
A razão de mortalidade materna chegou a 117 por 100 mil nascidos vivos em 2021 por conta do impacto da pandemia, e o índice passou para 55,3 em 2023.Além disso, 56 hospitais passam por atualização de código de habilitação, processo que, segundo o ministério, “amplia o escopo da rede de hospitais ao incluir o Cuidado Amigo da Mulher, garantindo a permanência da mãe e do pai junto ao recém-nascido de risco”. Estão previstos um total de R$ 25 milhões na iniciativa, que contava, até então, com R$ 12 milhões anualmente.
Exemplo de hospital em Brasília
O anúncio das novas unidades foi feito pelo ministro Alexandre Padilha, durante visita ao Hospital Universitário de Brasília (HUB), unidade que, segundo ele, é “um exemplo de hospital amigo da criança”.
Aqui vemos o cuidado humanizado em cada detalhe, a dedicação das equipes e a formação de profissionais comprometidos com o acolhimento. A pediatria nos ensina muito sobre empatia e escuta, desde se abaixar para falar com a criança até entender o papel da família nesse cuidado”, acrescentou.
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Referência em parto humanizado, o HMãe lidera o ranking de nascimento de crianças no estado, com a taxa de um bebê nascido de parto natural a cada 12 horas. A unidade também faz a diferença nos indicadores de aleitamento materno, já que os bebês e as puérperas têm estímulo de toda a equipe para que a amamentação seja realizada na primeira hora de vida, reforçando as iniciativas em prol do aleitamento materno.

Inaugurado em 2012, o Hospital Estadual da Mãe de Mesquita é referência no atendimento de gestantes do SUS com perfil de baixa e média complexidade na Baixada Fluminense. O hospital é adepto das técnicas de humanização, dentro do conjunto de boas práticas realizadas nas maternidades estaduais, que visam à qualidade no atendimento.
Entre as ações, além da yoga e shantala, estão também os serviços de banho de ofurô para o bebê, Método Canguru e Redes Terapêuticas, que promovem o relaxamento e o bem-estar do recém-nascido, técnicas que também remetem ao ambiente intrauterino.

Além disso, a unidade conta com o “Espaço Corujinha”, que é uma sala de apoio à amamentação, que acolhe as puérperas, gestantes e acompanhantes para rodas de conversa e palestras, visando à conscientização sobre a importância do ato, além de esclarecimentos sobre os cuidados com o bebê, autocuidado e apoio psicológico. Também é estimulada a coleta para o Banco de Leite do HMãe. Cerca de 400 mães são atendidas mensalmente no espaço.
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Além disso, um dos requisitos para conseguir a certificação é a qualificação de 100% do quadro de colaboradores da unidade. A capacitação, que reúne aulas teóricas e práticas, enfatiza o manejo correto da amamentação, estimulando mudanças nas condutas, conhecimentos e habilidades dos profissionais de saúde no dia a dia.
Da Agência Brasil e SES-RJ, com Redação




