A escritora Valéria Veiga, que soma mais de 2 milhões de registros de leitura no Wattpad e downloads no Amazon Kindle em um ano, reuniu em “MULHERES: façam o mundo tremer com as suas vozes” todos os seus insights e aprendizados sobre o universo feminino. “Se eu conseguir empoderar uma única mulher com a minha experiência e pensamentos, já vai ter valido a pena”, destaca Valéria.

Sucesso nas plataformas digitais, Valéria conta que tem leitores no mundo todo, muitos no Reino Unido e no Japão, e não teria se não fossem os e-books. A brasileira de Niterói (RJ), que mora em São Francisco, Califórnia, há seis anos, reúne em “Mulheres” insights e aprendizados sobre o universo feminino, como forma de promover o empoderamento e a sororidade.

Veja oito trechos da obra lançada especialmente no Dia Nacional da Mulher (30 de abril). Confira, empodere-se e compartilhe.

  1. Quando uma mulher começa a ter poder sobre a sua própria vida, conhece a luta por seus direitos, o empoderamento é uma consequência natural.
  2. No meio de tantas informações que nós temos por segundo na internet, precisamos tirar um tempo para descansar. Reserve quinze minutos do seu dia, feche os olhos e esvazie a sua mente. Medite e descubra a mulher maravilhosa que está guardada dentro de você, pronta e poderosa para viver o presente sem pensar no que já passou.
  3. Se permita conhecer coisas novas e se reinventar por completo.
  4. Tudo na vida tem um tempo para florescer, esteja preparada para vencer neste momento. Nem todos os dias são perfeitos e, às vezes, quando estamos em um momento agitado, criamos confusão e problemas que não existem. Espere passar. Respire fundo e, quando encontrar as respostas dentro de você, decida o que fazer.
  5. Aprenda a dizer não sem achar que isso é uma coisa errada.
  6. Vamos ter empatia, escutar, levantar a autoestima desta mulher para que ela consiga sair deste ciclo vicioso. Nunca se esqueça que o abusador já aponta o dedo para ela, por isso o que ela precisa é do seu acolhimento.
  7. Todas nós temos medo de alguma coisa e só vencemos atravessando o percurso todo. Não permita que o medo te paralise.
  8. Viva cada dia intensamente, se jogue no mundo, abrace seus projetos e se alguém disser que você está doida, responda: SOU A DOIDA MAIS FELIZ DO MUNDO!

FICHA TÉCNICA:
Título: 
MULHERES: façam o mundo tremer com as suas vozes
Autora: Valéria Veiga
ISIN: B092RSDF2N
Páginas:
 160 páginas
Formato: eBook
Preço: R$ 10,00 
Links de venda: https://amzn.to/2QALS4q

Livro destaca intelectuais feministas

Próxima de completar seu primeiro ano, a escola de formação feminista e de estudo do pensamento de mulheres As Pensadoras celebra outra importante conquista: o lançamento da Editora As Pensadoras. O livro de estreia faz parte da coleção “As Pensadoras”, dedicada à difusão da produção acadêmica sobre o pensamento teórico-prático de mulheres. Em versão física e formato de e-book, o livro foi oficialmente lançado na semana de aniversário da Escola, em 16 de junho.

A publicação reúne nove artigos produzidos por mulheres, além de apresentação assinada pela filósofa e coordenadora da Escola, Rita Machado. Os textos contemplam aspectos do pensamento de Hannah Arendt, Adriana Cavarero, Seyla Benhabib, Margaret Cavendish, Simone de Beauvoir, Angela Davis, María Lugones, Silvia Rivera Cusicanqui e Lélia Gonzalez.

Idealizada em 2020 pela filósofa e coordenadora da Escola, Rita Machado, a editora surge com o objetivo de registrar o conhecimento construído na Escola, ampliar o espaço para publicações produzidas por mulheres e democratizar o acesso às produções. Além disso, procura contribuir para o redimensionamento do papel social de agentes estratégicos, incluindo autores/as, leitores/as, editoras, distribuidoras e livrarias. Sob a coordenação editorial de Larissa Mundim, a Editora As Pensadoras está alinhada ao mercado editorial independente e apoia a propriedade intelectual fortalecida. 

Razões por trás do projeto 

A Editora As Pensadoras nasce com a proposta de ser uma alternativa ao mercado editorial tradicional, ampliando a bibliodiversidade. “Editar livros, definir o que e quem publica, como e quando publicar, é um exercício de poder. Nesse contexto, a Editora As Pensadoras posiciona-se e identifica-se nas frentes que buscam rupturas e reinvenções”, explica Rita Machado. 

