O setor de turismo tem sido um dos mais impactados pela crise ocasionada pela pandemia do novo coronavírus. Um dos maiores eventos do planeta, o Réveillon do Rio de Janeiro, não será igual àquele que passou. A tradicional festa da virada, que reunia mais de 2 milhões de pessoas na orla mais movimentada da cidade, deverá ser realizada apenas online, para evitar aglomerações e, por consequência, a contaminação em massa pelo novo coronavírus.

Neste domingo (26), o prefeito Marcelo Crivella voltou a confirmar a realização do Réveillon 2021 na Praia de Copacabana. E disse que logo que receber da Riotur a proposta de novo formato para a festa da virada de ano, com possibilidades virtuais, vai discutir com o setor de hotéis e restaurantes e todos os envolvidos.

Em nota oficial mais cedo, a empresa pública de turismo do município reafirmou que “jamais divulgou qualquer informação sobre cancelamento do Réveillon”. “Conforme notas amplamente divulgadas na imprensa nesta sexta (24), sábado (25) e domingo (26), o Réveillon do Rio de Janeiro está mantido, porém, será obviamente adaptado à nova realidade da pandemia. (…) Neste cenário, onde ainda não temos uma vacina, a Riotur estuda modelos para a virada de 2020 para 2021, que em breve serão apresentados ao prefeito Marcelo Crivella e ao gabinete científico”.

De acordo com a nota, a construção de modelos alternativos ao Réveillon tradicional vem sendo planejada pela Seturleo e pela Riotur, com o sindicato da rede hoteleira – o Hotéis Rio – e o Conselho Deliberativo da ABIH-RJ. “As ideias de formatos têm como base as conversas não somente com Alfredo Lopes, presidente do Hotéis Rio, mas com representantes de outros setores envolvidos no Réveillon. Trata-se, portanto, de uma construção em conjunto, como pode-se comprovar pela nota de Alfredo Lopes divulgada na imprensa na tarde do sábado (25)”, diz a nota.


O texto ainda esclarece que o modelo conhecido em Copacabana não poderá acontecer esse ano, reunindo 2,5 milhões de pessoas. Mas a população do Rio e os turistas terão outras opções para comemorar a entrada de 2021, espalhadas pela cidade. “É esse novo modelo que está sendo desenvolvido junto: hotelaria, que criou o Réveillon do Rio e Prefeitura, através da Riotur”, informa a nota.

A Riotur acrescentou ainda que ainda não há formato definido, não estando, portanto, cancelados fogos, shows, video-mappings, projetos de iluminação, etc. “Qualquer decisão sobre o Réveillon do Rio de Janeiro por parte da Prefeitura do Rio será comunicada à imprensa”, destaca o texto.

Confira a nota na íntegra aqui.

Taxa de ocupação de leitos de UTI é de 72%

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio informou que a taxa de ocupação de leitos de UTI para Covid-19 na rede SUS – que inclui leitos de unidades municipais, estaduais e federais – no município é de 72%. Já a taxa de ocupação nos leitos de enfermaria é de 42%. Nas unidades da rede municipal, há 462 pacientes internados. Deste total, 201 estão em UTIs.

A rede SUS na capital tem 926 pessoas internadas em leitos especializados, sendo 449 em leitos de UTI. Ainda de acordo com a Secretaria, não há fila de espera, pois há leitos para todos os pacientes inseridos no sistema de regulação. Em toda a rede SUS da Região Metropolitana 1 – que engloba a capital e municípios da Baixada Fluminense – 48 pessoas estão em processo de transferência para leitos de Covid-19, sendo 26 para UTI.

A rede municipal possui 937 leitos para Covid-19. Deste total, 251 são leitos de UTI. O número de leitos especializados na rede é maior do que a demanda por internações para tratamento da doença.

Equipamentos cedidos a Itaperuna para abertura de leitos de UTI

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, entregou neste domingo (26) um total de 25 equipamentos para montagem de leitos de UTI dedicados ao combate à Covid-19 no município de Itaperuna. Foram cedidos 10 respiradores e 15 monitores para a cidade do Noroeste Fluminense.

Estamos muito felizes em poder ajudar o município de Itaperuna. Esse é um trabalho que a Prefeitura do Rio vem fazendo desde o início da pandemia e visa a equipar os hospitais das cidades do interior do estado e auxiliar no combate ao coronavírus”, disse o prefeito. 

A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, já cedeu equipamentos de UTI para 23 municípios fluminenses e para o Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), que pertence à rede estadual. Com os respiradores, monitores e aparelhos de anestesia cedidos, foi possível abrir 252 leitos de UTI dedicados ao combate da pandemia de Covid-19.

Além do Hospital Pedro Ernesto, estão sendo beneficiados os seguintes municípios: Mangaratiba, Seropédica, Guapimirim, Barra do Piraí, Nova Iguaçu, Petrópolis, Itaguaí, Queimados, Duque de Caxias, Teresópolis, Campos, Miguel Pereira, Rio das Ostras, Mendes, Barra Mansa, Miracema, Volta Redonda, São João de Meriti, Cordeiro, Carapebus, Arraial do Cabo, Cabo Frio e Itaperuna.

Ainda de acordo com a SMS, os equipamentos ficarão cedidos enquanto durar a pandemia e, depois, retornarão ao município do Rio. A cessão é possível porque a Prefeitura está renovando o parque tecnológico da rede municipal de saúde. Nos últimos três anos, foi feito um investimento total de R$ 370 milhões na compra de mais de 18 mil itens, entre eles 27 tomógrafos e 726 respiradores, comprados antes da crise sanitária e que se tornaram instrumentos fundamentais no combate ao novo coronavírus.

Feiras de adoção de animais estão liberadas

O prefeito autorizou a retomada das feiras de adoção de animais a partir deste sábado (25). A liberação da atividade estava prevista somente para o próximo dia 31, início da Fase 5 do Plano de Retomada. Mas, com o aumento do abandono de animais registrado desde o início da pandemia, a data foi antecipada.

Decidimos liberar as feiras porque a adoção é uma das importantes ações de políticas públicas. Ela é uma causa muito nobre, que impacta diretamente na prevenção de riscos à saúde pública e diminui o número de abandono, que é crime”, disse Crivella.

Operação especial de higienização em comunidades

A Comlurb promoveu mais operações especiais de higienização neste sábado (25/07) em diversas comunidades da cidade. A iniciativa, que começou pela Rocinha, no dia , e que tem por objetivo reduzir os riscos de contaminação pelo novo coronavírus, já foi levada a todas as 633 comunidades da cidade. A lavagem é feita com água de reuso e detergente neutro, e hipoclorito nos pulverizadores.

Fonte: Prefeitura do Rio, com Redação

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