Imagine transformar cada dose de vacina contra a Covid-19 em alimentos para ajudar quem está passando fome nas favelas por causa da pandemia? A ideia simples virou realidade. Agora, quem está na lista de prioridades para receber o imunizante na cidade do famílias em vulnerabilidade pode também levar 1 kg de alimento não perecível quando for tomar a vacina.

Lançada nesta Sexta-feira Santa (2/4), com ampla divulgação nas redes sociais, a ação conta com a adesão de artistas, influenciadores e ativistas como Fabio Portchat, Bruno e Luca, Vanessa Giácomo, Magda Gomes, Ricardo Fernandes, Raull Santiago e René Silva.

A campanha Rio Contra a Fome é uma iniciativa da Secretaria Especial da Juventude. Segundo a Prefeitura do Rio, todos os postos de vacinação no município já estão recebendo doações. A logística de recolhimento, distribuição e entrega será feita pelas ONGs e coletivos que atuam em causas sociais junto às comunidades cariocas. Saiba mais aqui

Ah! E lembrando que fotos, vídeos, declarações e cartazes #vivaoSUS, #vacinasim e #ForaBolsonaro e tantos outros continuam valendo, pessoal! Afinal, o ato de vacinação contra a Covid-19 se tornou também um ato em defesa da vida, a favor da ciência e do SUS e contra o genocídio e o negacionismo.

São Paulo lança a campanha Vacina contra a Fome

São Paulo saiu na frente ao lançar na quarta-feira (31) a campanha “Vacina Contra a Fome”, convidando cada pessoa apta a se vacinar contra a Covid-19 a doar um quilo de alimento não perecível nos municípios participantes. O objetivo é beneficiar famílias carentes e com déficit nutricional durante o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. No estado mais rico do país, 1 milhão de pessoas passam fome.

Até o momento, 389 prefeituras do interior, litoral e Grande São Paulo já aderiram à campanha, mas a meta do Governo do Estado é obter a adesão de todos os 645 municípios. As prefeituras podem aderir à campanha no site www.vacinacontraafome.sp.gov.br . Além do termo de adesão, a página oferece kits de divulgação para download e uso livre pelas administrações municipais para estimular a adesão popular às doações.

O Estado recomenda que os municípios participantes instalem pontos de arrecadação nos postos de vacinação contra a Covid-19, que já chegou a quase 6 milhões de doses aplicadas em São Paulo. A distribuição dos mantimentos será feita pelas próprias prefeituras a famílias carentes de cada cidade. As doações são espontâneas e recomenda-se alimentos não perecíveis, preferencialmente arroz, feijão, macarrão e leite em pó.

Com a divulgação da campanha nos municípios e a instalação dos espaços de arrecadação nos postos de vacinação, as doações podem começar a partir do dia 5 de abril. A ação é desenvolvida pela Secretaria de Desenvolvimento Social com participação da Secretaria de Comunicação. Confira o vídeo da campanha:

Campinas contra a Fome recolhe doações

Lançada no dia 22 de março, a ação solidária Campinas sem Fome visa arrecadar alimentos não perecíveis e itens de higiene para assistir milhares de famílias em situação de vulnerabilidade na cidade diante do agravamento da pandemia de Covid-19. Somente no Viva Vida, aplicativo disponibilizado pela prefeitura para a inscrição dos interessados em receber as doações, são cerca de 25 mil famílias cadastradas que necessitam do benefício.

Não apenas as empresas, mas também os cidadãos podem contribuir com a campanha em 18 pontos de arrecadação. Os itens recebidos em doação serão encaminhados ao Banco de Alimentos. A distribuição das cestas será feita por organizações da sociedade civil e instituições religiosas. São mais de 140 entidades parceiras envolvidas, entre elas, a Rede Família de Televisão.

