De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a principal causa de morte no mundo e a doença que mais incapacita pessoas no Brasil. O Portal da Transparência do Centro de Registro Civil (CRC), com base nos atestados de óbitos brasileiros, identificou que a mortalidade por AVC no Brasil foi de 112.052 casos em 2023, superando o número de mortes provocadas por doenças cardiovasculares.
Até 15 de março de 2024, segundo dados do Portal de Transparência da (Associação de Registradores de Pessoas Naturais), o AVC já matou 19.505 pessoas no Brasil, número superior aos casos de infarto (17.831).
Um estudo realizado pela equipe do Joinvasc, programa público de tratamento do AVC de Joinville (SC), identificou que os pacientes que sofrem o popular derrame cerebral perdem cerca de 9 anos de vida por conta das limitações físicas e emocionais, causando prejuízos pessoais e financeiros não somente às famílias, mas para toda a sociedade.
De acordo com levantamento realizado pela equipe do Joinvasc – uma referência internacional no acompanhamento e tratamento de doenças cerebrovasculares – , o custo médio das consequências de um AVC por pessoa/ano é de R$ 134 mil no Brasil. Conforme o programa, 70% desses gastos recaem sobre os pacientes, familiares e a comunidade.
O AVC isquêmico é o tipo mais comum de AVC e corresponde a 80% e 85% dos casos. Ele ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. A cada minuto em que o AVC isquêmico não é tratado, a pessoa perde 1,9 milhão de neurônios, o que resulta em graves comprometimentos que podem deixar sequelas permanentes, como redução de movimentos, perda de memória e prejuízo à fala.
Os avanços brasileiros no tratamento de AVC na saúde pública do país
Menos chances de sequelas e menor mortalidade. Quando se fala em AVC isquêmico agudo, como o que acometeu o cantor e compositor Arlindo Cruz, é o que se espera do tratamento ao paciente que chega na emergência em estado grave. Essa realidade pode ser transformada com a técnica batizada de Trombectomia Mecânica, procedimento cirúrgico que visa desobstruir e restaurar o fluxo sanguíneo cerebral, responsável por provocar o AVC isquêmico.
O procedimento usa um cateter colocado onde se formou o coágulo que entope a circulação e desfaz o trombo ou coágulo sanguíneo, desentupindo a circulação e evitando e reduzindo os impactos da doença. Considerada uma cirurgia minimamente invasiva, a Trombectomia Mecânica foi incorporada no Sistema Público de Saúde (SUS), em 2021 e é oferecida desde 2023, com eficácia comprovada. De acordo com especialistas, a técnica reduz em até três vezes as chances de o paciente ficar incapacitado. O novo tratamento pode fazer a diferença no prognóstico de milhares de pessoas afetadas pela doença.
A trombectomia mecânica reduz as taxas de mortalidade, o tempo de internação e dá mais chances para a boa recuperação no pós-AVC grave. É um procedimento seguro, eficaz, com o seu benefício demonstrado no SUS, e um grande avanço no tratamento dos pacientes de AVC isquêmico”, afirma a neurologista Sheila Ouriques Martins, presidente da Rede Brasil AVC e da World Stroke Organization (Organização Mundial de AVC).
A trombectomia mecânica consiste na desobstrução da artéria cerebral realizada por um cateter que leva um dispositivo endovascular, um stent ou um sistema de aspiração, para remover o coágulo do vaso sanguíneo do cérebro. Pode ser realizada até 24h de início dos sintomas e aumenta em três vezes a chance de o paciente ser independente após o AVC, por diminuição das sequelas.
Igor Pagiola, neurointervencionista do HCFMUSP-SP e do Hospital Israelita Albert Einstein e neurologista do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia – SP, reforça que a Trombectomia Mecânica é o tratamento mais potente dentro da medicina para tratar o AVCi. Para isso, o paciente deve ser submetido ao tratamento em até 8h e no máximo em 24h, após o AVC.
