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Baby Consuelo cantava que o mal é o que sai da boca do homem. Mas o que entra é capaz de causar males terríveis, como o câncer. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 80% dos casos da doença estão relacionados aos fatores ambientais. No Brasil, os tipos de câncer que se relacionam aos hábitos alimentares estão entre as seis primeiras causas de mortalidade pela doença. A World Cancer Research Foundation publicou em 2007 um documento que deixou claro que entre as oito recomendações gerais do relatório, seis estão diretamente relacionadas à nutrição.

“O consumo de alimentos in natura é cada vez menor e vem sendo substituído pelos processados e ultraprocessados, o que evidencia o consumo elevado de alimentos super calóricos, ricos em gorduras, nitritos, nitratos e preservados com sal, que são fatores de risco. Associa-se a este hábito um menor consumo de frutas, vegetais e cereais integrais, que são fatores de proteção. O resultado é uma dieta de risco para desenvolvimento de câncer”,  explica a nutricionista Larissa Cohen, que é mestre em Nutrição Humana pela UFRJ e membro do Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional.

Como coadjuvantes para a prevenção e o tratamento do câncer, existem os antioxidantes, que são agentes anticancerígenos potenciais, capazes de reduzir o dano oxidativo da quimioterapia e da radioterapia. “Também podem contribuir com a redução da iniciação, promoção, progressão e metástase do câncer”, acrescenta Larissa, que foi colaboradora do Programa de Cirurgia Bariátrica do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (UFRJ).

Entre os antioxidantes que têm recebido maior atenção por sua ação benéfica ao organismo estão os carotenoides, vitaminas C e E, selênio e flavonoides. O Licopeno (presente no tomate, pitanga, mamão e goiaba) aparece como um dos antioxidantes mais potentes. As principais fontes de carotenoides são mamão, cenoura, abóbora, laranja. Espinafre e couve são ricos em luteína e zeaxantina. Como fonte de vitamina C, existem acerola, caju, goiaba, morango e folhosos verde escuros. Óleos de sementes, nozes, amêndoas e grãos integrais são fontes de vitamina E (alfatocoferol).

Já o selênio pode ser encontrado na castanha-do-Brasil, carnes em geral, ovos, leite, alho, brócolis, couves, repolho e alguns cogumelos. Os flavonóides estão presentes em frutas vermelhas, brócolis, espinafre, chocolate amargo, linhaça, cebola, chás preto, branco e verde.

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