O Dia da Gestante, celebrado em 15 de agosto, também reforça como a medicina de alta precisão tornou capaz a reprodução da realidade dos bebês dentro da barriga e quão eufóricas ficam as mamães, que atualmente podem ver o rostinho dos bebês em alta definição, no ultrassom.

Além de poder ver as feições do bebê, o exame pode mostrar malformações, como lábio leporino, alterações em braços e pernas do bebê ou da coluna. E, a partir daí, o especialista ganha tempo para propor soluções desde as cirurgias que ocorrem ainda na barriga das mães, ou simplesmente apenas para amenizar a ansiedade das famílias, trazendo informações mais claras.

“Hoje estamos criando modelos de órgãos e imagens cada vez mais realistas, em alta definição, que nos auxiliam no estudo de forma precisa. Na área de ginecologia e obstetrícia, o modelo 3D ajuda a ver as feições, e ainda, na avaliação morfológica do bebê ainda dentro do ventre”, destaca Heron Werner, especialista em Ginecologia, Obstetrícia e Medicina Fetal do CDPI e do Alta Excelência Diagnóstica.

Segundo ele, o ultrassom e a ressonância magnética, realizados de forma segura e responsável, sem riscos e desconfortos, são capazes de fornecer imagens que podem ser impressas em 3D, com o bebê em formação. “Deste modo, já é possível projetar órgãos no mundo real com a realidade aumentada para ver o interior do corpo do feto em detalhes. Inclusive, mamães deficientes visuais podem sentir seus bebês antes mesmo de nascerem”, esclarece.

Testes genético antes de o bebê nascer

A medicina avançou de tal modo que já existem os testes genéticos capazes de apontar síndromes a partir da nona semana de gravidez e doenças raras ao nascimento. Mães e pais que farão fertilização in vitro têm ainda a oportunidade da análise dos embriões antes da implantação. E, ainda, realizar um estudo de fertilidade antes de concepção, seja ela com ajuda da medicina reprodutiva ou não.

Segundo Ciro Martinhago, head de Reprodução Humana e Medicina Fetal da Dasa Genômica, braço de genômica da rede Dasa, há testes que podem ser realizados antes mesmo de o bebê nascer, como o NIPT, um estudo genético pré-natal não invasivo que avalia o DNA do bebê.

O NIPT fornece informações sobre a probabilidade daquele indivíduo ter determinadas condições genéticas, como Síndrome de Down, além de indicar o sexo do bebê quando os pais desejarem saber.

“É um exame sem invasão e sofrimento. Durante a gestação, uma fração de DNA do bebê passa da placenta para a corrente sanguínea da mãe. A chamada Fração Fetal carrega as informações genéticas do feto. E com uma simples amostra de sangue materno é possível realizar o estudo do DNA do bebê”, afirma o especialista.

Exames de rotina, preventivo e vacinas em dia

Heron Werner, ginecologista (Foto: Divulgação)

Mas o avanço da tecnologia não substitui exames simples de rotina, como o hemograma e as avaliações cardiológicas, para medir as condições de saúde das pessoas de modo geral. Para as que desejam ter um bebê, exames de análises clínicas como glicemia no sangue, avaliação do aparelho reprodutor e de hormônios são cruciais, além, é claro, de realizar o acompanhamento ginecológico anual.

Além de exames de sangue, imagem e acompanhamento pré-natal adequado e frequente, é importante que gestantes e tentantes, como em geral são chamadas as mulheres que buscam uma gestação, é crucial ter a carteira de vacinação em dia. As gestantes que não se vacinaram contra a hepatite B, por exemplo, devem receber a aplicação também de vacinas contra difteria, tétano e coqueluche. O imunizante contra a gripe também é recomendado.

Fonte: Dasa, com Redação

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