A proposta busca contrapor dados da realidade editorial brasileira. Como demonstra pesquisa coordenada pela professora Regina Dalcastagnè (UnB), que analisou romances publicados pelas principais editoras do país entre 1990 e 2004, autores do sexo masculino eram maioria nesse cenário (72,7%). Ainda, o mercado editorial é marcado pela homogeneidade racial e geográfica: 93,9% dos autores eram brancos, e 60% residiam na região Sudeste do Brasil.

Outro estudo conduzido pela professora e equipe de alunos pesquisadores evidencia que esse perfil também é predominante nas premiações literárias no Brasil, com apenas uma mulher premiada entre 30 prêmios concedidos no período de 2006 a 2011. 

Serviço:  

Valores: Livro Físico Capa Dura: R$ 70,00

E-book: R$39,00 

Confira os textos e autoras que integram o primeiro volume da coleção As Pensadoras:

Alice de Carvalho Lino Lecci – “Aspectos históricos e políticos do feminismo negro nos Estados Unidos”

Beatrís da Silva Seus – “Para além dos costumes”

Carla Milani Damião e Carmelita Brito de Freitas Felício – “Vozes singulares e relacionalidade no pensamento de Adriana Cavarero”

Cecília Pires – “A ação como traço essencial da condição humana. Uma leitura acerca das ideias arendtianas”

Janyne Sattler – “Margaret Cavendish e a impetuosidade da palavra”

Karina de França Silva Valle – “Lélia Gonzalez, presente!”

Lia Pinheiro Barbosa – “Silvia Rivera Cusicanqui, a tecedora de uma Sociologia do Abya Yala”

Loiane Prado Verbicaro – “Seyla Benhabib e o ajuste de contas com a modernidade”

Susana de Castro – “Feminismo, subalternidade e decolonialidade” 

Conselho Editorial

Heloísa Buarque de Holanda, Isabel LousadaLarissa Mundim, Loiane Prado Verbicaro, Mayra Jocelin Martínez Martínez, Nivia Ivette Núñez de la Paz e Rita Machado 

Ficha técnica:

Coleção As Pensadoras, volume 1

Preparação de originais: Patrícia Guimarães Gil

Edição de texto: Larissa Mundim e Patrícia Guimarães Gil

Identidade visual: As Pensadoras

Projeto gráfico, arte e diagramação: Alanna Oliva

Produção gráfica: Lilia Goes

Coordenação editorial: Larissa Mundim

Vale tudo para realizar o “sonho americano”?

Capa do livro ‘American Dreams’

A comédia romântica American Dreams, terceira obra da escritora Mary Guedelha, acompanha o drama vivido por cinco mulheres brasileiras que, em busca de condições melhores, se mudam para os Estados Unidos.  Heloísa, Suzana, Daniela, Sabrina e Mônica terão que lidar com o sofrimento de se verem longe de familiares e amigos além das barreiras culturais para realizarem seus sonhos. Os capítulos apresentam discussões francas sobre a vida de imigrantes legais e ilegais nos Estados Unidos, que enfrentam tudo pelo ‘sonho americano’.

Suzana, uma mulher forte e interesseira, embarca para a Califórnia aos dezoito anos. Lá, acaba se apaixonando por um surfista, com quem se casa após um ano de relacionamento. Os conflitos conjugais não demoram a aparecer e eles se separam com apenas dois anos de casados, mas mantêm o relacionamento por mais três anos, para que ela consiga formalizar sua documentação na América.

Heloísa, melhor amiga de Suzana, também toma a decisão de ir para a Califórnia com seu irmão Bruno, dez anos mais novo. Após 13 anos de uma vida cheia de aventuras e sofrimentos, Bruno, já um adulto e formado, consegue ser adotado por Suzana, se tornando um cidadão americano. É promovido em seu trabalho e se muda para Los Angeles.

Com um quarto vago, Heloísa tem a ideia de alugá-lo para Daniela e a filha, uma menina esperta, de 9 anos, que apronta todas para unir a mãe com seu pretendente. Além da filha, Daniela parte para o exterior  acompanhada das amigas Mônica, que sonha em ser modelo, e Sabrina, uma estudante de medicina.

À medida que elas se acostumam com seus novos caminhos, Heloísa, já muito ferida, se vê assumindo um papel de mentora para todas as outras mulheres, que confiam inteiramente os sentimentos a ela, apesar de sua malsucedida história romântica com o traficante mexicano.

Para Mary Guedelha, escrever o American Dreams tem um significado a mais e, apesar de ser uma ficção, não deixa de descrever uma realidade. “Cada história relatada tem um pouco do que vivi ou acompanhei com outros brasileiros, que assim como eu, passaram e passam por situações adversas para vencer nos Estados Unidos”, conta a autora.

Com Assessorias

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