O Inca (Instituto Nacional de Câncer) recomenda o início do rastreamento com exames mais frequentes de mamografia a partir dos 50 anos, a cada dois anos, em casos em que não há sinais e sintomas suspeitos.
Porém algumas sociedades médicas e organizações internacionais indicam o início aos 40 anos, com exame de mamografia anual, visando o diagnóstico precoce, possibilitando assim um tratamento menos agressivo e uma chance de cura de 90%.
Deve-se levar em conta histórico familiar de câncer de mama para o início do rastreamento da doença. Todas as mulheres, independentemente da idade, devem conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas.
Outras doenças comuns em mulheres
O mês de outubro traz à tona o câncer de mama em decorrência das ações do outubro rosa. Porém,
O câncer de mama é o tumor maligno mais prevalente na população feminina, atingindo 57.000 novos casos por ano no Brasil, seguido do Câncer colorretal (17 mil novos casos/ano) e câncer de colo uterino (16 mil novos casos/ano).
Tumores Benignos
Estes podem ser os miomas, nódulos que crescem na parede do útero. A maioria das mulheres não apresentam sintomas, porém dependendo do tamanho, da quantidade e da localização, é possível apresentar sintomas como dor no abdômen, sangramento uterino, dificuldade para engravidar, entre outros.
Outro tumor benigno são os pólipos. O pólipo uterino surge por meio do crescimento desordenado de células na parede interna do útero, o endométrio. Na maioria das vezes são benignos, não apresentam riscos à saúde e podem ser identificados em exames de rotina. Um dos principais sintomas é um fluxo mais intenso ao longo da menstruação ou um sangramento irregular.
Os cistos ovarianos também entram nesta lista. Eles significam o acúmulo de líquido dentro do órgão. A maioria ocorre como parte do processo de ovulação. Esses cistos geralmente desaparecem em alguns meses sem qualquer tratamento.
Quando os cistos são grandes e não desaparecem sozinhos, é necessário o acompanhamento profissional. Os sintomas podem ser: sangramento fora do ciclo menstrual, dor ao ter relações sexuais, dor pélvica, entre outros.
Infecção do trato urinário
De acordo a Sociedade Brasileira de Infectologia e Sociedade Brasileira de Urologia, essa infecção é a segunda mais comum na população mundial, ficando atrás apenas dos problemas respiratórios.
Vulvovaginites
A Vulvovaginite é uma inflamação da parte externa do órgão genital feminino. Os sintomas mais frequentes são: corrimento, vermelhidão e
Endometriose
A endometriose é uma doença que se caracteriza pela presença do endométrio fora da cavidade uterina. O principal sintoma é dor na região inferior do abdômen e na região pélvica.
O diagnóstico pode ser feito através do exame de Laparoscopia para verificar a presença de tecido endometrial e algumas vezes através de uma biópsia.
infecções sexualmente transmissíveis (iSTs)
O uso da camisinha é a principal formas de evitar as ISTs. Por isso o uso de preservativos é altamente recomendável em qualquer tipo de contato sexual.
O Brasil, semelhante ao que ocorre em outros países em desenvolvimento, vive uma transição epidemiológica que marca a diminuição da mortalidade por doenças infecciosas e o aumento da mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis.
Desta forma, o importante na prevenção de quaisquer doenças são ações que promovem saúde com ações básicas, não de tratamento, mas sim de controle dos agravos.
No caso do câncer, o diagnóstico precoce permite uma abordagem terapêutica mais efetiva, com melhor prognóstico para o paciente. Para o câncer de mama, o autocuidado e a rotina de acompanhamento tornam-se indispensáveis para o diagnóstico precoce.
- alimentação equilibrada e saudável;
- manter-se bem hidratado;
- prática de atividade física;
- manter o peso corporal adequado;
- evitar hábitos nocivos como tabagismo e alcoolismo;
- organizar a agenda adequando as horas de trabalho, lazer e de descanso e
- cuidar de sua saúde mental.
Telemedicina facilita o atendimento
A telemedicina pode ser uma grande oportunidade de proporcionar atenção a saúde primária em especial a população feminina, bem como acesso a especialistas muitas vezes não presentes em áreas afastadas.
Também tem como objetivo promover acompanhamento de pacientes que precisam de um serviço mais rápido, acesso direto, sem a necessidade de deslocamento até o ambulatório ou hospital, tudo isso sem contar o custo reduzido.