Felizmente, já tivemos avanço no tratamento com um Stent de menor calibre, que alcança os vasos distais, ou seja, as veias menores, possibilitando maior alcance da desobstrução e, consequentemente, maior a probabilidade de deixar esse paciente sem ou com poucas sequelas”, ressalta. “Lembrando que quanto antes receber o tratamento, melhor o resultado clínico”, afirma.
Tratamento é oferecido desde 2023 no SUS
Essa técnica se tornou política pública, com a inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS), a partir do estudo Resilient. Em novembro de 2023, o Ministério da Saúde incluiu a TM na Tabela de Procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) e habilitou os primeiros 12 hospitais a utilizar este tratamento e a solicitação pelos gestores estaduais, distrital e municipais do SUS, para a habilitação de novas instituições.
Sheila se emocionou ao mostrar um vídeo do primeiro paciente atendido após a regulamentação do tratamento pelo SUS, no final de 2023. O homem, de 38 anos, que chegou ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) em estado grave, aparece nas imagens falando perfeitamente, agradecendo aos profissionais e apresentando poucas sequelas motoras ao andar.
É uma grande alegria e um grande orgulho poder oferecer esse tratamento para pacientes que não têm recurso de estarem em um hospital privado. Todos os pesquisadores trabalharam pela diferença que isso faria para os pacientes da saúde pública do Brasil”, ressaltou a médica.
Como ampliar o acesso à tecnologia pelo SUS?
A Trombectomia Mecânica pode ser ampliada para mais instituições de saúde, para salvar ainda mais pacientes. Para disseminar o tratamento, Igor Pagiola reforça que é preciso um trabalho conjunto entre vários agentes com mais informações sobre a doença à população. Segundo ele, isso é necessário para que, nos primeiros sintomas, a pessoa que está com o paciente consiga identificar os sintomas e encaminhá-lo imediatamente para o hospital.
Também é preciso apostar em capacitação, com profissionais preparados para realizar o procedimento de trombectomia mecânica, ea ampliação do acesso ao tratamento a partir da disponibilização de recursos para a preparação de mais hospitais.
Para Gisela Bellinello, VP da Medtronic no Brasil, a Trombectomia Mecânica é um exemplo de custo-efetividade proporcionado pela tecnologia. Usada para tratar o AVC, uma das doenças que mais matam ou incapacitam as pessoas, a técnica devolve a capacidade funcional do paciente, minimizando o impacto econômico e social que as sequelas de um AVC podem causar ao paciente e toda a sua família.
Quando pensamos que, todo os anos mais de 12 milhões de pessoas têm algum tipo de AVC no mundo, entendemos o quanto é fundamental que novas abordagens, como a da trombectomia mecânica, estejam à disposição da população. Além de todo o impacto para o paciente, a família também acaba sendo afetada. Por isso, o preço da tecnologia na saúde precisa ser avaliado pensando em um contexto mais amplo e não apenas pelo custo de um dispositivo ou equipamento em si”, analisa.
O Ensaio Clínico Controlado Randomizado (RCT) patrocinado pelo Ministério da Saúde, constatou que a trombectomia mecânica (TM) é mais eficaz do que a terapia médica isolada para tratar Acidente Vascular Cerebral isquêmico em hospitais com recursos limitados e com pouco ou nenhum acesso à ressonância magnética ou outro tipo de neuroimagem mais avançada.
A maioria dos estudos relacionados ao procedimento havia sido realizado em países desenvolvidos utilizando avaliação por ressonância magnética ou tomografia com perfusão, exames pouco disponíveis no sistema público de saúde brasileiro ou em outros países menos desenvolvimentos. Os pesquisadores ressaltam que há evidências contundentes do benefício da TM no tratamento de AVC com oclusão de grandes vasos até 24 horas após o episódio.
