Estamos no mês da campanha Novembro Azul no Brasil e na semana dedicada ao Dia Mundial do Combate ao Câncer de Próstata (17 de novembro).  A campanha destaca não apenas a doença, mas a importância dos cuidados com a saúde masculina. Uma das preocupações envolve também o câncer de pênis que, em alguns casos, envolve a amputação do membro masculino. Os principais fatores de risco são higiene íntima inadequada e infecção por HIV. No Brasil, o câncer de pênis representa 2% de todos os tipos de câncer que atingem os homens, sendo mais frequente nas regiões Norte e Nordeste.

“A falta de informação, a dificuldade em ter atendimento médico e muitas vezes a vergonha fazem com que os homens cheguem ao sistema de saúde com a doença em um estado avançado, muitas vezes levando à amputação do pênis, o que gera um trauma emocional imenso no indivíduo”, pontua Marlene Oliveira, a presidente do LAL (Instituto Lado a Lado pela Vida), criador da campanha Novembro Azul.
Segundo o médico Stenio Zequi, head do Centro de Referência de Tumores Urológicos do A.C. Camargo Cancer Center, o câncer de pênis é evitável na maioria das vezes, já que suas principais causas são a falta de higiene e a fimose, além do tabagismo e do sexo sem proteção.
“Essa doença já poderia estar em boa parte erradicada no Brasil. Por isso, esse tipo de evento é fundamental para levantar uma importante discussão sobre as políticas de saúde pública relacionadas à saúde masculina”, diz o médico, lembrando ainda que “após o tratamento, os pacientes podem desenvolver sequelas físicas e psíquicas que podem interferir em suas atividades profissionais, sociais e de lazer”, afirma.
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