Frente fria, onda de calor, inverno fora de época, calor extremo… As alterações climáticas estão cada vez mais evidentes, trazendo sinais do que o futuro pode reservar. Já ouviu falar que, com o tempo, as estações podem mudar ou até inverter-se? Isso explica as variações bruscas entre dias quentes e frios.

Segundo o Instituto Ar, nos últimos 13 anos, as temperaturas globais aumentaram pelo menos um grau durante os períodos mais quentes de cada ano. Embora esse aumento possa parecer uma simples variação, ele tem contribuído para a indefinição das estações ao longo dos 12 meses.

Os sintomas causados pelo tempo seco podem ser facilmente confundidos com os de rinite e sinusite. A rinite é uma inflamação na mucosa das cavidades nasais, enquanto a sinusite afeta as cavidades paranasais. Embora alguns dos sintomas sejam semelhantes, a avaliação médica é essencial para um diagnóstico preciso e a escolha do tratamento adequado.

Quando medicamentos são recomendados?

Como a primavera apresenta dias frios alternados com dias quentes, é comum que os sintomas da gripe apareçam com maior frequência, especialmente a tosse produtiva, aquela que persiste por meses e envolve a presença de muco. Nesses casos, xaropes expectorantes e mucolíticos são recomendados, conforme indica a farmacêutica da Prati-Donaduzzi, Isabela Conte.

Expectorantes estimulam os movimentos ciliares, impulsionando o muco até a faringe para sua eliminação, enquanto as formulações com ação mucolítica tornam o muco mais fluido. Já os medicamentos antitussígenos atuam no sistema nervoso central para suprimir ou inibir a tosse, sendo indicados para a tosse seca. Com tantas opções, a população deve evitar a automedicação, pois o uso inadequado de medicamentos pode ser perigoso se não houver a devida orientação clínica”, alerta.

Além disso, é importante cuidar dos olhos, sendo necessário o uso de colírios para auxiliar na lubrificação ocular. O acompanhamento médico e a orientação farmacêutica são fundamentais para encontrar os medicamentos mais adequados para cada caso.

Outro agravante vivido nos últimos meses é a fumaça gerada pelas queimadas, que se torna mais perceptível e preocupante com o tempo seco e calor excessivo.

A fumaça é composta por inúmeras partículas em suspensão que, dependendo do tempo e tipo de exposição, podem causar dificuldades respiratórias, irritação nos olhos, nariz, garganta, pele, tosse e cefaleia. A longo prazo, esses problemas podem evoluir para doenças autoimunes e crônicas”, explica a farmacêutica.

Fonte: Prati-Donaduzzi

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