O protocolo que instituiu o uso de trombolítico no AVC no SUS em 2012 preconiza, por exemplo, que entre a chegada do paciente ao hospital e o início do tratamento, o tempo de espera não deve ultrapassar 60 minutos. De acordo com estudo que avaliou hospitais em quatro regiões brasileiras, a taxa de mortalidade em instituições onde não há centros de AVC chega a 49%, contra 17% onde existe. “Isso é inaceitável em um país que tem um programa nacional, que dá direito às pessoas receberem tratamento. Centros de AVC diminuem a mortalidade”, salienta.
Precisamos garantir que os hospitais tenham estrutura, equipe capacitada e, principalmente, que o atendimento aconteça no tempo certo. A expansão da rede e o treinamento de profissionais são essenciais e permanentes”, completa a especialista.
Além do tratamento, a prevenção e a reabilitação pós-AVC também precisam de atenção. “Controlar a pressão arterial, promover hábitos saudáveis e garantir que o paciente tenha acesso à reabilitação são partes de uma mesma estratégia. O cuidado com o AVC não começa no hospital e nem termina na alta. Ele precisa ser contínuo, integrado e acessível em todas as fases, desde a prevenção até a reintegração do paciente à vida cotidiana”, reforça a neurologista.
Estudo atesta eficácia de tratamento de AVC em hospitais com recursos limitados
O estudo apresentado na Conferência Internacional sobre AVC envolveu 245 pacientes randomizados entre 8h e 24 horas após o início dos sintomas do AVC, em 12 centros de saúde pública no Brasil com a coordenação do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e financiamento do Ministério da Saúde. As pessoas tinham cerca de 60 anos e pouco menos da metade eram mulheres. O estudo envolveu uma população diferente daquela incluída em outros ensaios clínicos de trombectomia que foram realizados principalmente em países do primeiro mundo.
O Resilient-Extend é o primeiro grande estudo sobre trombectomia no período tardio realizado fora dos países do primeiro mundo e mostra que o procedimento também traz benefícios em uma população de nível socioeconômico mais baixo, sem a necessidade de equipamentos de imagem mais caros, como ressonância magnética e perfusão por tomografia computadorizada.
O Resilient-Extend mostrou benefício da trombectomia sem exames de imagem avançados, aumentando o acesso global ao tratamento. Então, demonstramos que a trombectomia mecânica pode ser estendida a 80% da população global em países de renda média e baixa que não têm acesso a imagens avançadas”, enfatiza Sheila.
Fica a pergunta sobre o que fazer em relação aos pacientes com mais idade e mais vulneráveis atendidos no sistema público e que não apresentaram boa resposta ao tratamento”, acrescenta o médico neurointervencionista Raul Nogueira, professor de Neurologia e Neurocirurgia da Universidade de Pittsburgh (EUA),
A pesquisa brasileira foi destaque mundial na Conferência Internacional sobre AVC, considerado um dos eventos mais importantes relacionado às doenças cerebrovasculares, que aconteceu em fevereiro de 2024, no Phoenix, Arizona (EUA).
O estudo evidencia importantes resultados de diminuição de sequelas por AVC isquêmico, tipo mais comum da doença, que corresponde a 80% dos casos. Além disso, reduz a mortalidade e estado vegetativo causado pelos AVCs mais graves. Atualmente, é a condição que mais causa mortes no Brasil, segundo os dados de 2022 da Sociedade Brasileira de AVC (SBAVC).
O procedimento não tinha evidências suficientes para se tornar uma política de saúde no Brasil — apesar de haver estudos positivos em países desenvolvidos. Com a liderança dos pesquisadores Sheila Marins e Raul Nogueira, foram realizados no Brasil os estudos Resilient e Resilient- Extend.
Resilient-Extend
O tratamento por Trombectomia Mecânica, segundo o Resilient, demonstrou eficácia para a retirada de coágulos que podem agravar o quadro. Também aumentou em três vezes a chance dos pacientes recuperarem a sua capacidade funcional — motora e de memória —, propiciando uma maior possibilidade de independência após a recuperação.
