O Brasil registrou até esta segunda-feira (11) 168.331 casos e 11.519 mortes por Covid-19, segundo o mais recente boletim do Ministério da Saúde. Nas últimas 24 horas, foram 5.632 novos casos – um aumento de 3,4% em relação a ontem, quando foram contabilizadas 162.699 pessoas nessa condição – e 396 óbitos registrados – , um acréscimo de 3,5% em relação ao dia anterior, quando o balanço trouxe 11.123 falecimentos. A taxa de letalidade da doença (ou seja, a relação entre mortes por casos confirmados) é de 6,8%.

Apesar da escalada de casos, o Ministério passou a enfatizar o número de 67.384 brasileiros recuperados (40%) após contraírem a doença –  outras 89.429 seguem sendo acompanhadas (53,1%). As mortes em investigação não foram divulgadas.  As informações foram atualizadas e repassadas pelas Secretarias Estaduais de Saúde de todo o Brasil no sistema oficial do Governo Federal. Todos os estados já têm óbitos confirmados.

São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país (46.131 casos e 3.743 mortos),  seguido pelo Rio de Janeiro  (17.939 casos e 1.770 mortos) e Ceará (17.599 casos e 1.189 mortos). Os demais são: Pará (708), Maranhão (399), Bahia (211), Espírito Santo (196), Minas Gerais (121), Paraíba (139), Alagoas (138), Paraná (111), Rio Grande do Sul (105), Rio Grande do Norte (92), Santa Catarina (69), Amapá (73), Goiás (49), Rondônia (47), Acre (45), Piauí (45), Distrito Federal (44), Sergipe (37), Roraima (24), Mato Grosso (19), Mato Grosso do Sul (11) e Tocantins (12).

  • A pasta informa ainda que desde o dia 26 de fevereiro, quando o primeiro caso foi confirmado no país, vem adotando uma série de medidas, junto a estados e municípios, para garantir a estrutura necessária ao atendimento dos pacientes com a doença. Desde então, a pasta tem se esforçado para adquirir e distribuir EPIS, recursos humanos, recursos financeiros, respiradores e insumos. Entre abril e maio, também foram habilitados 3.810 leitos de UTI voltados exclusivamente para o atendimento de pacientes graves ou gravíssimos do coronavírus.

 

Boletim epidemiológico
Boletim epidemiológico – Ministério da Saúde

R$ 5,3 bilhões em investimentos

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Eduardo Pazuello, fez um balanço de investimentos e medidas adotadas nestes pouco mais de dois meses desde a notificação do primeiro caso no país. Segundo ele, foram repassados a estados e municípios R$ 5,3 bilhões especificamente para Covid-19, sendo R$ 2,1 bilhões para estados, R$ 2,2 bilhões para municípios e R$ 1 bilhão para capitais.

Em relação a suprimentos, foram encaminhados 83 milhões de itens de equipamentos de proteção individual (EPIs), que custaram R$ 224 milhões. Já no que tange aos testes, foram disponibilizados 4,7 milhões de kits de testes rápidos (sorológicos) e 2,1 milhões kits de testes laboratoriais (PCR).

Até o momento, foram repassados 557 respiradores. O secretário executivo lembrou que houve uma tentativa de adquirir 15 mil respiradores de um fornecedor chinês, mas este não teve condições de assegurar o carregamento, o que levou o governo a cancelar a transação.

Diante disso, o Ministério da Saúde foi buscar com empresas brasileiras a compra de respiradores. Foi feita uma atuação juntamente a companhias nacionais, com o intuito de adquirir até 16 mil equipamentos entre maio de julho. “As empresas não tinham inicialmente condição de se estruturar nas suas plantas. Eram empresas de pequeno porte e tiveram que se adequar e para isso. O ministério aportou recurso para contribuir com isso”, relatou Pazuello.

Novas diretrizes para distanciamento social

O Ministério da Saúde divulgou também as novas diretrizes para orientar a definição de medidas de distanciamento social para evitar o contágio da covid-19. As propostas, batizadas em torno do que foi chamado de “plano de gestão de risco”, servem como um guia de análise da situação de cada estado ou cidade para definir as medidas de distanciamento social e estratégias complementares.

Serão avaliados quatro eixos: a capacidade instalada de tratamento, o nível epidemiológico, a velocidade de crescimento e as condições de mobilidade urbana. Na capacidade instalada, estarão aspectos como quantidade e taxa de ocupação de leitos.

Da Agência Saúde com Redação

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