-se impróprias ao banho, tanto nas ilhas, como na Zona Sul e Barra da Tijuca. A falta de tratamento de esgotos, o lixo flutuante e a poluição industrial tem contaminado os ecossistemas, como os manguezais, e as águas de uso balneário provocando doenças de veiculação hídrica e poluição visual.

O boto-cinza, que é uma espécie símbolo do Rio de Janeiro, encontra-se ameaçado de extinção nessas áreas. Na década de 1990, existiam 800 indivíduos desta espécie na Baía de Guanabara e atualmente estão reduzidos a apenas 34. Já na Baía de Sepetiba, no início deste ano, ocorreu a mortandade de 170 botos.

Além dos graves problemas de saúde pública e da extinção de espécies marinhas, a poluição do litoral causa outros impactos irreversíveis, como a redução da atividade pesqueira e a perda de empregos e de receitas pelas cidades que dependem da cadeia produtiva do turismo, além de provocar uma forte desvalorização dos imóveis localizados na orla marítima.

Da Redação, com assessorias

 

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