O ensaio Resilient-Extend foi realizado em instituições públicas de todo o país, com a coordenação do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e financiamento do Ministério da Saúde. O trabalho envolveu uma população diferente daquela incluída em outros ensaios de Trombectomia que foram realizados principalmente em países do primeiro mundo.
A pesquisa envolveu 245 pacientes com acidente vascular cerebral por oclusão de grandes vasos dentro de 8 a 24 horas após o início dos sintomas. A idade média dos pacientes incluídos foi de 62 anos, um pouco mais jovem do que a observada em outros ensaios de Trombectomia, porque em países de renda média-baixa, os AVCs ocorrem em pessoas mais jovens e têm uma taxa de letalidade mais elevada.
O Resilient-Extend é o primeiro grande estudo sobre Trombectomia no período tardio realizado fora dos países do primeiro mundo e mostra que o procedimento também traz benefícios em uma população de nível socioeconômico mais baixo, sem a necessidade de equipamentos de imagem mais caros, como ressonância magnética e perfusão por tomografia computadorizada.
Além do legado nacional deste estudo é que não eram tratados pacientes com mais de 8h do início dos primeiros sintomas de AVC porque não havia imagem avançada, isso caiu, pelo menos em pacientes com menos de 68 anos, clarificou a situação. Agora sabemos que podemos tratar pacientes sem imagem avançada, em todas as partes do mundo. Fica a pergunta sobre o que fazer em relação aos pacientes mais velhos e mais vulneráveis em termos de serviços médicos”, elucidou Raul.
Continuidade dos estudos
O Hospital Moinhos de Vento, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), lidera a continuidade do trabalho com duas pesquisas ativas: o Resilient Direct-TNK e o Resiliente Extend-IV. São dois estudos clínicos randomizados em 13 centros de pesquisa do Brasil. A perspectiva é de incluir e acompanhar, ao todo, 1.172 pacientes em diferentes regiões do país.
O Direct-TNK está avaliando pacientes com oclusão de grande vaso que chegaram ao pronto-atendimento até 4h30 após os primeiros sintomas. O tratamento nesses casos é a Trombectomia, ou fazer trombólise (utilização de medicamento trombolítico na veia) mais Trombectomia. Cerca de 530 pacientes serão divididos em dois grupos: os que receberão o trombolítico tenecteplase (TNK) antes da Trombectomia, e os que irão direto para Trombectomia sem usar a medicação antes.
Já o Resilient Extend-IV avalia os pacientes que tenham apresentado os primeiros sintomas além das 4h30, sem oclusão do grande vaso e, portanto, não candidatos à Trombectomia — que acabam não recebendo tratamento. Para analisar a possibilidade de trombólise nestes casos, a pesquisa busca incluir 642 pacientes que derem entrada nos hospitais entre 4h30 e 12 horas após o início dos sintomas, divididos em dois grupos: um será medicado com a tenecteplase e o outro com placebo.
Brasil tem 1 morte por AVC a cada 7 minutos e países se unem no combate à doença
País se destaca com ações no SUS, mas lembra dos desafios que ainda precisam ser enfrentados
Estatísticas alarmantes reforçam a necessidade de ações de combate ao Acidente Vascular Cerebral (AVC): são 12 milhões de novos casos por ano, 7 milhões de mortes anuais e 94 milhões de pessoas vivem com sequelas da doença. Além disso, 53% dos AVCs ocorrem em pessoas com menos de 70 anos, com um aumento exponencial em jovens, e 89% da carga global de AVC está concentrada em países de baixa e média renda.
No Brasil, em 2024, o AVC foi a causa de 84.878 óbitos, de acordo com o Portal da Transparência dos Cartórios de Registro Civil do Brasil. Já de 1º de janeiro até 5 de abril de 2025 (última atualização disponível), 18.724 brasileiros morreram vítimas da doença, o equivalente a uma morte a cada sete minutos.
