Moradora de São Pedro da Aldeia, na Região da Baixada Litorânea do Rio de Janeiro, Juliana Borges, de 25 anos, teve que se mudar temporariamente para São Paulo na esperança de salvar a própria vida. A jovem tem um tipo raro de diabetes – a tipo 1 Driasm – e precisa tomar uma dose cavalar de insulina porque seu corpo é muito resistente à ação da substância.
Juh – como é conhecida – já fez dois transplantes de pâncreas, sem sucesso, e agora tem recomendação médica para fazer uma troca de plasma para aceitar o órgão transplantado. Mas essa solução só tem fora do país e a família não tem recursos para financiar o tratamento. “Para ajudar a Juh, toda a comunidade de diabetes está unida e solidária, em torno de uma vaquinha virtual“, afirma a jornalista Sheila Vasconcelos, vice-presidente da Associação de Diabéticos da Lagoa (Adila).
Juliana fez seu segundo transplante de pâncreas recentemente, em São Paulo, já que o primeiro ela perdeu um ano e três meses depois por rejeição ao órgão e precisou retirar o enxerto. O mesmo ocorreu no segundo transplante, realizado no dia 3 de agosto de 2020. “Evoluí com trombose no pâncreas novo e precisei retirar no dia seguinte”, conta ela, que agora está à espera do terceiro transplante. “Mas, infelizmente, não tenho condições de me manter em São Paulo, nem de pagar exames particulares. Preciso de ajuda para pra continuar meu tratamento, pagar a pensão onde estou, alimentação etc. “, explica.
A jovem conta que é extremamente resistente à insulina subcutânea e intramuscular, por isso precisa tomar quantidades altíssimas de insulina por dia (aproximadamente 6000UI). “Preciso de um tratamento chamado plasmaférese para abaixar o painel que tenho de 97% de rejeição (ao pâncreas transplantado). Então, eu realmente estou precisando da ajuda de todos para sobreviver. Por este motivo estou fazendo essa vakinha e pedindo a sua ajuda, pois sem vocês a minha história irá terminar”, apela Juliana.
Até o dia 12 de setembro, a campanha conseguiu junto a 326 pessoas levantar pouco mais de R$ 29 mil dos R$ 100 mil necessários para o seu tratamento. Saiba como ajudar e compartilhe o link da campanha.
Tete Guerreira faz campanha para lançar seu segundo livro para ajudar em seu tratamento
Não é somente a jovem com diabetes rara que luta pela própria sobrevivência. Quem vê esta pequena guerreira por aí, e buscando realizar seus sonhos, não imagina tudo o que aconteceu em sua caminhada, nem faz ideia de como ela conseguiu chegar até aqui.
A escritora Stephanee Santos Diniz, de 25 anos, a Tete Guerreira, como gosta de ser chamada, nasceu com diversas patologias. Uma delas é a bexiga neurogênica, uma disfunção que, no caso dela, foi causada pela hidrocefalia. Por isso Tete necessita de cuidados especiais.
São 200 sondas uretral n°12 por mês para poder urinar; seis pacotes de fraldas geriátricas tamanho M por semana e ela ainda toma um remédio chamado Retemic 5mg duas vezes por dia. O gasto mensal com o tratamento e insumos necessários no seu dia a dia chega a quase R$ 2 mil.
Para poder custear seu tratamento e auxiliar em sua renda familiar, Tete está promovendo uma campanha de financiamento coletivo para lançar seu segundo livro “Vencendo os obstáculos pela fé”, sob o selo da Editora Proverbo.
Há três anos, com a ajuda de muitos amigos, também por meio de uma ‘vaquinha virtual’, Stephanee publicou seu primeiro livro “Viver, o direito de todos”, onde relata “o milagre de Deus” em sua vida. “Em mais essa obra, quero transmitir amor, esperança, fé, paz, além de mostrar que não existe absolutamente nada impossível para Deus”, afirma.
Para realizar mais este sonho e continuar sua luta, Tete precisa conseguir arrecadar o valor de R$ 7 mil para a produção de sua obra. Quando os livros estiverem prontos, ela os venderá por conta própria. Até o dia 12 de setembro, ela havia obtido apenas R$ 680 dos R$ 7 mil necessários. Confira o link da campanha.
Com Assessorias e Vakinha (atualizado em 12/09/20)