Com o início da estação mais fria do ano, os casos de doenças respiratórias aumentam consideravelmente devido ao clima seco e frio, que favorece as infecções em crianças, como gripe, bronquiolite e pneumonia, além da asma. Para auxiliar no tratamento dessas doenças, as unidades de Atenção Primária do Sistema Único de Saúde (SUS) realizam os primeiros cuidados no atendimento aos casos de doenças respiratórias, com acompanhamento da evolução do quadro.
“A maioria das doenças respiratórias típicas do inverno é causada por vírus e é mais suscetível em crianças menores de dois anos porque ainda estão com o sistema imunológico em desenvolvimento”, explica a pediatra Fernanda Dias, gerente da área técnica da Saúde da Criança e do Adolescente, da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-Rio).
A chegada do inverno também alerta para a importância de manter o calendário vacinal dos pequenos atualizado para prevenir síndromes respiratórias. No Rio, a imunização contra a covid-19 está disponível para crianças de 5 a 11 anos em todas as 236 unidades de Atenção Primária do município, além da vacinação contra a gripe, para crianças a partir de 6 meses de idade. As demais vacinas de rotina são ofertadas durante todo o ano, como as que protegem contra meningite, pneumonia, sarampo, caxumba, rubéola, entre outras.
Sinais de alerta em crianças para doenças respiratórias
“Os sinais de alerta mais comuns são vômitos, sonolência, cansaço, irritabilidade, prostração, febre persistente e dificuldades para beber líquido ou mamar no peito e tomar os remédios receitados. Apresentando esses sintomas, o responsável deve procurar imediatamente uma clínica da família ou centro municipal de saúde. Após os primeiros cuidados, deve retornar com a criança para uma reavaliação ou se houver sinais de piora no quadro, além de utilizar os medicamentos prescritos de forma orientada”, esclarece a médica.
Ela diz que para as mães lactantes, é importante o reforço no aleitamento materno da criança, seguindo uma alimentação saudável compatível com a idade. Como rotina, manter o acompanhamento pediátrico na unidade básica de saúde de referência, a partir da primeira semana de vida da criança, é fundamental. Caso necessário, as unidades de emergência estão disponíveis para a assistência de pacientes que apresentem sinais de gravidade”.
Nos meses mais frios, as pessoas buscam ambientes fechados e menos ventilados, o que favorece a transmissão do vírus. Para prevenir essas infecções, é recomendado que as crianças evitem contato com pessoas resfriadas e locais com grandes aglomerações”, acrescenta a médica.
Dose de reforço contra a Covid-19
A Secretaria Municipal de Saúde informa que, a partir desta terça-feira (21/6), pessoas com 40 anos ou mais poderão tomar a segunda dose de reforço da vacina contra a Covid-19 na cidade do Rio. Para receber a nova dose é necessário respeitar o intervalo mínimo de quatro meses após o primeiro reforço.
Seguindo orientações do Ministério da Saúde, pessoas com 40 anos ou mais que tomaram a dose única da Janssen como esquema primário da vacinação contra Covid-19 deverão receber uma terceira dose de reforço (DR3).
A DR3 será administrada somente nesses casos, quatro meses após a segunda dose de reforço (DR2). Veja o esquema completo na imagem abaixo.
Para a vacinação é necessário apresentar um documento original com foto e CPF e, se possível, a caderneta de vacinação. Outras informações e a lista de pontos de vacinação estão disponíveis em https://coronavirus.rio/vacina.
Da SMS-Rio, com Redação