Na primeira semana da campanha foram arrecadadas cerca de 150 toneladas de alimentos, que foram distribuídos à população no dia 29 de março. Na segunda fase da ação, chamada de “Dia D”, está programada uma força-tarefa no Palácio dos Jequitibás para mobilizar a população. Nos dias 10 e 11 de abril, das 9h às 17h, todos os cidadãos poderão colaborar com a campanha Campinas sem Fome, deixando sua doação no Paço Municipal, onde uma equipe vai receber os produtos.

Além da inscrição pelo aplicativo Viva Vida, é possível se cadastrar pelo telefone (11) 3734-2010. Quem deseja contribuir, mas prefere não sair de casa tem a opção de solicitar a retirada pelos telefones 3746-1063 (Banco de Alimentos) ou (11) 3735-5400 e 98455-0377 (Sanasa). Mais informações podem ser obtidas acessando este site.

Fome volta a crescer e assustar no Brasil

Apesar de ter diminuído em mais da metade entre 2001 e 2010, a fome voltou a se expandir pelo país, como mostram os dados mais recentes do IBGE de 2018. São 10,3 milhões de brasileiros e brasileiras que passam fome. O contexto da pandemia do coronavírus também tem dificultado a luta contra a fome, já que o país tem a maior taxa de desemprego da história desde 2012, com 14 milhões de brasileiros sem emprego. 

O agravamento da crise de Covid-19, que amplia as desigualdades sociais, se acentua num estado abalado por uma profunda crise econômica e política nos últimos anos, desde a Operação Lava-Jato, que, ao alvejar a Petrobras, destruiu a economia movida pela indústria do petróleo.

O Estado do Rio de Janeiro amarga o maior índice de desemprego do país nos últimos seis anos, segundo a Assembleia Legislativa (Alerj). De fevereiro de 2020 até janeiro de 2021, só com carteira assinada foram 118 mil postos encerrados, segundo a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

Para a coordenadora de redes do Atados, Beatriz Carvalho, há um forte impacto na renda dos mais pobres no Brasil durante a pandemia. “O aumento destas taxas (de fome e desemprego) agrava o cenário da fome no Brasil e evidencia a desigualdade social do país. Este ano, o propósito do DBA é concentrar a energia e potência das pessoas para amenizar essa situação desesperadora e reforçar a luta contra a fome”.

Segundo ela, o Brasil tem hoje milhares de famílias sem uma fonte de renda para subsistência. O panorama é inseguro e a fome tem passado a ser uma experiência vivida nos lares. Por outro lado, há maneiras de  contribuir, enquanto sociedade civil e setor privado, com projetos eficazes na luta contra a fome no Brasil. 

Confira 5 projetos eficazes na luta contra a fome no Brasil

O Dia das Boas Ações (DBA) é um movimento mundial de voluntariado que anualmente convoca pessoas, ONGs e empresas a participar da transformação da sociedade através de boas ações.  Neste ano, porém, o DBA foca em uma campanha virtual na luta contra a fome com ações de arrecadação de alimentos não perecíveis em prédios, ONGs e escritórios. Tudo através de pontos de coleta, respeitando as normas de distanciamento e segurança por conta da COVID-19. Além disso, o Atados também abrirá uma seção de doação no site do DBA, através do Mercado Pago para a arrecadação de dinheiro para a compra de cestas básicas que serão destinados às ONGs da rede.

Impactada pelo aumento da extrema pobreza no país, a Ação da Cidadania junto com sua grande rede de comitês e voluntários, convoca mais uma vez a sociedade civil e o setor privado para levar alimentos aos mais atingidos pela crise da pandemia da Covid-19 e pelo fim do auxílio emergencial.

A ONG Gerando Falcões irá enviar cestas digitais de maneira contínua para famílias que vivem em favelas, fornecendo o básico para uma alimentação digna. As cestas digitais serão direcionadas para suas Unidades Próprias/Aceleradas, que farão todo o processo de entrega para os menos afortunados de cada favela. 

