Deborah Secco teve problemas para amamentar a pequena Maria Flor por causa do silicone (Instagram @dedesecco/Instagram)
Há um ano o Blog Vida & Ação destacava o caso da atriz Deborah Secco, que se queixava de não poder amamentar a filha, Maria Flor, por conta da prótese de silicone (veja aqui). Casos como esse reforçam as dúvidas sobre implantes e reduções mamárias na maternidade. Na Semana Mundial do Aleitamento Materno, que termina nesta segunda-feira (7), voltamos a destacar o tema. Afinal, após o implante de silicone, é possível e de forma saudável amamentar o bebê?
De acordo com o cirurgião plástico José Neder Netto, é possível sim amamentar o bebê. Perito e Membro da SBCP – Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, ele explica que existem duas formas para colocar o silicone; sendo submuscular ou subglandular, sem interferir nas glândulas mamárias. O cirurgião ainda explica que não há relação prejudicial entre prótese de silicone e amamentação desde que sejam respeitados fatores como o tamanho da prótese, local da incisão entre outros e para que tal procedimento seja satisfatório para todos.
“Todos os procedimentos cirúrgicos, devem ser realizados por uma boa qualificada equipe médica, preferencialmente membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), além disso, o paciente deve estar ciente e atento a cada etapa que envolve o procedimento cirúrgico, ele deve também informar ao médico tudo aquilo que for necessário, para o sucesso da operação”, destaca o especialista.
De acordo com o cirurgião plástico Josinaldo Martins, “a redução pode, sim, atrapalhar. Já o implante de silicone não”, explica. Nesse sentido, a sugestão para quem pretende diminuir o tamanho dos seios é avaliar se deseja ou não ter filhos e, em caso de resposta afirmativa, aguardar até depois da gestação. “Essa indicação só não vale quando o volume das mamas acarreta problemas de saúde, como desvio na coluna, postura viciada, dores prolongadas”, complementa.Já no caso dos implantes de silicone, Martins esclarece que, quando colocada corretamente, a prótese fica atrás da glândula mamária ou do músculo peitoral. Dessa forma, não impede ou prejudica a amamentação e, ainda, não dificulta a detecção do câncer de mama, como muitas pessoas podem imaginar.
Ele ressalta, inclusive, que a recomendação da mamografia para mulheres que optaram pela mamoplastia de aumento também é anual a partir dos 40 anos de idade. No entanto, o exame precisa ser feito com mais atenção, realizando algumas manobras na prótese e, quando necessário, completado por ultrassom ou ressonância magnética.
Outra dúvida frequente entre as mulheres é em relação a mudanças nos seios após a gravidez. Ao contrário do que se pensa, a prótese de silicone permanece intacta mesmo depois da amamentação, porém, as mamas podem murchar e ter sobra de pele. Nesses casos, um ajuste pode ser necessário, trocando ou não a prótese por outra maior.
Plantei uma árvore, escrevi um livro, gerei uma filha. Mãe de jovem, de pets e de plantas. Jornalista reinventante e equilibrista de pratinhos. Simplificando a vida, só vivendo. Carioca da 'clara', amo praia, roda de samba e torço pelo Vasco. Editora-chefe do @vidaeacao e diretora da @taocomunicacao. Fale comigo: rosayne@vidaeacao.com.br
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