Em um estilo cômico,  ‘Histórias que é Melhor Não Contar’ “(Stories Not to Be Told”) retrata situações em que nos reconhecemos, mas que preferimos não explicar… ou melhor, esquecer. Encontros inesperados, momentos ridículos e decisões absurdas: cinco histórias com um olhar ácido, mas compassivo, sobre nossa incapacidade de controlar nossas próprias emoções.

O longa que chega aos cinemas brasileiros em 19 de dezembro com distribuição da Pandora Filmes, é uma reflexão sobre a natureza humana: sobre os segredos que carregamos, sobre a forma como nos distanciamos uns dos outros por conta destes segredos, e, talvez, sobre a necessidade de. finalmente .confrontar as verdades que evitamos.

O novo filme do diretor e roteirista espanhol Cesc Gay, conhecido por explorar as complexidades das relações humanas com uma sensibilidade única, mergulha em um universo de segredos não ditos, questões familiares não resolvidas e momentos de tensão emocional combinados a muitos momentos cômicos, que irão render risadas e reflexões.  Como o próprio título já sugere, o filme explora momentos e acontecimentos que, por diversas razões, não são ou não deveriam ser compartilhados.

Através da história de cinco personagens que não se conhecem, mas cujas histórias se entrelaçam por viverem todos na mesma cidade, o longa retrata em um tom cômico situações em que reconhecemos nós mesmos, mas que preferimos não explicar… ou melhor, esquecer. Inesperados encontros, momentos ridículos e decisões absurdas: cinco histórias com ácido mas olhar compassivo para a nossa incapacidade de governar as nossas próprias emoções.

O filme é uma comédia urbana que conta cinco histórias estreladas por diferentes personagens que não se conhecem, unidos apenas pelo fato de viverem na mesma cidade. Cinco histórias focadas na vida sentimental e amorosa de nossos protagonistas que mostram com grande ironia o quão absurdo, ridículo, constrangedor, surpreendente e muitas vezes patéticas são nossas reações quando se trata de amor e sentimentos”, declara o diretor.

Cesc Gay: O cronista das relações humanas de volta às telonas

 Diretor de “Truman” e “O Que os Homens Falam” apresenta nova comédia urbana que estreia no Brasil em 19 de dezembro

A estreia brasileira de “Histórias que é Melhor Não Contar”promete conquistar o público com sua mistura de risos e reflexões profundas​. Ao abordar as complexidades das relações humanas e as emoções que todos preferimos esconder, Cesc Gay reafirma seu lugar como um dos cineastas mais talentosos e relevantes do cenário espanhol contemporâneo.

O renomado cineasta espanhol é um mestre em transformar os dramas cotidianos em comédias universais. Autor de filmes como “Truman” (2015), que conquistou cinco Prêmios Goya, incluindo Melhor Filme e Melhor Direção, e “O Que os Homens Falam” (2012), Cesc Gay é reconhecido por sua capacidade de criar diálogos afiados e personagens complexos.

Cesc Gay tem uma habilidade notável em criar ambientes de grande intimidade entre os personagens e combinar perfeitamente comédia e drama, algo que já ficou evidente em filmes anteriores como “Sentimentos”,  Em, ‘Histórias que é Melhor Não Contar’, ele retorna à sua marca registrada: o foco nas pequenas tensões cotidianas e na comicidade das interações humanas.

Sua paixão por narrativas curtas, tanto no cinema quanto na literatura, o levou a experimentar novamente esse formato, dando origem aHistórias que é Melhor Não Contar. “Não é uma continuação, mas uma nova incursão nesse estilo, agora com menos rigidez formal”, destaca o cineasta​.

Em “Histórias que é Melhor Não Contar“, ele retoma sua habilidade singular de explorar as emoções humanas em cinco histórias interligadas, que misturam humor ácido e empatia para abordar segredos e sentimentos que muitas vezes preferimos esquecer. Essas são histórias que os protagonistas preferem não revelar por modéstia, ridículo ou orgulho. São momentos que todos nós podemos experimentar, mas nunca gostaríamos de compartilhar”, comenta o diretor.

O novo longa reflete sobre a comicidade e o absurdo das interações humanas em momentos de vulnerabilidade emocional. Com cinco histórias estreladas por personagens que vivem na mesma cidade, o filme combina encontros inesperados, situações constrangedoras e decisões absurdas, oferecendo um olhar ácido, mas compassivo, sobre como lidamos com sentimentos e relacionamentos. O diretor constrói essas narrativas com diálogos afiados e uma abordagem que alterna perfeitamente entre a comédia e o drama​.

Para dar vida aos personagens, o cineasta reuniu um elenco de peso, que inclui José Coronado, Chino Darín, Anna Castillo e Maribel Verdú. “Tive a sorte de contar com um elenco extraordinário. O talento e dedicação deles tornaram o roteiro um filme ainda melhor”, destaca o diretor. Essa colaboração entre Cesc e os atores é uma das marcas que tornam “Histórias que é Melhor Não Contar” uma obra imperdível para os amantes do cinema​.

As decisões que tomamos, as mentiras que contamos e, em última análise, tudo o que se move entre o que somos e o que pensamos que somos. Este filme mostra aqueles momentos que todos podemos vivenciar em algum momento, mas nunca gostaria de compartilhar. Histórias que os protagonistas preferem não revelar ou confessar. Por modéstia, ridículo ou orgulho.

O elenco, que conta com uma série de artistas espanhóis talentosos como Chino Darín, Anna Castillo, Quim Gutiérrez, Verónica Echegui, Brays Efe, Maribel Verdú e Alexandra Jiménez, transmite com precisão as contradições e os dilemas internos de cada um. A construção de personagens é um dos pontos fortes do filme, uma vez que a trama não recorre a grandes momentos de dramatização, mas sim a diálogos cuidadosamente elaborados de forma espirituosa.

 

Novo projeto

Enquanto “Histórias que é Melhor Não Contar” chega aos cinemas brasileiros, Cesc Gay já trabalha em seu próximo projeto, “53 Domingos”, produzido pela Netflix. A comédia dramática, anunciada em abril de 2024, é uma adaptação da peça teatral homônima escrita pelo próprio diretor. O filme aborda as tensões e dinâmicas familiares durante reuniões de fim de semana, consolidando o estilo do cineasta em capturar as peculiaridades das relações interpessoais.

 

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