A Coalizão Negra Por Direitos, em parceria com a Anistia Internacional, Oxfam Brasil, Redes da Maré, Ação Brasileira de Combate às Desigualdades, 342 Artes, Nossas – Rede de Ativismo, Instituto Ethos, Orgânico Solidário e Grupo Prerrô mobilizam suas forças para lançar a campanha de financiamento coletivo para arrecadar fundos para ações emergenciais de enfrentamento à fome, à miséria e à violência na pandemia de Covid-19. A campanha “Tem Gente com Fome” pretende doar cestas básicas para 223 mil famílias em todo o país. Para isso, os organizadores da iniciativa precisam arrecadar R$ 133 milhões, através do site da ação.

O Fundo Solidário Mães da Favela (Central Única das Favelas CUFA) é um fundo solidário para o enfrentamento da covid-19 para o público mais atingido pelo desemprego no Brasil: mães, chefes de família, moradoras de comunidades e favelas. O projeto doa cestas básicas e cestas digitais no valor de R$ 120 em dinheiro por dois meses.

Mercado Live doará R$ 2 milhões ao Brasil Sem Fome

Diante do agravamento da crise provocada pela pandemia da Covid-19 e da necessidade de iniciativas urgentes em seu enfrentamento, o Mercado Livre vai doar R$ 5 milhões em esforços somados com parceiros e organizações não governamentais. As iniciativas estão focadas principalmente no combate à fome e na disponibilização de recursos e insumos para a saúde pública.

Em parceria com a ONG Ação da Cidadania, a empresa doará R$ 2 milhões para a Campanha Brasil Sem Fome. A ONG, junto com sua grande rede de comitês e voluntários, convocou mais uma vez a sociedade civil e o setor privado para levar alimentos aos mais atingidos pela crise da pandemia da Covid-19 e pelo hiato no programa de auxílio emergencial.

Além disso, a empresa vai colocar seu ecossistema para mobilizar que seus usuários também contribuam com a campanha de doação, que funcionará em duas frentes: via aplicativo do Mercado Pago, através do Botão Doar, e por meio de uma Loja Solidária no Marketplace da empresa, que será lançada na semana que vem.

O Mercado Livre formalizou a doação de R$ 1 milhão para o Centro de Vacinas do Instituto Butantan, principal produtor de imunobiológicos do Brasil. O valor vai viabilizar o novo prédio que abrigará a produção de vacinas contra a Covid-19. Com isso, a empresa passa a integrar a lista de 41 companhias que irão repassar parte de suas receitas para a fábrica de vacinas.

As iniciativas do Mercado Livre contemplam também o aporte de R$ 2 milhões para compra de insumos para o SUS, com foco nos estados da Bahia, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo. A alocação dos recursos será feita em parceria com o Fundo UNA+, fundo emergencial do Grupo +Unidos, para a compra de equipamentos hospitalares, indicados pelos serviços de saúde público como prioritários para o tratamento da Covid. A empresa oferecerá também, por meio do Mercado Envios, seu braço logístico, apoio no transporte de vacinas e máscaras.

Juntos pelo Amazonas – Desde o ano passado o Mercado Livre tem se mobilizado no enfrentamento da pandemia com ações dentro e fora de seu ecossistema. Em janeiro deste ano, a companhia se juntou a outras 14 grandes empresas e entidades na força-tarefa “Juntos pelo Amazonas”, para realizar uma ação solidária com o objetivo de apoiar a região.

O grupo fez uma doação para o programa Unidos Contra a Covid-19 da Fiocruz no valor de R$ 1,6 milhão, referente a uma usina de produção de oxigênio, para dar suporte aos hospitais públicos da região. O Mercado Pago, fintech do Mercado Livre, vem mobilizando doações desde o início da pandemia por meio do seu aplicativo. Desde março de 2020, mais de R$ 1,5 milhões já foram arrecadados para causas de ajuda humanitária, alimentação, saúde e moradia.

