Quando cuidar da saúde vira uma grande festa

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Óculos de VR

Se cuidar da saúde não é fácil para os adultos, imagine para as crianças? Pois laboratórios, clínicas, hospitais e outros espaços terapêuticos vêm se esforçando para tornar a tarefa menos dolorosa e divertida. Para criar uma experiência menos traumática no momento de tirar sangue, laboratórios do Rio de Janeiro estão investindo em ações lúdicas, decoração de ambientes, novas técnicas de coleta e até elementos de interatividade para os pequenos perderem o receio de fazer exames.

Como é o caso do laboratório Sérgio Franco, o primeiro a trazer para a cidade os óculos de realidade virtual para o atendimento de pacientes entre 4 e 12 anos. No momento da coleta, a criança coloca os óculos, que geram uma interação em 3D com o personagem do vídeo, ajudando a distrair e divertir e diminuindo o medo.

Além da tecnologia para entreter a meninada, o Sérgio Franco também criou espaços dedicados ao atendimento pediátrico, ambientados com a temática dos personagens do Scooby-Doo e, em algumas unidades, disponibiliza uma área de espera com brinquedos para que as crianças possam se sentir à vontade para realizar os exames.

Mas não é só o ambiente que pode ajudar a diminuir a tensão ao encarar a agulha. A técnica utilizada e uma equipe experiente e bem treinada são fundamentais para tornar o momento menos traumático. Segundo a Dra. Monica Freire, diretora médica do SérgioFranco, a coleta pediátrica –  procedimento que reduz em até 70% o volume de sangue colhido de acordo com o tipo de exame – foi implantada no laboratório, reforçando a especialização para esse tipo de atendimento.

Foto Scooby e Salsicha na unidade SF 2

“A coleta em crianças exige mais habilidade do profissional, que precisa ser altamente capacitado, precisa saber ganhar a confiança dos pequenos pacientes e lidar com a ansiedade deles. Os equipamentos usados – como tubos de volumes reduzidos, para minimizar a quantidade de sangue retirado, agulhas e scalps pediátricos, próprios para os pequenos vasos das crianças – também são diferenciados, para criar uma experiência mais confortável para os pequeninos”, afirma a médica.

No fim de cada exame, as crianças ainda recebem um kit com lanche exclusivo com ilustrações dos personagens do Scooby-Doo, além de um balão e certificado de coragem. Os óculos de realidade virtual estão disponíveis na unidade CID Leblon (Av. Ataulfo de Paiva, 669) do laboratório Sérgio Franco.

Rocha Faria 1 - brincação
Espaço de brincar – Desde o final de junho, o Hospital Municipal Rocha Faria, em Campo Grande conta com um Espaço de Brincação da enfermaria de pediatria, que funciona de segunda-feira a sábado, das 13h às 17h.  O novo espaço é uma reformulação da brinquedoteca que o hospital já possuía, com novos brinquedos e decoração.
O local foi planejado como um espaço de convivência dinâmica, propiciando um ambiente de recuperação saudável para as crianças. O Rocha Faria conta com leitos em duas enfermarias pediátricas, além de outros dois de isolamento. Agora, os pacientes podem sair dos seus leitos para se divertir, sempre acompanhados por voluntários selecionados pela Secretaria Municipal de Saúde.Mãe de Miguel Marcelo, internado na unidade há 3 dias, Danielle Souza aprova a reformulação do ambiente: “Como as crianças ficam um tempo na recuperação, elas acabam ficando nervosas, querendo ir embora e, no novo espaço, elas se distraem, querem permanecer no local”.

O novo espaço faz parte da política de humanização do hospital, que conta com mais de 100 voluntários em diversas funções como corte de cabelo de pacientes, acolhimento religioso, animação de crianças, entre outros. Para participar das atividades, os interessados devem procurar o Centro de Estudos da unidade.

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