Está se achando velha demais para casar? Saiba que o número dos casamentos de mulheres com menos de 24 anos diminuíram e os de mulheres com mais de 50 anos cresceram nos últimos 10 anos é o que aponta os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O número de mulheres com mais de 50 anos que se casaram formalmente quase dobrou, elas equivaliam a 3,3% das noivas. Dez anos depois, correspondem a 5,9%. A pesquisa, baseada nos registros civis, mostra também que a brasileira está subindo ao altar mais tarde, com aumento de casamentos entre os 25 e os 34 anos e queda no número de noivas abaixo dos 24.
Estatisticamente, cada vez mais as mulheres postergam esse momento (casamento), por priorizarem o estudo ou o profissional, sendo esses números também relevantes entre os homens.
Os dados demonstram uma maior incidência de indivíduos a priorizarem os projetos pessoais, antes de subirem ao altar e como geralmente já têm a experiência de outros relacionamentos, eles sabem muito bem como agir para um casamento dar certo, ser duradouro e não repetir os erros do passado.
A especialista em relacionamentos Claudya Toledo, presidente de organização social, que atualmente realiza o mesmo trabalho de unir casais, mas de forma social, onde presta serviços às comunidades, explica que a condição física, o aumento da qualidade de vida, são fatores determinantes e homens e mulheres começam a perceber que podem ser felizes, independente da idade.
Segundo a matchmaker, nesta faixa etária, o autoconhecimento permite que tenhamos uma clareza maior sobre nossos objetivos e sobre o quanto estamos dispostos a dividir e flexibilizar o nosso espaço com outra pessoa, e o mais importante, sem o desejo de ter filhos ou de um relacionamento perfeito.
A disponibilidade de tempo e os anseios em comum aos 50 anos possibilitam que ambos desfrutem de uma companhia agradável, sem as cobranças de se constituir uma família, o que torna tudo mais leve.
Quando uma mulher tem 50 anos ou mais, não cria um personagem para agradar, porque não tem medo de não ser aceita, ela já sabe o que deseja, diferente da juventude. Até sexualmente, a mulher conhece mais o seu corpo e o que lhe dá prazer, o que a torna mais segura dentro de uma relação”, conclui a especialista.
Sexualidade para além da juventude: um olhar sobre a intimidade da mulher madura
Uma vida sexual saudável pode significar uma vida mais longa, de acordo com um artigo escrito por pesquisadores da Universidade de Chicago, publicado pelo British Medical Journal. A sexualidade é um aspecto fundamental para todas e as mais diversas pessoas, incluindo as mulheres maduras.
A mulher madura, geralmente considerada a partir dos 40 ou 50 anos em diante, pode enfrentar mudanças hormonais devido ao climatério e a menopausa, dois períodos importantes na vida das mulheres, que marcam a última menstruação e o fim da vida reprodutiva.
Ao longo da vida, os desafios hormonais e as mudanças no corpo associadas ao envelhecimento afetam a intimidade da mulher, fazendo com que a compreensão da sexualidade na maturidade torna-se fundamental para promover uma vida saudável. Essas mudanças podem incluir a diminuição da produção de estrogênio, que pode afetar a saúde sexual, resultando em sintomas como secura vaginal e diminuição da libido.
No entanto, é importante observar que nem todas as mulheres experimentam esses sintomas, a experiência da sexualidade na maturidade pode variar amplamente de mulher para mulher. O fato é: parar de menstruar não é sinônimo do fim da busca pelo prazer e da jornada íntima.
A sexualidade é diversa e individual, cada mulher possui suas próprias preferências, desejos e limites. Apesar de todas estas alterações hormonais e físicas, existem mulheres maduras que continuam a ter uma vida sexual ativa e gratificante, usufruindo de todos os benefícios desta prática, como a produção de hormônios que reduzem o estresse e aumentam a sensação de bem-estar, melhora na circulação sanguínea e envelhecimento saudável.
Com Assessorias