Existe uma importante solução para viver com saúde e plenitude nessa fase da vida: a boa alimentação. A nutricionista Sabina Donatelli garante que os sintomas desagradáveis podem ser amenizados através de uma alimentação saudável. “Tudo que contém açúcar e farinha tem que ser evitado. A alimentação deve ter 65% verduras, legumes e frutas, ou seja, o que sai da terra e os outros 35% devem ser direcionados para carnes, proteínas, gorduras e o tal carboidrato, proveniente de mandioca, cará, inhame e batata-doce são muito mais indicados do que os oriundos dos grãos “.

“Alimentos como a soja, cranberry, azeite de oliva extravirgem, amendoim, acerola e cogumelos são eficientes na redução dos sintomas da síndrome climatérica. Em contrapartida, deve-se reduzir alimentos e bebidas estimulantes, como café e álcool”.

A especialista explica que esse período pode representar uma nova fase de descobertas do paladar. “Para adotar um padrão alimentar adequado, a mulher deve acostumar-se a novos sabores, bem como habituar-se a comprar de modo correto os gêneros no mercado. É interessante, ainda, criar ambientes doméstico e no trabalho que favoreçam as escolhas saudáveis. Finalmente, deve-se atentar para o comportamento durante a refeição”.

Como fazer essa readequação? Como viver a plenitude dessa nova fase na vida da mulher? Essas e outras questões são abordadas com propriedade no livro da nutricionista Isabela, “Menopausa & Climatério – Prevenção, tratamentos, dicas e receitas”.

Seguindo essa conduta de consumo, é possível ter uma menopausa sem transtornos.

Alimentos com açúcar e farinha devem ser evitados

Sabina também afirma que álcool e todo tipo de xenobióticos como remédios, temperos artificiais, refrigerantes, alimentos industrializados de maneira geral e embutidos não são bem-vindos. ” Inclua nesta lista pizza, pão, bolachinhas, macarrão”, aconselha.

É comum neste período a obesidade se manifestar. Casso isso ocorra, recomenda-se promover uma mudança radical, consciente e aliada a uma dieta consistente. Caso a mulher já possua hábitos saudáveis, mesmo não estando próxima a menopausa, vai passar pelo processo sem sofrimento. 4

“Com um IMC dentro do padrão, praticantes regulares de atividade física e com baixa ingestão de açúcares e xenobióticos são candidatas naturais a não sofrerem tanto quando chegam a este período delicado. O recomendável é começar a se preocupar com este assunto a partir dos 35 anos, independente se é mãe ou não”, avalia a nutricionista.

Mesmo que alguns suplementos ou hormônios possam auxiliar nesta jornada, a resposta para o bem-estar ainda está na alimentação saudável. ” Os alimentos ajudam, quando não, resolvem. Conheço mulheres que simplesmente passaram pelamenopausa sem ressecamento vaginal. Trata-se de um desafio e requer maturidade diante de si, da vida, do próprio corpo e das outras pessoas”, destaca Sabina

Mudar hábitos significa escolher o caminho mais difícil. Mas, em contrapartida, é através deste novo olhar que se chega a uma velhice muito mais saudável e com disposição sem precedentes.

A nutricionista separou cinco alimentos que devem ser consumidos e que conduzem para uma menopausa saudável. “Aspargos, cogumelos, beterraba, abacate e derivados de soja são excelentes opções”, conclui.

climatério marca um novo ciclo na vida da mulher, quando há a diminuição do estrogênio, hormônio feminino que o organismo começa a produzir durante a puberdade, na adolescência. É durante esse período que ocorre a última menstruação, conhecida como menopausa, e vários sintomas se manifestam, sendo que, para muitas mulheres, eles podem ser incômodos e impactar na qualidade de vida.

Embora o climatério geralmente não necessite tratamento, certos cuidados amenizam os sintomas, proporcionando bem-estar. Uma mera mudança nos hábitos e na rotina pode trazer resultados positivos, especialmente se estiver alinhada ao consumo de determinadas vitaminas e alimentos saudáveis.

Alimentação balanceada e hábitos saudáveis são essenciais

Ter uma alimentação balanceada é muito importante, uma vez que ela fornece os nutrientes necessários. A vitamina E (acetato de racealfatocoferol), por exemplo, pode amenizar as ondas de calor, a sensibilidade dos seios e a secura vaginal. “Além disso, ela beneficia a pele, que, durante a menopausa, tende a ficar mais seca, fina, frágil, flácida e, consequentemente, propensa a rugas”, diz a ginecologista do Núcleo Médico Científico do Aché Laboratórios Farmacêuticos, doutora Ive Franca.

Por ser um antioxidante com atuação nos receptores hormonais, a ingestão de vitamina E também é importante na pós-menopausa, ajudando a reduzir o risco de doenças cardiovasculares e na manutenção das funções cognitivas. Dentre as fontes naturais do nutriente estão os cereais integrais, oleaginosas, gema de ovo e fígado.

Alguns dos sintomas típicos da menopausa são ondas de calor, desaceleração do metabolismo, dores de cabeça, alterações do humor (irritabilidade, ansiedade e depressão) e do sono, e diminuição da libido. “A prática de atividades físicas ajuda no controle de alguns deles, especialmente exercícios aeróbicos. Logo, é recomendado ter uma vida mais ativa”, observa doutora Ive. O fumo, por outro lado, é prejudicial, especialmente na menopausa, sendo associado às ondas de calor.

Suplementação: aporte adequado de vitamina E

Em alguns casos, a mulher não consegue suprir as necessidades de vitamina E por meio da alimentação. Neste caso, a suplementação do nutriente é indicada, especialmente por oferecer outros benefícios, como ajudar o organismo a manter o aporte adequado para que haja um equilíbrio entre substâncias oxidantes e antioxidantes, evitando o dano celular. VitaE, do Aché Laboratórios Farmacêuticos, contém vitamina E concentrada (400 mg), atuando na redução dos radicais livres do organismo.

Da Redação, com Assessoria

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