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Quem foi que disse que cirurgia plástica só se faz no inverno? Cirurgiões plásticos garantem que a procura por procedimentos em pleno verão, período que coincide com as férias, está se tornando cada vez maior. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, os meses de dezembro, janeiro e fevereiro têm grande procura nos consultórios de todo o país, um incremento de 30% a 50%.

Entre as intervenções cirúrgicas mais procuradas nesta época, encontram-se botox e preenchimento, além de abdominoplastia com lipo e cirurgia das mamas. Outro procedimento que tem tido enorme procura é a otoplastia (cirurgia de orelha de abano).

A procura por procedimentos estéticos às vésperas do Carnaval também cresce aproximadamente 60%. De acordo com o cirurgião plástico Thiago Souza, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, a união de Carnaval e verão faz com que as pessoas se preocupem mais com o corpo, que fica mais exposto. “Todos os anos, no período que antecede o Carnaval, diversos pacientes chegam ao consultório procurando algumas cirurgias. Elas querem sentir-se bem e estar com o corpo em forma para desfrutar a temporada”, afirma o especialista.

Mas se você pensa em fazer algum procedimento cirúrgico nesta época do ano, é hora de reavaliar. Neste período, o paciente precisa evitar a exposição ao sol para uma boa recuperação, o que causa grande frustração naqueles em que sonham em aproveitar à praia nessa época do ano. Segundo o cirurgião-plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Flávio Távora, a exposição solar é proibida aos pacientes recém-operados para que não haja uma cicatrização de má qualidade, além do surgimento de manchas na pele.

“É necessário que o paciente siga as ordens dadas pelo cirurgião, para que a recuperação seja a melhor possível. Pedimos para evitar o sol após uma cirurgia, porque no calor ocorre a vasodilatação que pode aumentar a chance de hematoma, além do fato de que a exposição direta das equimoses (roxas) pode gerar manchas definitivas. Logo, todo cuidado é necessário”, afirma.

O profissional aconselha ainda que realizar exames pré-operatórios e comparecer a consulta para a realização de risco cirúrgico é imprescindível. “Vale lembrar que toda intervenção cirúrgica deve ser feita em ambiente hospitalar devidamente equipado. Verifique se o médico escolhido é especializado e cadastrado junto à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica”, ressalta Távora.

Thiago Souza lista alguns cuidados que devem ser levados em consideração na hora de optar pelo bisturi nesta época do ano.
1.Período propício
A cirurgia plástica deve ser programada com pelo menos uma semana de antecedência em relação à festa. Aproveite o momento de recesso no trabalho para que não haja problemas na recuperação.

2. A escolha do profissional
É indispensável consultar para saber se o cirurgião escolhido para realizar o procedimento é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Para saber mais, acesse: www2.cirurgiaplastica.org.br

3. Avaliação pré-anestésica

A avaliação pré-anestésica é outro ponto relevante para o sucesso do procedimento. Nela, o paciente deve mencionar o seu histórico de cirurgias, quais os medicamentos que costuma utilizar e se faz uso de cigarro ou consome bebidas alcoólicas. O anestesista é tão importante quando o cirurgião, já que é ele quem vai zelar pelos sinais vitais do paciente durante o procedimento.

4. Alimentação
Após a cirurgia é aconselhável optar por uma alimentação leve rica em frutas, verduras e legumes, além da reposição de líquidos. Uma boa pedida para ocasião é o suco de melancia, bebida pouco calórica, que estimula a produção de urina e auxilia na eliminação das toxinas.

5. Exposição ao sol

O sol quente, típico do verão, pode ser um problema para quem acabou de se submeter a um procedimento. Isso porque ele pode proporcionar o escurecimento da cicatriz ou o que os médicos chamam de “bronzeamento da cicatriz”

7. Apenas no hospital

Nunca, em hipótese alguma, deve se realizar qualquer tipo de procedimento cirúrgico fora do ambiente hospitalar, já que esses lugares não contam com suporte necessário para o procedimento.

Fonte: Claudio Lemos

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