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O verão parece ter voltado com força no Rio de Janeiro, depois de mais de uma semana de sol tímido, temperaturas amenas e muita chuva. Um convite para expor o corpo às tentações do sol. E quem não gosta de um bom bronzeado? O Brasil é um país com altíssima exposição ao sol durante o ano todo. Devido à posição geográfica que o país se encontra, os índices de radiação ultravioleta são elevados em todo o território durante a maior parte do ano, tanto em regiões litorâneas quanto dentro do continente.

Apesar disso, a preocupação com a exposição ao sol no dia a dia é reduzida, e nos esquecemos de incluir a fotoproteção em nossa rotina de cuidados diários com a pele, o que é preocupante. Afinal, estamos expostos ao sol no caminho para o trabalho, na escola e nas atividades ao ar livre, como parques, caminhadas e práticas de esportes.

“Alguns problemas de pele relacionados à exposição crônica aos raios ultravioletas, como manchas, fotoenvelhecimento e até câncer de pele poderiam ser minimizados com medidas preventivas simples como usar o fotoprotetor diariamente. Além do filtro solar, outros cuidados devem ser adotados durante a exposição ao sol, como evitar os horários de maior radiação ultravioleta, entre 10h e 16h, e associar o uso de chapéus e óculos escuros”, afirma a dermatologista Juliana Zimbres, especialista em cosmiatria.

Além dos raios ultravioletas, a luz visível (aquela emitida por aparelhos eletrônicos como celulares, computadores e tablets) e a radiação infravermelha (presente em tudo que produz calor, inclusive o secador de cabelo e a chapinha) também podem ser muito prejudiciais à pele.

Enquanto a radiação ultravermelha atinge a camada mais superficial da pele, conhecida como epiderme, a luz visível e a radiação infravermelha atingem a derme, interferindo diretamente sobre o colágeno, a proteína que dá firmeza à pele, favorecendo o envelhecimento precoce. Além disso, a luz visível é capaz de desencadear ou piorar diversas doenças de pele, como urticária, alergias e melasma.

Dermatologista esclarece as dúvidas mais comuns

Veja abaixo as dicas as orientações da dermatologista Vanessa Mussupapo, do Instituto de Oncologia Santa Paula:

1 – O rosto é uma das áreas do corpo que mais sofre com a exposição ao sol?

Sim. O rosto é uma área muito exposta ao sol, por isso o cuidado deve ser redobrado. Especialmente em dias nublados e chuvosos, muitas pessoas abandonam o protetor solar e deixam o rosto exposto sem protetor solar. Isso contribui para o envelhecimento precoce da pele e pode ainda resultar em manchas de sol. O produto deve ser espalhado de maneira uniforme de 15 a 30 minutos antes da exposição e reaplicado a cada duas horas (e depois de cada mergulho ou suor excessivo) para obter a proteção adequada. Em dias quentes, é importante fazer uso de chapéus, bonés e óculos escuros.

2 – O protetor solar do corpo também pode ser usado no rosto?

É importante avaliar o tipo de pele, pois a maioria dos protetores de corpo tem uma textura mais oleosa. Há opções diferenciadas para o protetor de rosos como loção, gel, mousse e oil free, indicado para peles oleosas. O recomendado é utilizar um produto com FPS a partir de 30 nesta área.

3 – As maquiagens com filtro substituem o protetor solar?

As maquiagens com filtro não substituem o uso diário do protetor por possuírem baixo índice de proteção solar baixo, normalmente em torno de FPS 25, e cobertura muito fina. O ideal é utilizar protetor solar com base tonalizante.

4 – Qual a diferença entre os fatores de proteção solar?

O FPS 30 retém 96% da radiação UVB, enquanto o FPS 50 retém 98% e o FPS 100, 99%. Quanto mais sensível e clara for a pele, maior a necessidade de FPS. O FPS é o índice que determina o tempo que uma pessoa pode se expor ao sol sem ficar vermelha. Ou seja, se a pessoa começa a ficar com a pele vermelha em 10 minutos sem filtro, com o FPS 30 ela vai demorar 30 vezes mais a começar a ficar vermelha. A diferença está no tempo que você pode ficar exposto, ou seja, com o FPS 100 você pode ficar mais tempo sob o sol do que poderia ficar com o FPS30.

5 – O uso de filtro solar atrapalha a absorção da vitamina D?

Infelizmente sim. O filtro solar reduz a capacidade do organismo em sintetizar a Vitamina D, substância que possui um papel vital no organismo, pois atua na formação e manutenção da saúde óssea. Um filtro solar com FPS 30 chega a diminuir em 95% a síntese cutânea da vitamina D. Para manter os níveis adequados da vitamina no organismo, é necessário se expor ao sol pelo menos 10 a 15 minutos, entre 10h às 15h, sem proteção solar, ou através de suplementação.

6 – A pele negra é mais resistente ao sol?

Sim, porque possui maior quantidade de melanina. Neste caso, o FPS 15 já é suficiente.

7 – É permitido utilizar filtro solar e repelente ao mesmo tempo?

Claro. Não há perigo em usar os dois produtos simultaneamente. Para um melhor resultado, aplique o protetor solar primeiro e 15 minutos depois passe o repelente.

8 – Protetor solar é dispensável no inverno?

De forma alguma. A radiação no inverno no Brasil é tão intensa quanto a registrada ao longo do verão na Europa.

Produto ajuda a combater efeitos do sol

Para atender ànecessidade de fotoproteção completa, Cetaphil® apresenta o novo Cetaphil® Sun FPS 70 Ultra Matte & Oil Control, protetor solar facial para uso diário nas versões com e sem cor, desenvolvido com as tecnologias Solar Care Intelligence, combinação dos mais modernos filtros solares com ingredientes de ação antioxidante contra os efeitos da radiação, garantindo ultra proteção 360º (UVA, UVB, luz visível e infravermelho), e Face Technology, combinação de 5 ativos elaborados com partículas e minerais de altíssima capacidade absorvedora, que agem como uma esponja, controlando e reduzindo a oleosidade e o brilho da pele por 12 horas.

Ambas foram cuidadosamente desenvolvidas por dermatologistas e formuladores especializados em proteção solar para garantir alta proteção para a pele, aliada a um controle contínuo de brilho e oleosidade, ideal para mulheres modernas que necessitam de cuidados sem complicação para a correria do dia a dia, independentemente de onde estiverem, na praia ou na cidade.

Da Redação, com assessorias

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