Uma grande descoberta da ciência brasileira reacendeu a esperança de milhares de famílias: a polilaminina, desenvolvida por pesquisadores da UFRJ em parceria com o laboratório Cristália, mostrou capacidade de estimular a regeneração da medula espinhal.
Em casos de lesão aguda, ela já possibilitou que pacientes antes tetraplégicos ou paraplégicos recuperassem movimentos e até voltassem a caminhar.
Mas até onde vai essa expectativa?
Primeiro, é importante dizer: a polilaminina não é uma cura imediata e universal. Os melhores resultados aparecem quando usada logo após o trauma. Mesmo assim, a recuperação exige tempo, acompanhamento e, principalmente, fisioterapia intensiva.
O papel da fisioterapia continua sendo essencial. É ela que ajuda o corpo a reaprender movimentos, fortalece músculos, previne complicações e transforma o potencial da medicação em ganhos reais de autonomia. Sem reabilitação adequada, a chance de recuperação cai bastante.
Para familiares, a mensagem é de esperança com realismo. Sim, há uma revolução em curso. Mas cada paciente reagirá de maneira diferente, e os avanços ainda precisam ser confirmados em grandes estudos clínicos.
O que podemos afirmar hoje é que essa descoberta abre uma nova era: de maior dignidade, de novas possibilidades e de sonhos que começam a ganhar forma.