Os consumidores estão cada vez mais conscientes da importância de adotar hábitos preventivos para a manutenção de uma vida saudável. A indústria e o comércio reconhecem essa tendência e, cada vez mais, se aproximam das partes interessadas da sociedade e também de seus funcionários para se adequarem a esta demanda. Este é o retrato trazido pela quinta edição do Health & Wellness Progress Report, produzido em parceria pela Deloitte Global e pelo Consumer Goods Forum (CGF), que acaba de ser divulgado no Brasil, às vésperas do Dia Mundial do Bem-Estar (9 de junho).

Ao todo, 88% das empresas analisadas reformularam seus produtos para torná-los mais saudáveis. Dessas, 68% afirmam ter diminuído o açúcar dos alimentos, 75% reduziram a quantidade de sódio e 50% diminuíram as gorduras trans e saturadas. “Nunca antes se promoveu tamanha mudança de comportamento, começando internamente com seus funcionários e chegando a seus consumidores”, aponta Reynaldo Saad, sócio líder da Deloitte para o atendimento às empresas do setor de Bens de Consumo e Produtos Industriais.

Mais funcionários nos programas de bem-estar

O estudo aponta, por exemplo, que a participação dos funcionários nos programas de saúde e bem-estar das empresas que compõem o CGF aumentou 23% no ano passado em relação ao ano anterior (78% das companhias estão desenvolvendo programas internos para incentivar bons hábitos alimentares e estilo de vida saudável, somando 1,6 milhão de funcionários engajados com o tema em todo o mundo).

Outro dado importante refere-se ao número de parcerias firmadas com escolas no perío do, em âmbito global: foram mais de 527 mil instituições de ensino nas quais as crianças puderam aprender e desenvolver atividades relacionadas a hábitos saudáveis. Referendando o esforço das empresas em atender a uma demanda cada vez mais exigente, o estudo aponta que quase 34 mil produtos foram modificados, de alguma maneira, sob forma de se alinharem à expectativa do consumidor.

Para ele, esse cenário representa uma oportunidade para as empresas ampliarem seus canais e amplificarem conceitos e informações referentes à saúde e ao bem-estar. “A indústria, o comércio e a sociedade podem ajudar a criar comunidades mais saudáveis. Essa colaboração será essencial para um futuro breve, em que teremos de encontrar formas sustentáveis de alimentar um população global crescente”, finaliza o executivo.

Saúde e bem-estar não são mais só  uma tendência

Nos cinco anos desde sua primeira edição, o estudo – que para esta edição ouviu 30 mil pessoas ao redor do mundo – apresentou uma sensível transformação na forma como as empresas se envolvem cada vez mais no empoderamento não somente de seus funcionários e consumidores, mas também com stakeholders e nas localidades em que estão inseridas.

Existe uma melhoria concreta na forma como as lideranças têm trabalhado essa temática. Saúde e bem-estar não são mais apenas uma tendência. Trata-se uma preocupação real e extremamente importante para as empresas de bens de consumo”, enfatiza

Segundo ele, com o avanço da medicina e rapidez na detecção de doenças como diabetes, hipertensão, obesidade, além das alergias e intolerâncias alimentares, as pessoas têm ficado mais atentas e preocupadas ao que consomem. “Assim, as empresas precisam se adaptar e fazer produtos que atendam às demandas desse novo consumidor”, acrescenta o executivo.

O estudo completo Health & Wellness Progress Report pode ser acessado neste link.

Fonte: Deloitte Global, com Redação

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