As altas temperaturas previstas para o verão, além do período de férias escolares e da grande circulação de turistas no Rio de Janeiro, levaram a Secretaria Municipal de Saúde a reforcar o alerta para vacinação contra a febre amarela.
A Prefeitura do Rio está convocando os cariocas que ainda não se vacinaram a comparecerem a uma das 232 unidades da rede de Atenção Primária (clínicas da família e centros municipais de Saúde) para se protegerem contra a doença.
Somente neste ano, 1,5 milhão de doses da vacina foram aplicadas na cidade do Rio. Somando-se à população imunizada nos anos anteriores, já são 4,6 milhão de pessoas protegidas contra a doença, o que dá uma cobertura de 86% da população alvo da vacina – pessoas de nove meses a 59 anos de idade. A vacina oferecida nas unidades de saúde é a dose integral.
Idosos também podem ser vacinados
Seguindo a orientação do Ministério da Saúde, a SMS também ampliou o público-alvo da vacinação contra a febre amarela. O grupo passa a ser formado também pelas pessoas com 60 anos ou mais, além dos que já faziam parte que são as crianças a partir dos 9 meses e adultos com até 59 anos.
A vacina da febre amarela é feita com vírus vivo e tem contraindicações importantes para bebês até oito meses e pessoas que tenham quadro de imunodeficiência por doença ou tratamento. Também há restrições para as pessoas com alergia grave ao ovo.
Os órgãos de saúde pública recomendam que a imunização por vacinas seja realizada ao longo do ano, de forma ininterrupta, para evitar superlotação nas unidades de saúde em épocas de surtos.
A Prefeitura de São Paulo divulgou, em novembro, que a cobertura vacinal no município ainda não chegou a 60%. No entanto, a dose da vacina continua disponível em todos os postos de saúde da cidade.
Nem todos podem ser imunizados
Segundo o infectologista Alexandre Mendes, embora a vacina contra a febre amarela seja efetiva em relação à proteção, nem todos podem ser vacinados. É o caso das crianças abaixo de seis meses, pessoas com reação a vacina em dose anteriores ou anafilaxia à vacina ou componentes da vacina (como ovo de galinha, gelatina bovina ou outros).
Também devem evitar a vacina pessoas com história prévia de doenças do timo, quem tenha sido submetidos a transplantes de órgãos, pessoas com HIV e com baixa imunidade, ou com imunossupressão devido a doenças onco-hematológicas ou secundário a tratamentos com quimioterápicos, corticoides e imunossupressores.
Da Redação, com Assessorias