Novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado no início de abril revelou que cerca de 17,5% da população adulta — uma em cada 6 pessoas em todo o mundo — sofre de infertilidade. O documento trata o tema como “um grande problema de saúde” e aponta a necessidade urgente de aumentar o acesso aos tratamentos e cuidados para a fertilidade no Brasil e no mundo.

Segundo a legislação brasileira e as normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a técnica da fertilização in vitro não tem cobertura obrigatória pelos planos de saúde, o que dificulta ainda mais o acesso aos tratamentos, que chegam a passar de R$ 20 mil. Por conta disso, muitos casais acabam de endividando para realizar o sonho de ter filhos.

Diante desse cenário, algumas opções de clínicas de fertilização mais acessíveis começam a surgir no mercado. É o caso da Engravida, uma rede de clínicas de reprodução no Brasil, que possui valores até 60% mais baixos que o mercado, oferece tratamentos que variam entre R$ 3 mil e R$ 12 mil, incluindo todos os medicamentos utilizados no processo.

Fabio Liberman, CEO da Engravida, já havia percebido em 2008 as dificuldades das famílias em conseguir ter acesso ao tratamento de fertilização. Foi quando abriu a primeira unidade da rede, e explica como é possível democratizar o acesso aos tratamentos no País.

“Hoje o número de tratamentos feitos no Brasil é da ordem de 200 por milhão de habitantes, enquanto a estimativa da necessidade mundial é de 1.500 por milhão. Para mudar esse cenário e atender às novas demandas que devem fazer o setor crescer 300% nos próximos dez anos, é imprescindível gerar informações de fácil compreensão, além de oferecer tratamentos a custos mais acessíveis e com crédito facilitado”, explica o CEO.

O empresário percebeu a realidade do Brasil na prática, quando ele e sua esposa tentaram engravidar pela segunda vez e procuraram tratamentos. Na época, o executivo se deparou com informações extremamente técnicas e preços exorbitantes e decidiu investir na mudança desse cenário.

“Além de gerar e disseminar informações claras e de fácil entendimento do público geral, do lado das clínicas de reprodução é importante aumentar o rendimento com protocolos claros e bem desenhados, ganho de escala e programas de treinamento e especialização para médicos e embriologistas”, sugere Fabio.

Segundo ele, é possível democratizar o segmento, trabalho que vem trilhando desde que abriu a primeira unidade da Engravida. A clínica possui absolutamente todas as regulamentações exigidas pela Anvisa e seguem o mesmo formato e qualidade de todas as outras clínicas.

De que outra forma é possível democratizar o acesso aos tratamentos de fertilização?

Além de melhorar políticas públicas já existentes — como a estabelecida pela Portaria 3.149, desde 2012, segundo a qual o SUS passa a oferecer um programa de reprodução assistida de inseminação artificial ou FIV — é possível fazer mudanças na legislação dos Planos de Saúde.

Diante disso, cada vez mais empresas privadas têm incorporado tratamentos de fertilização ao pacote de benefícios de seus funcionários, o que também pode ajudar a democratizar o acesso. Outras companhias passaram a oferecer reembolsos para tratamentos de reprodução — como a FIV, inseminação artificial e até mesmo congelamento de óvulos — ou até mesmo custear uma parte dos procedimentos para seus colaboradores.

Além disso, há iniciativas como o Projeto de Lei PL 55/2023, do deputado Marangoni (União-SP), que altera a lei do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para permitir que o trabalhador utilize recursos da conta vinculada ao fundo para custear tratamento de reprodução assistida. O texto ainda está sendo analisado pela Câmara dos Deputados.

Do lado da Clínica Engravida, para seguir democratizando o acesso aos tratamentos, o CEO pretende abrir 34 novas unidades nos próximos anos. “Abriremos uma nova unidade em Recife já no segundo semestre do ano, localizada na Ilha do Leite, e continuaremos o nosso plano de expansão de forma organizada, para manter a qualidade de nossos serviços”, revela o CEO.

Sobre a Clínica Engravida

A Clínica Engravida é uma rede de clínicas de reprodução assistida, fundada em 2008, que vem democratizando o acesso à fertilização no Brasil. Possui unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador e oferece, além do tratamento completo de fertilização in vitro, outros serviços, como congelamento de óvulos, sêmen e embriões. Mais informações no site.

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