O Brasil ocupa o quarto lugar no ranking de países com o maior número de casos de diabetes no mundo, atrás apenas da China, Índia e Estados Unidos. A estimativa é de que cerca de 13 milhões de indivíduos convivam com o diabetes no país, mas, apesar do número assustador, ainda há um desafio referente a informações de qualidade que podem colaborar com a prevenção e tratamento adequado da doença.
É o que aponta uma pesquisa global sobre o tema, encomendada pela Merck: apenas 22% dos brasileiros sabem onde encontrar informações de confiança sobre a doença. O objetivo do estudo é justamente aumentar a conscientização sobre o pré-diabetes e o diabetes, no mês que marca o Dia Mundial da Doença (14/11). Além do Brasil, também participaram da pesquisa: México, China, Portugal, Indonésia, Emirados Árabes, Vietnã e Rússia.
Quando questionadas a respeito dos possíveis fatores de risco para o diabetes, 66% das pessoas citaram a obesidade como um agravante; 69% o histórico familiar e 76% afirmaram terem ciência de que o elevado consumo de alimentos ricos em açúcares pode aumentar o risco de desenvolver a doença.
Ainda em relação à alimentação, o estudo revelou que 82% dos consultados não acreditam que a carne vermelha e os alimentos processados também podem ser um fator de risco para a doença – ao contrário do que estudos têm revelado há alguns anos.
A pesquisa demonstrou também algumas mudanças de hábitos durante a pandemia que podem afetar os fatores de risco para a doença. De um a cada quatro indivíduos consultados – o equivalente a 75% dos brasileiros –, três afirmaram terem mudado sua rotina durante o período de pandemia.
Enquanto isso, quase a metade (46%) dos participantes reportou ter diminuído a prática de atividades físicas e aumentado os pedidos de refeições pelo delivery. Por outro lado, boa parte delas (42%) também afirma ter elevado o consumo de legumes e frutas durante o isolamento.
O diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue utilizar adequadamente a insulina que produz. Já o termo pré-diabetes é utilizado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas ainda não altos o suficiente para um diagnóstico de diabetes.
“O pré-diabetes é um sinal de alerta do corpo que não aparece somente em pessoas com sobrepeso e obesidade, mas também em sedentários, pessoas com hipertensão ou doenças do coração, mulheres que tiveram diabetes gestacional e mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)”, afirma Luiz Magno, diretor médico da Merck.
70% dos pré-diabéticos terão a doença
Estudos indicam que cerca de 70% dos pacientes com pré-diabetes desenvolverão diabetes. Globalmente, o diabetes e o pré-diabetes afetam juntos mais de 460 milhões de pessoas. Mas apesar do cenário preocupante, já se sabe que é possível postergar e, em alguns casos, até mesmo evitar a evolução do pré-diabetes para o diabetes.
Mudanças nos hábitos alimentares, a prática de exercícios – principais fatores de sucesso para o controle – e uso de medicamentos em alguns casos são as principais formas de evitar o aparecimento da doença. O novo estudo também apontou que a maioria dos brasileiros (80%) sabem que as mudanças no estilo de vida podem auxiliar na prevenção da doença.
“A informação é a melhor aliada na prevenção do diabetes. Muitas pessoas não sabem, por exemplo, que o diagnóstico e tratamento do pré-diabetes pode evitar que a doença evolua e traga consequências mais graves aos pacientes”, explica.
A campanha Um Recorde pela Saúde, da Merck, conquistou um recorde do GUINNESS WORLD RECORDS™ com mais de 47 mil pessoas respondendo o questionário para pré-diabetes/diabetes, por meio de plataforma online, em toda a América Latina.
Para ter acesso a informações confiáveis sobre a doença e realizar um teste rápido acerca das suas chances de desenvolver o pré-diabetes no futuro, acesse www.pareoprediabetes.com.br.
Campanha “Quem vê diabetes vê coração”
Portador de Diabetes Tipo 2 e conhecedor da rotina daqueles que vivem com a doença, o ator Danton Mello protagoniza a websérie “Apaixonados pela Vida”, que faz parte da campanha “Quem vê diabetes vê coração”, da Novo Nordisk Brasil. A produção aborda de forma descontraída as experiências de quem deseja cuidar da saúde e viver com mais qualidade e marca as ações pelo Dia Mundial de Combate ao Diabetes (14/11).
Danton vive situações corriqueiras e de fácil identificação para os espectadores. Os episódios também contam com a participação de uma equipe multidisciplinar, composta por profissionais conceituados da área de saúde. Dentre os nomes estão a nutricionista Juliana Saldanha; o endocrinologista Carlos Eduardo Barra Couri e o preparador físico Chico Salgado.
Com desafio de levar informação de qualidade sobre diabetes para a população, a produção tem cinco episódios com duração de cinco a seis minutos, e será veiculada através do canal no YouTube da campanha “Quem vê diabetes vê coração”, todas terças e quintas-feiras. A campanha foi criada pela Triunfo Sudler, premiada agência Health & Wellness.
Lançada em junho de 2019 em todo o Brasil, a campanha “Quem Vê Diabetes Vê Coração” teve o apoio de sociedades médicas e associações de pacientes de todo o país. Seu objetivo é conscientizar as pessoas sobre os riscos associados entre diabetes Tipo 2 e doenças cardíacas.
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Com Assessorias