Essa menina fofa aí da foto é a Maria Fernanda Gomes de Paulo, de 5 anos. Em fevereiro deste ano, ela recebeu o diagnóstico de um sarcoma de Ewing (tumor ósseo) na perna. Desde então, se tratada no setor de oncologia pediátrica do Americas Medical City, na Barra da Tijuca: já passou pela cirurgia e teve 100% de resposta à quimioterapia. Já o garoto sorridente da outra foto é o Guilherme Silva Mosimann, de 7 anos. Ele tem um osteossarcoma (tumor ósseo) diagnosticado em dezembro de 2015, já fez cirurgia, terminou a quimioterapia e está no controle, atualmente sem qualquer evidência de doença.
Estes dois pequenos cariocas estão entre as cerca de 13 mil crianças e adolescentes de todo o país que devem ser diagnosticados com câncer infantil somente este ano, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Os tipos mais comuns nos pacientes mirins são as leucemias (sangue), o câncer do sistema nervoso central (cérebro), os linfomas (sistema linfático), o neuroblastoma (glândula suprarrenal) e o retinoblastoma (retina), além dos tumores ósseos e sarcomas das partes moles (vasos sanguíneos, tecido gorduroso, tendões, músculos lisos e estriados, entre outros).
A boa notícia é que, nos últimos 40 anos, as terapias indicadas para o tratamento de tumores malignos progrediram significativamente, alcançando índices de cura que podem chegar a 70%, em determinados casos, de acordo com o Inca. “Apesar desses avanços, o diagnóstico precoce ainda é um dos principais desafios no combate à doença. Quando tratada nas fases iniciais, a probabilidade de cura aumenta significativamente”, afirma Maria da Glória Neiva, diretora da pediatria do Hospital Vitória, unidade de referência em atendimento pediátrico que integra o complexo Americas Medical City.
Por isso, alerta a especialista, é importante que os pais fiquem atentos a sintomas como a perda de peso, dores de cabeça, caroços pelo corpo, aumento de volume na barriga, manchas roxas na pele da criança, cansaço constante, palidez, febre persistente e brilho esbranquiçado em um dos olhos, quando a retina é exposta à luz, por exemplo. “É recomendável a avaliação de um médico o quanto antes”, afirma a pediatra.
A importância do diagnóstico precoce do câncer infantil motivou o Americas Medical City a realizar um Simpósio de Onco-hematologia Pediátrica. Com apoio do grupo COI (Clínicas Oncológicas Integradas), o evento aconteceu no dia 8 de outubro, na Barra da Tijuca, reunindo profissionais de saúde. O setor de oncologia pediátrica do Americas Medical City foi inaugurado em outubro de 2015 e realiza desde atendimento em emergência pediátrica e urgência oncológica a exames diagnósticos e procedimentos terapêuticos de alta complexidade.
Baseado no conceito de cuidado integrado, o modelo de atendimento proporciona atenção completa ao paciente, com equipes compostas por oncologistas, hematologistas, cirurgiões pediátrico-oncológicos, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos e enfermeiros.
A infraestrutura é toda adaptada para atendimento ao público infantil e conta com brinquedoteca na sala de espera dos consultórios, setor de infusão de quimioterapia ambulatorial, internação intensiva e semi-intensiva, serviços de imagem, enfermaria, equipamentos de radioterapia de última geração e centro cirúrgico com ressonância intraoperatória – importante diferencial para cirurgias oncológicas do sistema nervoso central, um dos tipos de tumor mais frequentes na infância e na adolescência.
Localizado na Barra da Tijuca, o Americas Medical City é o maior complexo médico-hospitalar do estado e abriga unidades dos hospitais Samaritano e Vitória. Conta com ampla variedade de especialidades – oncologia, neurologia, radiologias cirúrgica e vascular, cardiologia, ortopedia e pediatria, entre outras – e tecnologia de diagnóstico disponíveis em um único endereço, para atender pacientes de todo o Brasil. Em uma área de 72 mil m², o Americas Medical City possui 252 consultórios médicos, 88 leitos de terapia intensiva, 23 de semi-intensiva, 11 de Day Clinic e 10 de recuperação pós-anestésica, além de 272 apartamentos e 16 salas cirúrgicas.
O Grupo COI foi fundado em 1990 e é, hoje, um dos principais centros de tratamento de câncer do país, diferenciando-se pelo cuidado completo e humanizado a mais de 15 mil pacientes por ano. Em suas seis unidades no estado do Rio de Janeiro, atuam mais de 600 profissionais, responsáveis por mais de 100 mil atendimentos anuais. Seu corpo clínico é composto por médicos, físicos, enfermeiros, farmacêuticos, fonoaudiólogos, nutricionistas, dentistas e psicólogos. Atualmente, é a instituição privada brasileira com o maior número de pacientes tratados com radioterapia de última geração – cerca de 2.500 por ano.
Fonte: Americas Medical City