Projeções reforçam o alerta: sem intervenções concretas, a carga do AVC deve aumentar 50% nos próximos 25 anos, matando 10 milhões de vidas e gerando um custo estimado em US$ 1,6 trilhão por ano. Diante do cenário, líderes globais, representantes de governos, organizações internacionais e especialistas em saúde se unem em um movimento inédito para enfrentar o problema, tido como uma das maiores ameaças silenciosas à saúde pública mundial.
A mobilização é liderada pela Global Stroke Action Coalition, o primeiro movimento global de advocacy voltado exclusivamente para o AVC, que lança um apelo urgente por ações coordenadas para conter o avanço da doença. A questão foi levada à 78ª Assembleia Mundial de Saúde, realizada em maio, em Genebra, na Suíça, e à Assembleia Geral da ONU, em setembro, em Nova York.
Para a neurologista, pesquisadora brasileira e presidente da Rede Brasil AVC, Sheila Martins, o AVC é prevenível, tratável e recuperável — desde que haja políticas públicas eficazes e sistemas de saúde preparados.
O mundo está, finalmente, priorizando o AVC. Essa união de esforços em torno de uma agenda global é histórica e representa um novo horizonte para milhões de pessoas”, afirma Sheila Martins, que finalizou seu mandado como presidente da Organização Mundial do AVC em novembro de 2024, e agora é uma das coordenadoras desta coalizão global.
A priorização do AVC como parte das estratégias nacionais de saúde, a criação de Planos Nacionais de Ação, investimentos em prevenção, tratamento e reabilitação, inclusão de sobreviventes na formulação de políticas públicas e sistemas de monitoramento robustos estão entre os pontos destacados pelas lideranças.
Brasil: modelo de combate ao AVC e desafios
Política federal que levou à criação de uma rede de hospitais especializados no atendimento ao AVC e à adoção de uma série de protocolos para reduzir óbitos e sequelas destacam o Brasil no cenário mundial.
A partir de 2012, houve também a criação de centros do SUS especializados no atendimento ao AVC, financiados pelo Ministério da Saúde, totalizando atualmente 119. Já a partir de 2023, outra ferramenta importante foi incorporada ao SUS, a partir de um estudo brasileiro: a trombectomia mecânica, que consiste na desobstrução da artéria cerebral por meio de um cateter que leva um dispositivo para remover o coágulo do vaso sanguíneo no cérebro.
Estudos constataram que o procedimento pode aumentar em três vezes as chances de o paciente permanecer independente após o AVC, por diminuição das sequelas. Atualmente, 13 hospitais públicos oferecem o procedimento.
O Brasil deu passos importantes, mas ainda há desafios significativos. As desigualdades regionais estão entre os principais deles. Cerca de 77% dos centros de AVC públicos e privados estão no Sul e no Sudeste. No Norte são muito poucos, com alguns estados sem nenhum”, pontua.
Sheila lembra, ainda, que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha teve um papel importante nas ações de enfrentamento do AVC, quando esteve à frente do Ministério pela primeira vez. “O ministro Padilha já demonstrou sensibilidade à causa. Ele foi o responsável pela criação dos Centros de AVC e implementação do tratamento do AVC no SUS. Agora, com sua volta à pasta, temos a chance de retomar e ampliar essa agenda”, diz.
A expectativa, segundo a médica, é que o Brasil siga se consolidando como liderança no combate ao AVC, com um olhar atento aos próprios gargalos, enquanto o mundo se organiza para transformar uma das maiores causas de morte e incapacidade em um problema de saúde pública controlável.
O mundo está se unindo para enfrentar o AVC de forma estratégica e coordenada — e o Brasil tem muito a contribuir nesse processo. Ao reconhecer seus próprios desafios e compartilhar soluções, o país se coloca como parte ativa dessa transformação global”, conclui.
Com Assessorias