Campanha quer oferecer cestas básicas a 1.500 famílias de SP

Devido aos desdobramentos do coronavírus, a Unibes (União Brasileiro Israelita do Bem Estar Social), atuante há mais de 100 anos na cidade de São Paulo, acaba de lançar sua nova campanha de arrecadação e doação de cestas básicas para as mais de 1500 famílias que dependem da instituição para realizar suas refeições diárias.

Atualmente a Unibes atende a um público formado por crianças, adolescentes, idosos e famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social, sendo a maioria residente nos bairros Canindé, Bom Retiro, Luz, Favela do Moinho e Comunidade do Gato.

O valor para a doação da cesta básica é de R$ 140,00 e contempla uma cesta de alimentos e outra de produtos para limpeza e higiene pessoal, suficientes para suprir as necessidades básicas de uma família composta por quatro pessoas durante um mês. No entanto, as doações não terão um limite mínimo e nem máximo, sendo assim, caso queira colaborar com outro valor, acesse o link.

Live solidária arrecada 255 toneladas de alimentos

Na última sexta-feira, 26 de março, Padre Reginaldo Manzotti (foto) arrecadou mais de 255 toneladas de alimentos em sua Live solidária “Compromisso de Amor”, garantindo a alimentação de, pelo menos, 120 mil famílias. O resultado superou as expectativas do sacerdote, que tinha como objetivo arrecadar pelo menos 100 toneladas para distribuir entre as diversas famílias e instituições.

As doações serão enviadas para dez estados: Acre, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo.  Com momentos emocionantes, oração e muita música, o sacerdote apresentou para o público as principais curiosidades de um dos lugares mais importantes da história: a Terra Santa.

Desde o início da pandemia, o sacerdote acumula milhões de visualizações em seu canal do YouTube. Além disso, arrecadou mais de 570 toneladas de alimentos durante as transmissões, com uma média de 500 quilos por minuto, que foram repassados às instituições parceiras da Associação Evangelizar É Preciso. A Live está disponível no canal oficial do Padre Manzotti. Para assistir basta clicar aqui.

OUTRAS INICIATIVAS

Doação de R$ 600 mil para hospitais de Minas Gerais

Diante do cenário de alta de casos de Covid-19 no país, a AngloGold Ashanti anuncia uma nova doação emergencial de R$ 600 mil a instituições de saúde em Minas Gerais e Goiás para ajudá-los no combate à pandemia de Covid-19. O investimento, que se soma aos R$ 1,6 milhões já disponibilizados em 2020, será direcionado às necessidades dos municípios onde a produtora de ouro atua: Barão de Cocais, Caeté, Nova Lima, Raposos, Sabará e Santa Bárbara, em Minas Gerais, e Crixás, em Goiás.

O novo aporte atende a necessidades críticas como oxigênio e cilindros para emergência, equipamentos e materiais médicos, medicamentos, sedativos e EPIs para os profissionais de atendimento, entre outras contribuições, de acordo com a necessidade de cada localidade.

A empresa informo ainda que mantém contato com governos e entidades setoriais, como o Ibram (Instituto Brasileiro da Mineração), a Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) e Fieg (Federação das Indústrias do Estado de Goiás), para seguir apoiando iniciativas que contribuam diretamente para a redução do impacto da pandemia.

Precisa-se de professores voluntários para alfabetização de crianças

A ong ALEA, que fica na Rua Marechal Jofre 96, no Grajaú, Zona Norte do Rio de Janeiro, está precisando de voluntários para ajudar na alfabetização de crianças de 7 a 13 anos. Como o município não permite reprovação e 2020 foi um ano perdido, há muitas crianças que não conseguiram aprender nada. Não conhecem o alfabeto, não sabem contar. Não é necessário ser professor, apenas ter vontade e disponibilidade de doar parte do seu tempo. Mais informações: (21) 2026-3267.

Com Assessorias

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