Nada pode ser tão irritante como uma dor de cabeça. E entre os mais de 150 tipos de cefaleia, o mais temido é a enxaqueca. As dores latejantes em um lado da cabeça que podem duram de quatro até 72 horas, além de vir acompanhadas de náuseas e sensibilidade à luz. Atingem em torno de 5% da população brasileira, mas são mais comuns em mulheres, influenciadas pelas oscilações hormonais do ciclo menstrual.

Dados indicam que a enxaqueca é três vezes mais comum entre as mulheres do que em homens. Após a menopausa, quando não há mais uma oscilação hormonal tão grande, a proporção em mulheres e homens tende a se igualar. Já nos homens, são mais comuns as cefaleias em salvas, uma das mais intensas dores descrita na medicina. Trata-se de um tipo de dor que é localizada somente em uma parte da cabeça. E vale tudo para se livrar da maldita dor. 

Entre as mais variadas terapias para tratar as dores de cabeça crônicas e as enxaquecas está a terapia crânio sacral. Surgida no início do século passado, é um tratamento através da movimentação sutil dos ossos que formam o sistema crânio sacral (crânio, coluna vertebral e sacro). Sua eficácia já foi amplamente testada, sendo reconhecida inicialmente nos Estados Unidos e em seguida sendo difundida para diversas partes do mundo, tais como a Inglaterra, Portugal, França, Japão e Austrália.

A Terapia Crânio Sacral é um método não invasivo desenvolvido por médicos americanos osteopatas, e que tem como objetivo o equilíbrio do líquido cefalorraquidiano, conduzindo assim o paciente à auto cura e à promoção da saúde baseando-se na técnica palpatória, abordando a biodinâmica altamente atualizada e eficiente”, explica Ma Prem Ila, especialista em Práticas Integradas Complementares (PICs) que preside o IBRATA – Instituto Brasileira de Ayurveda desde 1996, no Rio de Janeiro.

De acordo com ela, recentemente foi feito um estudo onde foi comprovado que a terapia crânio sacral pode auxiliar na cura até mesmo de Parkinson e Alzheimer, além de problemas psicológicos como depressão, compulsão, autismo, ansiedade, problemas de coluna como hérnia de disco, dores nas costas, artrite, artrose, doenças coronárias, fibromialgia, distúrbios endócrinos, entre outros.

Para cada tipo de cefaleia há um tratamento específico

Os tratamentos para as cefaleias vão desde terapias não-farmacológicas (mudança de hábitos e vícios, fisioterapia e psicoterapias, técnicas de relaxamento e acupuntura) a terapias farmacológicas (analgésicos, antidepressivos, anti-hipertensivos e anticonvulsivantes, ou medicações injetáveis, como a toxina botulínica em casos específicos, como os de enxaqueca crônica). Já o tratamento das cefaleias secundárias é direcionado à sua causa e pode envolver cirurgias, antibióticos e anticoagulantes.

A toxina botulínica, aquela mesma usada para tratamentos estéticos, tem sido aplicada para controle das crises de enxaquecas. Em cada sessão, a substância pode ser injetada em até 39 pontos da cabeça e do pescoço, com intervalos de aproximadamente 12 semanas, controlando bem os sintomas. A terapia é indicada para os casos de enxaqueca crônica.

Uma novidade, anunciada nos Estados Unidos, são os novos medicamentos injetáveis: um anticorpo (anti–CGRP) a ser aplicado na veia que também pode controlar crises de enxaqueca. Usado regularmente, previne a ocorrência de crises. O tratamento ainda não chegou ao Brasil e não se sabe o valor estimado por aqui.

Dicas para evitar as temidas crises

dor de cabeça - como tratar

As dicas para evitar as enxaquecas incluem desde alimentação até hábitos na rotina, que podem interferir diretamente no controle das temidas dores. O infográfico que a Clínica Sadeb preparou, trará dicas que vão ajudar a evitar as temidas crises.
Da Redação, com Assessorias
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