Nesse Dia da Gestante (15 de agosto), refletimos sobre as muitas necessidades das mães – de primeira viagem ou não – nessa fase interessante da vida. E se gerar um filho é mágico, o parto é o ápice de todo esse processo. Famílias se preparam para a chegada desse novo membro e sonham com o momento em que o verão pela primeira vez e o terão em seus braços. Porém, alguns bebês são mais apressados que outros e acabam nascendo antes de chegarem à sala de parto.

Foi assim que Catarina escolheu estrear nesse mundão: na recepção do hospital. A mãe, Marjorie Moura, de 35 anos, casada com Marcos Vinícius, viu sua vida mudar no dia 6 de agosto, às 23h52. E tudo devidamente registrado pelas câmeras da amiga

“Eu e meu marido sempre quisemos um parto normal e humanizado. Isso norteou várias das nossas decisões durante a gestação. A própria escolha do Hospital Maternidade Casa Egas Moniz foi feita levando isso em conta, pois eles têm duas salas de parto. E uma das nossas melhores escolhas foi o acompanhamento pré-natal pela equipe de parto Sifrá Parteria”, conta Marjorie Moura, mãe da pequena Catarina.

Ela conta que o processo do parto iniciou ainda em casa. “Logo que entrei em trabalho de parto, duas enfermeiras obstetras da equipe foram para nossa casa, onde ficamos uma parte significativa do tempo. Nossa ideia era ir para o hospital numa fase um pouco mais avançada. Mas calhou que, durante a transferência, a evolução foi mais rápida do que o esperado e acabamos não conseguindo ir para a sala de parto, como era nosso objetivo inicial”.

“A sensação de ser mãe é única. Foi maravilhoso o momento de chegada de nossa filha. Claro que, de certa forma, foi diferente do que imaginei. Mas quando vejo tudo o que aconteceu, a chegada dela em meus braços, sinto que tudo transcorreu como a vontade de Deus determinou”.

Marjorie no momento do parto, fotografado por Beatriz Marques

Ao seu lado, registrando cada detalhe, estava a fotógrafa Beatriz Marques, que não só fotografou, mas ajudou cedendo o próprio casaco à Catarina.

“Antes de sair de casa a Maju já estava sentindo vontade de fazer força e no decorrer do trajeto de 28 minutos foi intensificando até começar a coroar no carro, mas sua estreia foi na recepção mesmo da maternidade, todos parados para assistir ao espetáculo da vida”, relata a fotógrafa.

Ela diz que se sente privilegiada em fazer parte desse momento:

“Inacreditável! Foi uma mistura de sentimentos, ver uma mulher tão delicada e forte se tornando mãe. Agradeço sempre a Deus por me permitir acompanhar tantas famílias com o propósito de guardar esse momento de transformação e sublime para todo o sempre. Catarina veio em um parto sereno e direto para o colo de quem tanto sonhou e buscou por aquilo”.

Marjorie contou com sua equipe particular e a equipe do hospital para que tudo acontecesse como sonhado. “A equipe do hospital sempre foi muito solícita e acolhedora”.

Um dos fatos mais positivos, ressaltados pela nova mamãe, foi a possibilidade de ser acompanhada pela enfermeira obstetra durante todos os procedimentos relativos ao parto que acabara de acontecer.

“Por ser uma profissional de nossa confiança, isso foi muito bom para nos manter calmos. E a possibilidade de ela executar seu trabalho, em coordenação com a equipe do hospital, contribuiu muito para que, em nossa visão, tudo tenha ocorrido da maneira que havíamos pensado para este momento. Por isso, agradecemos muito ao hospital e à sua equipe por nos proporcionar isso”, finaliza Marjorie.

Maternidade humanizada

Com um olhar atendo às necessidades das diversas famílias, e entendendo o seu papel como maternidade humanizada, o Hospital e Maternidade Casa Egas Moniz firmou parceria com a Octo Brasil de forma voluntária.

“O projeto leva o bebê ao útero materno, gerando segurança, tranquilidade, conforto, calma. Os tentáculos simulam o cordão umbilical, tudo isso diminui o estresse e a inflamação, com isso acelera o ganho de peso, amadurecimento do sistema nervoso central e do pulmão, diminui o número de sequelas futuras”, explica Fedele Agusto D’Alessandro, diretor médico da unidade.

Ele reforça a sensibilidade que pais enfrentam quando recebem a notícia de que o filho recém-nascido precisará ficar em uma UTI. “Por ser um processo doloroso, trabalhamos incansavelmente na humanização e acolhimento com foco e ação central no tratamento do bebê, estendendo ao pai, mãe e demais familiares, gerando amor, segurança e confiança”.

Uma das responsáveis pela parceria da maternidade com a Octo Brasil foi a enfermeira Danielle Lourenço Tamandaré, que mostra grande orgulho do projeto:

“Eu fiquei encantada com o maravilhoso trabalho voluntário realizado pelas artesãs, que confeccionam os polvinhos de crochê. Os tentáculos, por exemplo, previnem que os pequenos puxem os fios, sondas e dispositivos, além de trazer para os pais uma forma acolhedora e tentar amenizar as angústias no período de internação”, relata Danielle.

Sensibilidade, acolhimento e cuidado

A enfermeira Danielle detalha a abordagem feita por toda a equipe da maternidade para acolher mãe e bebê. “Respeitamos o tempo da mãe e vamos, aos poucos, a encorajando e inserindo-a no cuidado ao seu filho através do “toque profundo”, “método canguru”, ensinamos eles a trocarem as fraldas e realizar a higiene.

No pré-alta ensinamos a dar o banho humanizado, “colostroterapia” para os prematuros que ainda não estão sugando, “translactação” para incentivar a mãe a amamentar, ofurô que proporciona um relaxamento muscular dentro d’agua, além de ensinar a ordenhar a o leite materno a beira leito para ser ofertado ao bebê demonstrando que toda gotinha é fundamental e vital para o bom desenvolvimento do seu filho”.

Fonte: Hospital Maternidade Casa Egas Moniz

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