A regeneração de células do músculo cardíaco pode  ajudar muitos pacientes que sofrem de insuficiência cardíaca
A regeneração de células do músculo cardíaco pode ajudar muitos pacientes que sofrem de insuficiência cardíaca

O Brasil é líder mundial em mortes por insuficiência cardíaca. São 100 mil novos casos a cada ano e 12,5% dos internados por causa da doença morrem no hospital. Regenerar o tecido do coração após um infarto é um dos grandes desafios da medicina atualmente. Na próxima segunda-feira, dia 1º de agosto, começa um estudo que pode levar a essa grande descoberta.

O projeto foi o vencedor da parceria entre AstraZeneca/MedImune e Fapesp e tem como objetivo o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para reparação do miocárdio. Hoje, a impossibilidade de substituir as células do músculo cardíaco após um infarto ou mesmo as que possuem alterações genéticas que comprometam sua função é um

Com duração prevista de dois anos, a pesquisa quer entender como funcionam todas as etapas de diferenciação de células pluripotentes induzidas (células iPS, na sigla em inglês) cultivadas em laboratório a partir de células adultas da pele para uso no reparo do tecido cardíaco de pacientes vítimas de infarto.

“Estamos muito satisfeitos com a aprovação da proposta. O desenvolvimento de novas alternativas para beneficiar pacientes cardíacos representa um grande desafio, e qualquer sucesso terá enorme impacto na qualidade de vida dos pacientes e um resultado econômico-social importante”, diz o professor  José Eduardo Krieger, diretor do Laboratório de Genética e Cardiologia Molecular do Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Incor-USP). O estudo vai acontecer no Centro de Pesquisa do Incor.

Jorge Mazzei, diretor executivo de Relações Corporativas, Regulatório e Acesso ao Mercado da AstraZeneca, diz que a empresa vem constantemente promovendo e apoiando ações que visam o incentivo da ciência no Brasil, como a vinda do ganhador do Prêmio Nobel de Química em 2014 e de Medicina em 2015.”Reconhecemos o valor de participar de uma pesquisa como essa, capaz de regenerar o tecido do coração após um infarto”, afirma.

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