Anualmente, cresce o número de mulheres que, por necessidade ou desejo de independência financeira, acumulam funções. Trabalhar, estudar, cuidar dos filhos, gerenciar a casa e se exercitar são alguns dos afazeres de sua rotina. Enfrentar essa maratona após o início da menopausa pode ser mais difícil. Para ajudar nesse processo, Isabela Pimentel, diretora científica do Departamento de Nutrição da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), orienta a população feminina sobre procedimentos eficazes e simples de serem adotados.

De acordo com o levantamento da Divisão Clínica Ginecológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), a maioria das mulheres apresenta sintomas relacionados ao desequilíbrio hormonal após os 48 anos. “Quando o climatério aproxima-se, inicia-se um período de transição entre a fase reprodutiva e não reprodutiva, caracterizado pela redução dos hormônios femininos”, explica a especialista da Socesp.

E enfatiza: “Surgem, então, sintomas desagradáveis, em maior ou menor grau e variáveis entre as pessoas, como calores, suor noturno, secura vaginal, infecção urinária, alterações de humor e queda de cabelo. Após a interrupção do ciclo menstrual (menopausa), o organismo fica mais vulnerável à osteoporose e a outros problemas, como obesidade, diabetes, perda da massa muscular e doenças cardiovasculares”.

Um dos sintomas mais conhecidos, como o fogacho, por exemplo, é uma sensação subjetiva de calor associada aos sinais de vasodilatação cutânea e queda subsequente da temperatura corporal. Sudoreses diurnas e noturnas, rubor, cansaço, palpitações, ansiedade, irritabilidade e, até mesmo, transtorno do pânico podem acompanhar esse transtorno.

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