A cidade do Rio de Janeiro, é que ela lidera o ranking entre as capitais com maior índice de diabéticos no Brasil, com 10,4 casos para cada 100 mil habitantes. Dados da pesquisa “Vigitel Brasil 2016”, do Ministério da Saúde, apontam que na última década, o percentual de homens e mulheres cariocas que apresentaram diagnóstico médico de diabetes aumentou quase 50%.

Segundo estimativas de 2015, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Federação Internacional do Diabetes, cerca de 415 milhões de adultos viviam com diabetes no mundo, sendo o Brasil o quarto país do mundo com o maior número de diabéticos.

Para a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), a situação do controle glicêmico é um fator preocupante. Segundo a entidade, 90% dos diabéticos tipo 1 e 73% dos diabéticos tipo 2 estão com a doença fora de controle. Para especialistas da SBD, uma das principais causas dessa realidade é a falta de uma prática adequada de automonitorização da glicemia, o que retarda o diagnóstico do descontrole e não permite ao médico tomar decisões terapêuticas mais eficazes.

Números da doença

De acordo com estudo recente do Ministério da Saúde, São Paulo aparece como uma das capitais que tem o maior número de pessoas diabéticas, com 8,3%. Em São Paulo o diabetes cresceu 60% na população masculina nos últimos 11 anos.

Em 2017, comparando com as demais capitais, os homens de São Paulo apresentaram uma das maiores taxas de diagnóstico médico de diabetes, 4,6%, ficando à frente de Cuiabá (4,2%) e Palmas (3,7%). Já entre as mulheres, a capital de São Paulo tem o quinto maior percentual da doença.

Entre 2010 e 2016, o diabetes já levou a óbito 70.172 pessoas em São Paulo. De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), o número cresceu 6,4% no período, saindo de 9.825 mortes para 10.460 no ano passado.

Laboratório lança novo tipo de exame

Com intuito de promover melhor gestão do controle glicêmico de seus pacientes diabéticos, o Sérgio Franco Medicina Diagnóstica – laboratório da Dasa – oferece o Sistema de Monitoramento Contínuo da Glicose (SMCG). Para a médica endocrinologista do Sérgio Franco, Yolanda Schrank, este método consiste em uma ferramenta adicional à disposição do médico assistente para auxiliar na educação e no ajuste do controle glicêmico do paciente diabético.

O SMCG permite o ajuste fino do tratamento do paciente diabético e mais segurança na busca por metas terapêuticas. Durante o monitoramento, o paciente não tem acesso aos dados coletados em tempo real, portanto, não consegue influenciar os resultados. Além disso, com o monitoramento, os pacientes podem compreender melhor o impacto da dieta, dos exercícios, doença, estresse e medicamentos nos níveis de glicose”, ressalta.

Como funciona

O iPro2 permite, por meio de um sensor inserido na pele do paciente, a coleta de dados cegos de glicose. Por meio de medidas em série da glicose, é possível uma informação mais abrangente do perfil glicêmico do paciente durante o período estudado, que pode ser de 5 a 6 dias.  Em média, são colhidas 288 glicemias por dia.

A aplicação do sensor de glicose e a conexão levam apenas alguns minutos. O equipamento é discreto, confortável e à prova d’água. Todo o processo é indolor. Sem alarmes, o treinamento que o paciente necessita é mínimo, já que não há manuseio de monitor.

Ao término do período de monitoramento, o laboratório faz o download das informações coletadas pelo equipamento. O software específico permite a geração de várias tabelas e gráficos com informações detalhadas sobre o comportamento da glicose (média glicêmica, variabilidade glicêmica, tempo em hiperglicemia e hipoglicemia, tempo no alvo, hipoglicemia noturna, resposta glicêmica às refeições etc), que são analisadas por equipe médica especializada.

Indicações

Pacientes com Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) ou mesmo tipo 2, com dificuldade ou incapacidade de atingir a meta de hemoglobina glicada (HbA1c<7%), em casos de hipoglicemias frequentes ou assintomáticas e/ou noturnas. Também pode ser indicado para gestantes diabéticas com dificuldade de atingir as metas glicêmicas, atletas diabéticos visando otimizar o desempenho durante o exercício, pacientes pós-cirurgia bariátrica e em pacientes não-diabéticos em investigação de hipoglicemia.

Benefícios

O SMCG permite não somente otimizar o controle glicêmico como também contribui para ajudar o paciente na conscientização dos cuidados com este controle. Além disso, como o SMCG contribui para diminuir a oscilação glicêmica, o resultado é uma redução do stress oxidativo e, consequentemente, do risco cardiovascular em pacientes diabéticos.

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