Felicidade é a qualidade ou estado de feliz; estado de uma consciência plenamente satisfeita; satisfação, contentamento, bem-estar, diz o dicionário Oxford. Conhecido como um povo alegre, o brasileiro ficou mais infeliz durante a pandemia da Covid-19. O país caiu 12 posições no ranking global da felicidade, divulgado em março de 2021, e agora ocupa a 41ª posição.
A nota atribuída ao Brasil – baseada em dados de 2020 – é de 6,110. Essa é a menor média para o país desde 2005, quando o instituto de pesquisas Gallup, em parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU), começou a promover o Relatório Mundial da Felicidade. Para medir o nível de felicidade, estudo leva em conta uma “variedade de medidas de bem-estar subjetivas”, além de variáveis que medem condições econômicas e sociais.
Mesmo com a queda no ranking, o brasileiro continua sendo considerado como um povo feliz e procura encontrar a felicidade em momentos variados. Ao menos entre pessoas de nível superior, maioria da raça branca, que se encontram empregadas, enquanto milhares de brasileiros sofrem com o desemprego e a volta da insegurança alimentar. Afinal, a desigualdade social e racial que grassa no país não é motivo para deixar ninguém feliz.
Empresa pergunta a funcionários: ‘o que te faz feliz?’
Em levantamento interno para o Dia Internacional da Felicidade (20 de março), a GPL Incorporadora descobriu que a felicidade é encontrada nas relações entre seus colaboradores. Há 15 anos na GPL Incorporadora, o gerente comercial Rogério Rodrigues destacou os relacionamentos como causa de sua felicidade.
“Estar com a família, compartilhar momentos com as minhas filhas, atender as expectativas da minha esposa e jogar futebol com meus amigos”, diz ele, que tem uma menina de 5 anos e outra de 1 ano e meio.
Para o engenheiro civil Wesley Ricarte, que está há quase 12 anos na empresa e é responsável pela obra do residencial Bliss Enjoy Life, o que o deixa feliz também é o contato com pessoas. “Aproveitar as pessoas que a gente ama, viver o presente, passear e trabalhar com o que gosta”, destacou ele, que é casado e pai de um menino de 3 anos.
Já a auxiliar de arquitetura Júlia Caetano afirma que ter foco a deixa feliz. “Boas companhias, principalmente no trabalho, onde passamos muito tempo e podemos rir juntos. Além disso, ter senso de propósito, saber o que está fazendo e o que quer”, conta ela, que entrou como estagiária na empresa há um ano e foi efetivada em janeiro.
A assistente comercial Laís Mendonça, de 27 anos, e que está na incorporadora há seis meses, também respondeu ao questionamento, “Encontros de família e amigos, ter com quem contar”, afirmou. “Por isso, o início da pandemia foi sofredor”, completou. “No trabalho eu gosto do ambiente como um todo, tem um clima leve e um jardim que adoro. Isso também me deixa feliz”, ressaltou a jovem.
Estagiária há um ano na empresa, na obra do Citizen Home, no Setor Bueno, em Goiânia, Flávia Cardoso relatou a sensação de felicidade para si. “Estar sempre envolvida com a família, melhorar no pessoal e no profissional e ter minhas realizações profissionais sendo alcançadas”, afirmou ela. “Tentar ser gentil para ter uma boa convivência com as pessoas ao meu redor também é importante”, completou a estudante de engenharia civil.
Como surgiu o Dia Mundial da Felicidade
A decisão de criar um dia dedicado à felicidade surgiu durante uma reunião geral das Nações Unidas, sob o tema Felicidade e Bem-Estar: Definindo um Novo Paradigma Econômico, em abril de 2012. Mas, a iniciativa foi do Butão, um pequeno país asiático, que se orgulha de possuir uma das populações “mais felizes do mundo”. Desde 1972, Butão adota uma postura de “felicidade bruta e absoluta”, fazendo com que a “Felicidade Nacional Bruta” seja prioridade acima do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Com aprovação total dos 193 países-membros, a proposta foi aceita e a data passou a incorporar o calendário oficial da ONU em 20 de março. Em 2013 o mundo comemorou pela primeira vez a data, reconhecendo a relevância desse sentimento e do bem-estar como objetivos e aspirações universais na vida dos seres humanos em todo o mundo e a importância de seu reconhecimento nos objetivos de política pública.
Também reconheceu a necessidade de uma abordagem mais inclusiva, equitativa e equilibrada para o crescimento econômico que promova o desenvolvimento sustentável, a erradicação da pobreza, a felicidade e o bem-estar de todos os povos.
Com Assessoria da GLP Incorporadora